Motivação
Foi duro, o dia! Acordar às oito menos um quarto tem que se lhe diga!
Às oito e meia da manhã, um senhor do seu metro e noventa, óculos, barba, com os seus 45 anos, livenciado em Psicologia pela U.M., falava-nos de motivações!
Apesar de apenas o meu corpo estar acordado, pois o meu CPU (vulgo Sistema Nervoso Central, SNC, cérebro, cachamola) ainda estava em repouso, ouvi, ou penso ter ouvido, qualquer coisa acerca de nós agirmos por motivação e de a motivação que nos levou a ir à escola ser mais forte que a que nos impelia a continuar na nossa batalha reconciliatória com o sono.
No preciso instante em que ouvi palavras a que atribuí este significado, arrependi-me de me ter levantado, neste fatídico dia de 19 de Abril de 2004.
Os meus belos olhos castanhos, no momento do arrependimento, fecharam-se. As ramelas, mais espessas que habitualmente, grudaram-nos, trabalho mais perfeito que o de uma super cola topo de gama, testada e aprovada pelas mais importantes entidades de controlo de qualidade. A cabeça tombou.
Entretanto, salvação ou maldição, o meu CPU alertou-me para o facto de estar prestes a adormecer em frente, bem em frente, em frentinha ao professor, pelo que fui obrigado a activar os mecanismos de emergência, mobilizar as parcas energias que possuía para levantar as pálpebras e a cabeça. e conseguir assim acompanhar as aulas.
Foi duro, o dia! E amanhã às sete horas da matina (ou madrugada!) vou de abalada para Coimbra, em visita ao Jardim Botânico, Museu Botânico e Museu de Anatomia Patológica... Felizmente, ao que dizem, dá para dormir no autocarro!
Pintelho
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Foi duro, o dia! Acordar às oito menos um quarto tem que se lhe diga!
Às oito e meia da manhã, um senhor do seu metro e noventa, óculos, barba, com os seus 45 anos, livenciado em Psicologia pela U.M., falava-nos de motivações!
Apesar de apenas o meu corpo estar acordado, pois o meu CPU (vulgo Sistema Nervoso Central, SNC, cérebro, cachamola) ainda estava em repouso, ouvi, ou penso ter ouvido, qualquer coisa acerca de nós agirmos por motivação e de a motivação que nos levou a ir à escola ser mais forte que a que nos impelia a continuar na nossa batalha reconciliatória com o sono.
No preciso instante em que ouvi palavras a que atribuí este significado, arrependi-me de me ter levantado, neste fatídico dia de 19 de Abril de 2004.
Os meus belos olhos castanhos, no momento do arrependimento, fecharam-se. As ramelas, mais espessas que habitualmente, grudaram-nos, trabalho mais perfeito que o de uma super cola topo de gama, testada e aprovada pelas mais importantes entidades de controlo de qualidade. A cabeça tombou.
Entretanto, salvação ou maldição, o meu CPU alertou-me para o facto de estar prestes a adormecer em frente, bem em frente, em frentinha ao professor, pelo que fui obrigado a activar os mecanismos de emergência, mobilizar as parcas energias que possuía para levantar as pálpebras e a cabeça. e conseguir assim acompanhar as aulas.
Foi duro, o dia! E amanhã às sete horas da matina (ou madrugada!) vou de abalada para Coimbra, em visita ao Jardim Botânico, Museu Botânico e Museu de Anatomia Patológica... Felizmente, ao que dizem, dá para dormir no autocarro!
Pintelho
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