Resposta ao meu caro colega de blog, o Caramelo. Preparem-se, vai haver sangue!
Caramelo. Como um dos quatro estudantes portugueses que gosta de matemática, eu devia estar do teu lado. Mas não! Sabes que a violência vende, e, como eu até sou bom em Filosofias, vou contra-argumentar e ganhar umas visitas ao blog! Let's get ready to rumble!
Olho à minha volta. Tudo o que vejo é aquilo que é, sem números. Eu pelo menos não vejo as equações lá no meio! O material do rato do meu computador existe. Não tem equações. Está lá e ponto final (uma visão realista das coisas). As cores do écrã são resultado de diferentes energias transmitidas aos átomos que estão dentro do mesmo, e, apesar de o homem precisar da matemática para as calcular, a Natureza não sabe nada de matemática e nela podes encontrar todas as cores do écrã. Basta procurar o átomo e a energia correcta! O meu traseiro faz força sobre a cadeira porque, nota, eu tenho uma certa massa que a Terra atrai (e que também atrai a Terra com a mesma intensidade, pares acção-reacção), devido à gravidade que, mais uma vez, apesar de poder ser traduzida (é só esta a palavra, traduzida) por uma equação matemática, existe independentemente dela. É um fenómeno natural, que sempre existiu, mesmo antes de Newton ter apanhado com a maçã na cabeça! E sim, a matemática pode ser anterior a Newton, mas não o é relativamente à gravidade. A cadeira é um obstáculo entre mim e a Terra. Daí que eu faça força na cadeira. Porque a Terra chama por mim... Quanto às brincadeiras com a matemática, são do domínio da Física. E, além disso, para que me serve saber com a matemática a dita força que preciso de fazer no monitor para matar o Bush? Eu não a possuo... E mesmo que possuisse, o gajo move-se e tinhamos que entrar com novas equações e propulsores no monitor, qual míssil cirúrgico... É Física, mais uma vez.
É óbvio que a Matemática é a base de todas as ciências naturais, mas nota, as ciências são criações artificiais do homem. Por exemplo, um cabo de sustentação da Ponte Eifel partiu porque o material não aguentou. Cedeu. As ligações intermoleculares quebraram-se. As leis da Física, que envolvem a matemática, só servem para auxiliar o homem a perceber o porquê. A Natureza tem excelentes pontes, e nem sequer pensou na Intensidade das forças que sobre ela iam actuar. Nem as moléculas mais instáveis que existem foram pensadas pela Natureza para criar bombas. Existem porque se deram as reacções certas. Por acaso. E a matemática não conta com o acaso. A estatística não existe. É só uma forma de Organização e sistematização de dados, que entra mais pelo domínio da Filosofia que propriamente da matemática.
És apologista das ditaduras? Eu não! Prefiro que seja possível opinar (adoro esta palavra) a ter verdades absolutas! Como seria o mundo se tudo fosse verdade absoluta... E o sonho?? Para quem ficava? Meu amigo. Se eu te disser que criei um sistema de contagem e que 2+2=5, tu não possuis argumentos. Criei um novo sistema. Tudo bem que no meu sistema essa é a verdade absoluta, mas estamos então na anarquia. Cada um faz o que lhe apetece. É isso. A matemática não passa de um sistema anarquista conjugado com o mais rígido dos regimes. Pensa nisso... Na minha psicologia, há, de facto, maneiras de confirmar certas coisas. Quanto às que não há, pensamos: "Se até hoje todos reagiram assim, este indivíduo há-de continuar a reagir!". E não precisamos dessa inútil matemática!
A única vantagem real da matemática, e que, mesmo essa, é estudada pela Psicologia como um factor entre milhentos outros (olha a insignificância!), é a estimulação do nosso raciocínio.
Quanto aos hotéis, a nossa Ministra das Finanças nada percebe de matemática (e está matematicamente provado) e, no entanto, passa a vida com viagens pagas um pouco por todo o lado e em hotéis de luxo.
Quanto às Pintelhas, a mim, as que me aparecem vêm carentes... Com problemas... E eu, enfim, lá terei que lhes fazer subir o astral... Chatice!
Pintelho
P.S. Sou o maior aldrabão que conheço. Argumentar contra algumas das minhas convicções. No entanto, quase me convenci a mim mesmo... Lembra-me de uma vez que tive de argumentar em Filosofia a favor das touradas... Ainda hoje sou contra!
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Caramelo. Como um dos quatro estudantes portugueses que gosta de matemática, eu devia estar do teu lado. Mas não! Sabes que a violência vende, e, como eu até sou bom em Filosofias, vou contra-argumentar e ganhar umas visitas ao blog! Let's get ready to rumble!
Olho à minha volta. Tudo o que vejo é aquilo que é, sem números. Eu pelo menos não vejo as equações lá no meio! O material do rato do meu computador existe. Não tem equações. Está lá e ponto final (uma visão realista das coisas). As cores do écrã são resultado de diferentes energias transmitidas aos átomos que estão dentro do mesmo, e, apesar de o homem precisar da matemática para as calcular, a Natureza não sabe nada de matemática e nela podes encontrar todas as cores do écrã. Basta procurar o átomo e a energia correcta! O meu traseiro faz força sobre a cadeira porque, nota, eu tenho uma certa massa que a Terra atrai (e que também atrai a Terra com a mesma intensidade, pares acção-reacção), devido à gravidade que, mais uma vez, apesar de poder ser traduzida (é só esta a palavra, traduzida) por uma equação matemática, existe independentemente dela. É um fenómeno natural, que sempre existiu, mesmo antes de Newton ter apanhado com a maçã na cabeça! E sim, a matemática pode ser anterior a Newton, mas não o é relativamente à gravidade. A cadeira é um obstáculo entre mim e a Terra. Daí que eu faça força na cadeira. Porque a Terra chama por mim... Quanto às brincadeiras com a matemática, são do domínio da Física. E, além disso, para que me serve saber com a matemática a dita força que preciso de fazer no monitor para matar o Bush? Eu não a possuo... E mesmo que possuisse, o gajo move-se e tinhamos que entrar com novas equações e propulsores no monitor, qual míssil cirúrgico... É Física, mais uma vez.
É óbvio que a Matemática é a base de todas as ciências naturais, mas nota, as ciências são criações artificiais do homem. Por exemplo, um cabo de sustentação da Ponte Eifel partiu porque o material não aguentou. Cedeu. As ligações intermoleculares quebraram-se. As leis da Física, que envolvem a matemática, só servem para auxiliar o homem a perceber o porquê. A Natureza tem excelentes pontes, e nem sequer pensou na Intensidade das forças que sobre ela iam actuar. Nem as moléculas mais instáveis que existem foram pensadas pela Natureza para criar bombas. Existem porque se deram as reacções certas. Por acaso. E a matemática não conta com o acaso. A estatística não existe. É só uma forma de Organização e sistematização de dados, que entra mais pelo domínio da Filosofia que propriamente da matemática.
És apologista das ditaduras? Eu não! Prefiro que seja possível opinar (adoro esta palavra) a ter verdades absolutas! Como seria o mundo se tudo fosse verdade absoluta... E o sonho?? Para quem ficava? Meu amigo. Se eu te disser que criei um sistema de contagem e que 2+2=5, tu não possuis argumentos. Criei um novo sistema. Tudo bem que no meu sistema essa é a verdade absoluta, mas estamos então na anarquia. Cada um faz o que lhe apetece. É isso. A matemática não passa de um sistema anarquista conjugado com o mais rígido dos regimes. Pensa nisso... Na minha psicologia, há, de facto, maneiras de confirmar certas coisas. Quanto às que não há, pensamos: "Se até hoje todos reagiram assim, este indivíduo há-de continuar a reagir!". E não precisamos dessa inútil matemática!
A única vantagem real da matemática, e que, mesmo essa, é estudada pela Psicologia como um factor entre milhentos outros (olha a insignificância!), é a estimulação do nosso raciocínio.
Quanto aos hotéis, a nossa Ministra das Finanças nada percebe de matemática (e está matematicamente provado) e, no entanto, passa a vida com viagens pagas um pouco por todo o lado e em hotéis de luxo.
Quanto às Pintelhas, a mim, as que me aparecem vêm carentes... Com problemas... E eu, enfim, lá terei que lhes fazer subir o astral... Chatice!
Pintelho
P.S. Sou o maior aldrabão que conheço. Argumentar contra algumas das minhas convicções. No entanto, quase me convenci a mim mesmo... Lembra-me de uma vez que tive de argumentar em Filosofia a favor das touradas... Ainda hoje sou contra!
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