O objectivo do Carnaval
Diz-se que o Carnaval é uma festa que mistura o religioso com o pagão e o sagrado com o profano. Tudo bem. Comem-se carnes pesadas, associadas a esse horroroso pecado que é a gula, mas come-se porque se seguem supostamente quarenta dias sem carne. Por outro lado, as máscaras têm origem no paganismo, e são essas mesmas máscaras que hoje me interessam.
Com as máscaras de Carnaval, independentemente da sua origem, as pessoas escondem a sua identidade. Dessa forma, livres das expectativas sociais e de toda a influência da sociedade, as pessoas tendem a libertar-se, deixando os mecanismos de defesa do ego a descansar em casa, afluindo ao consciente os reprimidos desejos do id.
Assim, durante estes dias festivos, sem se darem conta, as pessoas deixam os seus desejos mais profundos, reprimidos, vir ao de cima, manifestando-se concretamente nas brincadeiras que cada um faz.
Analisando os diversos tipos de máscaras mais famosas, obtemos que:
Um travesti está a manifestar a sua rotice e a sua paneleirice (passe a reduncância) de uma forma directa. Simplesmente, o/a dito/a roto/a gostavam de pertencer ao sexo oposto para atraír os mais belos exemplares do seu mesmo género.
Segundo a minha própria teoria, tenho de me percaver. Parece que alguns amigos meus se travestiram...
Uma mulher que se vista de puta é, à partida, uma fodilhona frustrada ou reprimida.
Na verdade, os seus desejos mais profundos são os de passar a vida na cama, com vários homens, e assim ser uma maluca das grandes. Infelizmente para a maluca, a nossa sociedade não a veria com bons olhos, não andásse ela mascarada todo o ano de gaja normal.
O cow boy, esse mito do estado americano do Texas, esse senhor que anda a domar vacas toda a vida. O desejo reprimido dos que se fantasiam de cow boy é mesom esse. Andar com as vacas toda a vida. Eles querem ser chulos, em suma...
Muitos outros disfarces de Carnaval poderiam ser analisados pelo psicopintelhanalista, mas o post tornar-se-ia cansativo, e eu lembro-me que os comentários existem para alguma coisa. Analisem segundo o ponto de vista pintelhiano outros disfarces e participem na interactividade... Sem vergonhas, porque é Carnaval, ninguém leva a mal!
Pintelho
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Diz-se que o Carnaval é uma festa que mistura o religioso com o pagão e o sagrado com o profano. Tudo bem. Comem-se carnes pesadas, associadas a esse horroroso pecado que é a gula, mas come-se porque se seguem supostamente quarenta dias sem carne. Por outro lado, as máscaras têm origem no paganismo, e são essas mesmas máscaras que hoje me interessam.
Com as máscaras de Carnaval, independentemente da sua origem, as pessoas escondem a sua identidade. Dessa forma, livres das expectativas sociais e de toda a influência da sociedade, as pessoas tendem a libertar-se, deixando os mecanismos de defesa do ego a descansar em casa, afluindo ao consciente os reprimidos desejos do id.
Assim, durante estes dias festivos, sem se darem conta, as pessoas deixam os seus desejos mais profundos, reprimidos, vir ao de cima, manifestando-se concretamente nas brincadeiras que cada um faz.
Analisando os diversos tipos de máscaras mais famosas, obtemos que:
Um travesti está a manifestar a sua rotice e a sua paneleirice (passe a reduncância) de uma forma directa. Simplesmente, o/a dito/a roto/a gostavam de pertencer ao sexo oposto para atraír os mais belos exemplares do seu mesmo género.
Segundo a minha própria teoria, tenho de me percaver. Parece que alguns amigos meus se travestiram...
Uma mulher que se vista de puta é, à partida, uma fodilhona frustrada ou reprimida.
Na verdade, os seus desejos mais profundos são os de passar a vida na cama, com vários homens, e assim ser uma maluca das grandes. Infelizmente para a maluca, a nossa sociedade não a veria com bons olhos, não andásse ela mascarada todo o ano de gaja normal.
O cow boy, esse mito do estado americano do Texas, esse senhor que anda a domar vacas toda a vida. O desejo reprimido dos que se fantasiam de cow boy é mesom esse. Andar com as vacas toda a vida. Eles querem ser chulos, em suma...
Muitos outros disfarces de Carnaval poderiam ser analisados pelo psicopintelhanalista, mas o post tornar-se-ia cansativo, e eu lembro-me que os comentários existem para alguma coisa. Analisem segundo o ponto de vista pintelhiano outros disfarces e participem na interactividade... Sem vergonhas, porque é Carnaval, ninguém leva a mal!
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