Um blog de todos nós. Afinal, pintelhos todos temos... Uns mais, outros menos...

quinta-feira, março 04, 2004

Ciúme, esse belo lugar-comum feminino, Parte II

No episódio anterior constatámos as situações em que o homem, mesmo passivamente, provoca os ciúmes na sua mulher (na legítima).
Na situação referente ao futebol, é também possível que o homem cause ciúmes durante a prática, mas isso porque, além de não dedicar o seu tempo à mulher (sim, porque para elas, eles só têm que trabalhar e estar com elas), está também a contactar fisicamente com outros homens, como com as mulheres, que assistem na bancada, e podem também estar a espreitar para as "minhas ricas pernocas" (as mulheres e o seu sentimento de possessão).

A primeira situação em que um homem tem que se mexer para causar ciúmes na mulher é a lavagem do carro.
É óbvio que um homem que se preze venera o seu automóvel, quer seja uma lata velha (há-de valer muito, num museu, amor...), quer um modelo topo de gama (para poderes exibir os teus belos cabelos ao Sol no nosso descapotável, ele tem que estar limpo, ou não?).
Acontece então que a mulher observa o companheiro a esfregar no capot, a esfregar aqui, a roçar ali, a atirar a mangueira para lá, a despejar espuma para cá, e passa-se. Completamente. A crise de ciumeira aguda é tal que ela se esquece da sua suposta fragilidade e inocência e diz coisas românticas, como "Caralho amor, já chega... O carro já está a brilhar e eu aqui a ganhar teias de aranha. Queres fazer o favor de esfregar aqui?".
Situações semelhantes podem acontecer se ela vos apanhar a tocar no vosso instrumento... musical, claro! Caramelo, nunca te aconteceu?

Findas as situações de ciúme em que o homem não precisa de contactar com outro exemplar do género oposto, há também as situações mais perigosas em que esse contacto é efectivo, ainda que seja um simples "olá". Estas situações que se seguem são, contudo, apenas aconselháveis de praticar por homens corajosos que gostem de enfrentar o perigo. Elas quando entram em crises de ciumeira conseguem ser mesmo ferozes...

A situação base a explorar pelos mais atrevidos é, ao passar por uma amiga (desconhecida da vossa companheira), dizer um simples "olá!". A reação da vossa companheira será variável, mas nunca menos vigorosa que a reacção que obtiveram ao lavar o carro. A variação da reação deve-se a dois factores básicos. Há, então, que escolher se se quer começar em alta ou em baixa. A vossa companheira será tanto mais feroz quanto o decote e a saliência peitoral que a vossa amiga ostentar, bem como a delicadeza e o tom carinhoso presente no vosso "olá". Cabe a vocês escolher qual a reacção que querem testar, e partir para um passeio acompanhados pela vossa companheira ciumenta (não precisam de pensar qual delas levar, basta que seja uma mulher. Satisfeita esta condição ela será, invariavelmente, ciumenta)!

Agora deixo-vos com a Segunda Parte terminada, para que, entre esta e a terceira e última parte deste artigo, tenham tempo para praticar esta dica.

Pintelho

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