Um blog de todos nós. Afinal, pintelhos todos temos... Uns mais, outros menos...

sexta-feira, fevereiro 25, 2005

Guardanapos

Foi hoje à tarde.
Ao lanche, mais concretamente.
Num café cá da minha terrinha.
Numa mesa à beira da montra, na perfeita companhia da Pintelha.
E este não é um post romântico.
Lanchei.
Uma torrada e um leite com chocolate.
E foi então que os vi. Quando mais necessitei deles.
Os guardanapos de papel. Enfiados naqueles paralelipípedos com publicidade a refrigerantes, publicidade que só mesmo quem não tem mais nada que fazer consegue ler. É o meu caso.
Vi, portanto, os guardanapos.
Esses mesmo.
Peguei num, após ter acabado de lanchar. Para limpar os lábios. Afinal de contas, o dia ainda era uma criança. E havia muitas outras funções que os lábios ainda teriam de cumprir. Sempre terão.
Peguei no guardanapo e vi a perfeita da estupidez. Podia-se ler, escrito na superfície celulósica da coisa: "Bom apetite".
Ora... É impressão minha, ou os guardanapos são para limpar a boca, e a boca só se limpa após se sujar o que, consequentemente, significa após comer? Bom apetite, após comer?
Das duas, uma. Ou os fabricantes dos fabulosos guardanapos são aneuronados e, consequentemente, seres não-pensantes, ou então adivinharam o meu programa para o resto da tarde e noite.
Para o primeiro caso, respondo: Não há emenda. Retirem a porcaria da frase dos guardanapos.
Para o segundo caso, gostaria de saber como conseguem eles prever o programa planeado pelos clientes. E a frase? Altera-se de acordo com o programa de quem pega no guardanapo? Qual a magia?

Ele há coisas...

Pintelho

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