Ciência
Correm rumores que Portugal não apoia a ciência, que prefere exportar cientistas sem os acolher de volta.
Correm rumores que não há condições para se fazer ciência, para se experimentar em Portugal.
Todos os rumores são, se não verdadeiros, pelo menos, muito bem fundamentados.
Não são poucos os cientistas portugueses que vão e ficam. Escassos são os que voltam, por vontade própria, e criam as estruturas para que possam por cá fazer ciência. Mas esses são os que querem mudar as coisas. Que não estão nada bem.
Não se apoia a ciência. Pelo contrário. É vista como uma parente pobre da sociedade, uma parente que apenas serve para gastar dinheiro (o estado não conhece a expressão investir em conhecimento).
Ontém, numa aula, um Professor dizia-nos que queria sonhar que Portugal um dia pudesse ser o centro da Ciência mundial. Como o foi a Itália, a Inglaterra, a Alemanha, e o são actualmente os Estados Unidos.
Eu deixo-o sonhar. Afinal, não tem sido ele a dar o exemplo e a lutar pelo sonho?
Seria interessante não ter que publicar artigos em revistas norte-americanas, não ter que importar as revistas, ter os laboratórios nas nossas Universidades, ter meios, ter pessoas. Fazer o conhecimento, em vez de o ler.
Então, dados tantos factos, porque raio não se apoiam desde pequenos aqueles que amam a ciência, que a vêem na brincadeira como séria, que sabem da sua importância. Física, Química, Psicologia, Matemática, Astronomia... Não serão as ciências importantes?
Não serão de reforçar comportamentos destes, comportamentos de apoio à ciência, em português, em idades tenras? Não será conveniente apostar ao nível do Ensino Básico e Secundário, na promoção da Ciência frente aos que a apreciam? E no Superior, onde se formam profissionais? Por que não formar académicos, investigadores, em vez de insistir num ensino livresco, como já lhe ouvi chamar várias vezes? De profissionais em áreas aplicadas está o Fundo de Desemprego cheio. E não seria melhor se o conhecimento que hoje se aplica fosse amanhã antiquado, inadequado, rudimentar, e se aplicasse conhecimento mais eficaz, em português? É nos livros que se adquire conhecimento para a Humanidade? É no campo. Nos laboratórios. Na experimentação.
Tudo isto para vos dizer: Visitem o Science Blog. Se não for para adquirir conhecimento, que seja para apoiar a ciência em Português, os cientistas do futuro.
E ela parece ter futuro. Assim Portugal a apoie.
Pintelho
Correm rumores que não há condições para se fazer ciência, para se experimentar em Portugal.
Todos os rumores são, se não verdadeiros, pelo menos, muito bem fundamentados.
Não são poucos os cientistas portugueses que vão e ficam. Escassos são os que voltam, por vontade própria, e criam as estruturas para que possam por cá fazer ciência. Mas esses são os que querem mudar as coisas. Que não estão nada bem.
Não se apoia a ciência. Pelo contrário. É vista como uma parente pobre da sociedade, uma parente que apenas serve para gastar dinheiro (o estado não conhece a expressão investir em conhecimento).
Ontém, numa aula, um Professor dizia-nos que queria sonhar que Portugal um dia pudesse ser o centro da Ciência mundial. Como o foi a Itália, a Inglaterra, a Alemanha, e o são actualmente os Estados Unidos.
Eu deixo-o sonhar. Afinal, não tem sido ele a dar o exemplo e a lutar pelo sonho?
Seria interessante não ter que publicar artigos em revistas norte-americanas, não ter que importar as revistas, ter os laboratórios nas nossas Universidades, ter meios, ter pessoas. Fazer o conhecimento, em vez de o ler.
Então, dados tantos factos, porque raio não se apoiam desde pequenos aqueles que amam a ciência, que a vêem na brincadeira como séria, que sabem da sua importância. Física, Química, Psicologia, Matemática, Astronomia... Não serão as ciências importantes?
Não serão de reforçar comportamentos destes, comportamentos de apoio à ciência, em português, em idades tenras? Não será conveniente apostar ao nível do Ensino Básico e Secundário, na promoção da Ciência frente aos que a apreciam? E no Superior, onde se formam profissionais? Por que não formar académicos, investigadores, em vez de insistir num ensino livresco, como já lhe ouvi chamar várias vezes? De profissionais em áreas aplicadas está o Fundo de Desemprego cheio. E não seria melhor se o conhecimento que hoje se aplica fosse amanhã antiquado, inadequado, rudimentar, e se aplicasse conhecimento mais eficaz, em português? É nos livros que se adquire conhecimento para a Humanidade? É no campo. Nos laboratórios. Na experimentação.
Tudo isto para vos dizer: Visitem o Science Blog. Se não for para adquirir conhecimento, que seja para apoiar a ciência em Português, os cientistas do futuro.
E ela parece ter futuro. Assim Portugal a apoie.
Pintelho
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