E biba a pirataria!
Fala-se muito de pirataria digital, dos direitos de autor e dessas tretas todas, deixem-me dizer-vos que isso é tudo um monte de merda!
A internet e a pirataria deram-nos possibilidades com que nem sonhávamos e abriram os ouvidos a montes de gente. Ouves falar de uma banda que é fixe, vais à net sacas qualquer coisa, curtes, sacas o álbum todo e passas-te com aquilo. Possivelmente nunca tinhas visto um videoclip daquela banda e se calhar nunca verás mas tornas-te fã de uma banda que, pura e simplesmente, não vende o suficiente para valer a pena a promoção que as editoras fazem.
Quando compras um álbum por 20€, estás a dar 16€ à editora, 3€ ao artista e 1€ pelo fabrico (sim, isto é quanto custa fazer um cd em grande escala!) e estás simplesmente a ser manipulado num círculo vicioso: a grande promoção do artista, leva a grandes vendas que leva a actos de marketing puros (casos amorosos, problemas judiciais, extravagâncias). Assim se criaram fantoches que apenas dão a cara e uma voz modificada, por dinheiro e fama: Britney Spears (casa, descasa; posar semi-nua com 17 anos; passar de menina virginal a puta...), Madonna (sem comentários), Eminem (racista, embora tenha fundado os D12 com mais cinco rappers, todos negros), Kylie Minogue (respeitinho, ela tem idade para ser vossa mãe), Jennifer Lopez (já teve mais namorados que a Pamela Anderson e o Elton John juntos).
Depois também há os fenómenos de êxitos relâmpago, que explodem em todos os canais de música até que o pessoal se farta daquele single... como aconteceu com as Las Ketchup (mesmo assim ainda temos que gramar com o Aséréjé no intervalo da bola, faço aqui um apelo aos responsáveis pela animação dos estádios para que, de uma vez por todas, deixem de passar a merda da música no intervalo dos jogos) e o Iran Costa (É o bicho, é o bicho...).
Isto leva-nos ao ponto mais importante aqui: a música é feita para ser ouvida e não para ser vendida como algumas pessoas pensam. Sinceramente, deu-me um grande gozo poder ter a oportunidade de ter alguns CD's mais porreiros em casa sem ter que os importar por sites na internet ou que ir aturar a ignorância do pessoal das lojas de música. Experimentem ir à Valentim de Carvalho perguntar se têm o Liquid Tension Experiment e obtêm a seguinte resposta, passo a citar: "huh?!" seguido de um brilhante "que é isso?" e, a cereja no topo do bolo, "nós aqui não temos coisas esquisitas.".
Moral da história: Pirateiem o mais que puderem, sem pensar duas vezes e sem ter problemas naquela coisa esquisita a que algumas pessoas chamam consciência
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Fala-se muito de pirataria digital, dos direitos de autor e dessas tretas todas, deixem-me dizer-vos que isso é tudo um monte de merda!
A internet e a pirataria deram-nos possibilidades com que nem sonhávamos e abriram os ouvidos a montes de gente. Ouves falar de uma banda que é fixe, vais à net sacas qualquer coisa, curtes, sacas o álbum todo e passas-te com aquilo. Possivelmente nunca tinhas visto um videoclip daquela banda e se calhar nunca verás mas tornas-te fã de uma banda que, pura e simplesmente, não vende o suficiente para valer a pena a promoção que as editoras fazem.
Quando compras um álbum por 20€, estás a dar 16€ à editora, 3€ ao artista e 1€ pelo fabrico (sim, isto é quanto custa fazer um cd em grande escala!) e estás simplesmente a ser manipulado num círculo vicioso: a grande promoção do artista, leva a grandes vendas que leva a actos de marketing puros (casos amorosos, problemas judiciais, extravagâncias). Assim se criaram fantoches que apenas dão a cara e uma voz modificada, por dinheiro e fama: Britney Spears (casa, descasa; posar semi-nua com 17 anos; passar de menina virginal a puta...), Madonna (sem comentários), Eminem (racista, embora tenha fundado os D12 com mais cinco rappers, todos negros), Kylie Minogue (respeitinho, ela tem idade para ser vossa mãe), Jennifer Lopez (já teve mais namorados que a Pamela Anderson e o Elton John juntos).
Depois também há os fenómenos de êxitos relâmpago, que explodem em todos os canais de música até que o pessoal se farta daquele single... como aconteceu com as Las Ketchup (mesmo assim ainda temos que gramar com o Aséréjé no intervalo da bola, faço aqui um apelo aos responsáveis pela animação dos estádios para que, de uma vez por todas, deixem de passar a merda da música no intervalo dos jogos) e o Iran Costa (É o bicho, é o bicho...).
Isto leva-nos ao ponto mais importante aqui: a música é feita para ser ouvida e não para ser vendida como algumas pessoas pensam. Sinceramente, deu-me um grande gozo poder ter a oportunidade de ter alguns CD's mais porreiros em casa sem ter que os importar por sites na internet ou que ir aturar a ignorância do pessoal das lojas de música. Experimentem ir à Valentim de Carvalho perguntar se têm o Liquid Tension Experiment e obtêm a seguinte resposta, passo a citar: "huh?!" seguido de um brilhante "que é isso?" e, a cereja no topo do bolo, "nós aqui não temos coisas esquisitas.".
Moral da história: Pirateiem o mais que puderem, sem pensar duas vezes e sem ter problemas naquela coisa esquisita a que algumas pessoas chamam consciência
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