Socialização

Segundo uma enciclopédia digital electrónica:


socialização

Como processo pelo qual o sujeito aprende os elementos socioculturais do seu meio, a socialização torna possível a manutenção da sociedade e a transmissão da sua cultura de geração em geração. A socialização pode ser entendida como a interiorização das normas sociais. Neste sentido, o indivíduo impõe a si mesmo as regras sociais pois elas fazem sentido para si; o indivíduo é o sujeito do seu próprio constrangimento. A socialização pode também ser concebida como um elemento essencial da interacção na medida em que as pessoas desejam fazer valer a sua auto-imagem através da obtenção do reconhecimento dos outros. Neste sentido, os indivíduos adoptam o ambiente social em que vivem sendo voluntariamente objecto do constrangimento exercido pelos outros.
Numa primeira fase da vida de um ser humano, a socialização é levada a cabo pela família. Numa segunda fase, a escola assume papel activo nessa socialização. Numa terceira fase, como adulto, a socialização ocorre através da assunção dos papéis sociais que o indivíduo desempenha.
Há continuidade e interpenetração entre o individual e o colectivo; entre as pessoas e a sociedade. É o processo de socialização que permite que, numa óptica global, encontremos as mesmas regras de conduta nas consciências individuais e nas instituições.
A cultura e a sociedade encontram-se em cada indivíduo, mesmo quando esse indivíduo explicitamente refuta algumas das suas normas de conduta.
A sociologia de meados do século XX, particularmente com o funcionalismo parsoniano, via a socialização como toda poderosa. Os interaccionistas simbólicos criticaram essa utilização do conceito e viram a socialização como um processo de transição entre o indivíduo e a sociedade no qual ocorrem influências mútuas. Actualmente, admite-se que raramente os indivíduos são totalmente moldados pela cultura da sua sociedade.


Uma definição breve:

Socialização é o processo dinâmico, interactivo e permanente de integração na sociedade através da interiorização de normas, e modelos comportamentais de uma sociedade.

É com base nestas definições que eu pergunto: O que seria de nós sem socialização?
A resposta é: Seríamos uma espécie muito mais feliz, ainda que malcheirosa. Eu explico-me:

Já imaginaram uma pessoa a cagar e a mijar por toda a vida pelas pernas abaixo (Sim, porque nunca ninguém nos teria ensinado nem obrigado a fazer as necessidades numa casa-de-banho)? Sim, esse é o problema. Tudo bem que sem socialização não havia comunicação, nem sequer humanização, seríamos animais como outros quaisquer, mas, na minha óptica, o mais importante é a merda.

Como seria uma humanidade em que todos os seres, sem excepção, andariam nús, a defecar e a urinar pelos cantos... Ou melhor, pelas árvores e mato! Para acasalar, sem modo de comunicação oral, os homens haviam de cheirar a urina das mulheres, em busca das hormonas que informam que a mulher está no ponto, e pimba... Alimentar-nos-íamos caçando individualmente... Mas há pior, sem a importação de alimento, nas zonas mais áridas, seríamos obrigados a papar a nossa própria caca... Um mundo muito mais natural, sem dúvidas! Isto tudo para chegar onde?

Dizem que o ser humano é complexo e que foi o seu cérebro que lhe permitiu atingir este estatuto de ser mais evoluído, rei da Natureza. Eu digo que não. A grande culpada desta destruição ambiental a que assistimos sem produzirmos grandes esforços para parar é só e apenas a Socialização.
Esse monstro que nos obrigou a construír casas-de-banho... Como seria mais simples se pudéssemos simplesmente deixar os nossos restos nos cantos... Como seria mais fácil sem esse compartimento da casa para limpar... Esse pesadelo que todos conhecem, limpar a casa-de-banho.... Simplesmente deixávamos os presentes no meio do caminho e . (ponto final).
Sem esse mau hábito de cagar e mijar num espaço fechado, com água por baixo (quem caga na água são os peixes caralho...), ainda por cima abatendo árvores para fazer o papel com que limpamos o cú, o mundo seria melhor e a humanidade mais feliz.
Que bom seria se, sem a necessidade deles, não houvessem esgotos por onde os ratos se multiplicam para causarem doenças devastadoras...
Que bom seria se não sentíssemos aquele pingo gelado de cada vez que a póia sai pelo nosso cú, em direcção a um rio qualquer, já de si poluído!
E que bom seria se pudéssemos regar as plantas com o nosso regador natural, em vez de desperdiçar tudo na água do Saneamento...
Que natural que seria se não tivéssemos que perder todo aquele tempo que perdemos na casa de banho... Mijávamos onde estivéssemos, mesmo, sem sequer pararmos a tarefa que estávamos a realizar... É que tempo é dinheiro (para quê dinheiro, sem socialização? Ai Pintelho, que incoerente que és...)...

A culpada? A socialização! Boicotem a socialização amigos! Sejam solidários... Não socializem (isso inclui não lerem este blog)! Sejam animaizinhos!!

Pintelho

P.s. O.K. Eu admito... O nível desceu à merda... Pior impossível... Isto há-de subir... Com a função pública, o meu bom senso também fez greve!
Felizmente este post tem as definições, algo com um certo nível... Para salvar a reputação do Pintelho!