Um blog de todos nós. Afinal, pintelhos todos temos... Uns mais, outros menos...

quinta-feira, janeiro 08, 2004

Vozes de Braga

Hoje resolvi partilhar convosco algo de verdadeiro e que de verdade se passou com o Pintelho.

Assim, introduzo-vos os Melkor. O Pintelho anda a formar uma banda, banda essa que, apesar de ter praticamente todo o material pronto para gravar uma maquete, continua sem vocalista.

E são as peripécias na busca pela melhor voz de Braga que o Pintelho partilha hoje convosco.

Quando esta busca começou, um amigo meu falou-me acerca de um cromo que cantava bem.
Ora os Melkor trataram imediatamente de ouvir tal prodígio, embora pensassem imediatamente que não deixava de ser esquisito que, em Braga, nos caisse uma voz do céu no primeiro dia após começarmos as nossas buscas!
Chegou enfim o dia de o ouvirmos.
Com caneta e papel na mão, confortavelmente sentado numa cadeira, o tipo (creio que se chamava Bruno), esteve duas horas no ensaio, horas essas em que basicamente não cantou um único compasso. Ou melhor, ele tentou Arrotou ou algo parecido, mesmo em cima do riff mais melódico da banda. Escusado será dizer que o estragou.
Os Melkor ainda lhe perguntaram que músicas cantava para tocar à lá Ídolos, mas nada... O gajo em duas horas escreveu uma linha (que logo rasurou), e arrotou onde era suposto ter uma linha de voz melódica.
O que mais me chateia nisto tudo não é o facto de termos perdido duas horas de ensaio, não, porque até ensaiamos os temas da banda. O pior de tudo foi que o tipo se caracterizou como tendo "uma imaginação do caralho". Pois, ele esqueceu-se que o caralho não pensa, nem muito menos é imaginativo, pois quer sempre é ratas e cus e bocas e afins... Não varia tanto assim.
Se eu fosse um Luís Jardim, até teria coragem de o mandar embora, mas não. Os Melkor deram-lhe outra oportunidade. O gajo ficou de aparecer na semana seguinte, com letras para as músicas, que entretanto lhe gravámos para poder praticar em casa.
Julgam que ele se dignou? Nem uma mensagem nem um telefonema... O gajo queria era uma cassete à pala...
Conclusão: Quando alguém quiser levar as músicas dos Melkor para casa para praticar, paga a cassete que nós não somos pais de filhos... Ai o caralho..

Pintelho


P.S. Bracarenses cuja voz tenha no mínimo metade da qualidade do Senhor do PdP, e cuja imaginação seja no mínimo metade da do cromo acerca do qual escrevi, por favor contactem os Melkor através do e-mail do Pintelho

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