The End...
Sim, sim. Podem pensar que fiquei maluco, mas é a mais pura de entre todas as puras verdades.
O Pintelho vai fechar o tasco.
Fim.
Bum!, como a bomba de ontém e de hoje, e de amanhã também... É que esta bomba não mata ninguém!
De facto, o que acontece é que ao fim de nove meses de gestação, este blogue se tornou num nado morto. Morreu. Fim. Esta bomba sim, foi verdadeira, e queimou a Pintelheira.
De facto, o que acontece é que se torna insustentável a um bombista suicida escrever num bloue consultado por múltiplos agentes dos serviços secretos dos opositores.
O que acontece, de facto, é que, com a camada de relvinha que trago nos cabelos para casa ao fim da praxe, os neurónios entram em colapso total. Os nutrientes disponíveis para comsumo imediato atingem valores negativos, o que leva os neurónios a hibernarem, para não morrerem.
De facto, também pode ter acontecido que o Pintelho se tenha perdido no meio da relva que pisou.
De facto, mas de facto, verdadeiramente, o tempo para blogar tornou-se inferior a um nanossegundo (ou menos... pena eu já não me lembrar do submúltiplo inferior ao "nano") por dia.
De facto, este é um momento penoso para mim como, estou certo, também o será para os meus leitores, que, suponho, já chorem baba e ranho, neste momento.
Bem, e agora a sério. Eu não tenho jeitinho nenhum para estas coisas de despedidas. Adorei conviver com os bloguistas portugueses, apesar de, ao longo do último mês, não ter passado quase tempo nenhum fora das cuecas, que é como quem diz, a visitar outros blogues.
Esta passagem pela blogosfera enriqueceu-me imenso a níveis culturais, ajudou-me a conseguir 19,5 valores no exame nacional de Português B (sim, porque sem ler centenas de blogues e sem escrever páginas e páginas por dia, não seria possível), facto do qual me orgulho, até porque, e sem falsa modéstia, o meu estudo para tal exame resumiu-se basicamente a esta blogosfera! A experiência foi também enriquecedora a nível humorístico e social, apesar de, por estranho e antagónico que pareça, todo este mundo se processar à frente de ecrãs de computador.
Foi por cá que fiz "amizades" em caixas de comentários, foi por cá que encontrei ídolos com quem me identificar, foi por cá que vi reconhecido (e que bem soube, agora que me posso gabar) o meu "trabalho" (peço desculpa por dizer que a escrita é um trabalho), e foi por cá que passei horas e horas e horas, anteriormente de solidão, com um sorriso nos lábios (quando o sorriso não se espalhava e transformava num riso), enquanto lia prazerosamente os blogues do meu coração.
E "prontos". Esta treta já vai longa, e não convém a este tasco fechar com um texto demasiado comprido. Assim me despeço, com pena, desta blogosfera que muito me deu e muito me há-de continuar a dar, assim possa eu visitar os vossos blogues.
FIM
Pintelho
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O Pintelho vai fechar o tasco.
Fim.
Bum!, como a bomba de ontém e de hoje, e de amanhã também... É que esta bomba não mata ninguém!
De facto, o que acontece é que ao fim de nove meses de gestação, este blogue se tornou num nado morto. Morreu. Fim. Esta bomba sim, foi verdadeira, e queimou a Pintelheira.
De facto, o que acontece é que se torna insustentável a um bombista suicida escrever num bloue consultado por múltiplos agentes dos serviços secretos dos opositores.
O que acontece, de facto, é que, com a camada de relvinha que trago nos cabelos para casa ao fim da praxe, os neurónios entram em colapso total. Os nutrientes disponíveis para comsumo imediato atingem valores negativos, o que leva os neurónios a hibernarem, para não morrerem.
De facto, também pode ter acontecido que o Pintelho se tenha perdido no meio da relva que pisou.
De facto, mas de facto, verdadeiramente, o tempo para blogar tornou-se inferior a um nanossegundo (ou menos... pena eu já não me lembrar do submúltiplo inferior ao "nano") por dia.
De facto, este é um momento penoso para mim como, estou certo, também o será para os meus leitores, que, suponho, já chorem baba e ranho, neste momento.
Bem, e agora a sério. Eu não tenho jeitinho nenhum para estas coisas de despedidas. Adorei conviver com os bloguistas portugueses, apesar de, ao longo do último mês, não ter passado quase tempo nenhum fora das cuecas, que é como quem diz, a visitar outros blogues.
Esta passagem pela blogosfera enriqueceu-me imenso a níveis culturais, ajudou-me a conseguir 19,5 valores no exame nacional de Português B (sim, porque sem ler centenas de blogues e sem escrever páginas e páginas por dia, não seria possível), facto do qual me orgulho, até porque, e sem falsa modéstia, o meu estudo para tal exame resumiu-se basicamente a esta blogosfera! A experiência foi também enriquecedora a nível humorístico e social, apesar de, por estranho e antagónico que pareça, todo este mundo se processar à frente de ecrãs de computador.
Foi por cá que fiz "amizades" em caixas de comentários, foi por cá que encontrei ídolos com quem me identificar, foi por cá que vi reconhecido (e que bem soube, agora que me posso gabar) o meu "trabalho" (peço desculpa por dizer que a escrita é um trabalho), e foi por cá que passei horas e horas e horas, anteriormente de solidão, com um sorriso nos lábios (quando o sorriso não se espalhava e transformava num riso), enquanto lia prazerosamente os blogues do meu coração.
E "prontos". Esta treta já vai longa, e não convém a este tasco fechar com um texto demasiado comprido. Assim me despeço, com pena, desta blogosfera que muito me deu e muito me há-de continuar a dar, assim possa eu visitar os vossos blogues.
FIM
Pintelho
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