Que filme...
Hoje fui ao cinema.
Hoje fui quase assistir ao filme "Terminal de aeroporto".
Hoje embarquei numa aventura escaldante que é entrar num centro comercial a um Domingo de tarde. E o problema é que a disposição que por lá se respira é contagiante. Felizmente para mim, só entrei no centro de caminho para a sala de cinema.
Mas comecemos pelo... princípio.
O princípio, do filme, não o sei. Nem o meio, nem o fim. Sei que é bastante cómico e agradável, mas sei também, e principalmente, a topografia da Pintelha. Acontece...
Depois do princípio, e do filme em si, fiquei a perguntar-me, como se mais nada de interessante houvesse na minha vida (haverá?): "Que fazem tantos púbicos seres, durante um dia quente de Sol, enfiados num centro comercial, com a roupa que usam nas festas, a exibir os seus corpos (muito pouco) Danone, enquanto fingem ver montras?"
É, de facto, uma questão intrigante, para a qual tentei arranjar uma resposta baseada na sociologia.
De facto, este curioso comportamento muito pouco racional, apresentado (isto em termos biológicos) por certos exemplares da subespécie Homo sapiens sapiens é tido como uma nova parada nupcial, um comportamento seriamente sexual, com vista ao acasalamento. Esta forma de assédio consiste apenas em exibir a futilidade corporal de cada um, enquanto se faz de difícil, que é como quem diz, olha vagamente uma montra muito pouco rica em termos culturais.
Mas... Estava eu a pensar nestas questões... E pensei: "Que raio leva um casal a pagar dois bilhetes de cinema para nem sequer assistir ao filme? Serão as cadeiras tão cómodas que valham a pena o aluguer por duas horas?" Parece-me que conheço esta gente... Sociólogos leitores deste blogue, façam o favor. A palavra é totalmente vossa. Pintelhem!
Pintelho
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Hoje fui quase assistir ao filme "Terminal de aeroporto".
Hoje embarquei numa aventura escaldante que é entrar num centro comercial a um Domingo de tarde. E o problema é que a disposição que por lá se respira é contagiante. Felizmente para mim, só entrei no centro de caminho para a sala de cinema.
Mas comecemos pelo... princípio.
O princípio, do filme, não o sei. Nem o meio, nem o fim. Sei que é bastante cómico e agradável, mas sei também, e principalmente, a topografia da Pintelha. Acontece...
Depois do princípio, e do filme em si, fiquei a perguntar-me, como se mais nada de interessante houvesse na minha vida (haverá?): "Que fazem tantos púbicos seres, durante um dia quente de Sol, enfiados num centro comercial, com a roupa que usam nas festas, a exibir os seus corpos (muito pouco) Danone, enquanto fingem ver montras?"
É, de facto, uma questão intrigante, para a qual tentei arranjar uma resposta baseada na sociologia.
De facto, este curioso comportamento muito pouco racional, apresentado (isto em termos biológicos) por certos exemplares da subespécie Homo sapiens sapiens é tido como uma nova parada nupcial, um comportamento seriamente sexual, com vista ao acasalamento. Esta forma de assédio consiste apenas em exibir a futilidade corporal de cada um, enquanto se faz de difícil, que é como quem diz, olha vagamente uma montra muito pouco rica em termos culturais.
Mas... Estava eu a pensar nestas questões... E pensei: "Que raio leva um casal a pagar dois bilhetes de cinema para nem sequer assistir ao filme? Serão as cadeiras tão cómodas que valham a pena o aluguer por duas horas?" Parece-me que conheço esta gente... Sociólogos leitores deste blogue, façam o favor. A palavra é totalmente vossa. Pintelhem!
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