Dream Theater, Coliseu do Porto, 12-2-2004, um dia a recordar
Sete e meia da manhã. Acorda o Pintelho e pensa "Hoje é o grande dia pelo qual tenho esperado, desde que comprei o bilhete ( a 6 de Dezembrode 2003)".
Oito e meia: Aulas... Nunca mais acaba...
Nove e meia... Pôrra, que o relógio empancou...
Dez e meia... Que é que estou aqui a fazer? Nem consigo estar atento carago!!!
Onze e meia... FÕDA-SE!
Meio-dia e meia... CARALHO FÔDA-SE PUTA QUE PARIU...
Uma e quinze... YES! ACABOU A ESCOLA. ALMOÇAR E ALA PARA O COLISEU!!!!!!!!
Não almocei. Dirigi-me com dois amigos à Central de Camionagem e lá fui, numa viagem directa, até ao Porto.
Cinco da tarde, num café em frente ao Coliseu (leitores do Porto, podem-me ajudar a decifrar o nome do sítio?). Almoçámos, e fomos para a fila, três horas antes da abertura das portas. Queríamos um lugar na primeira fila!! Entretanto ainda nos deu para apreciar os três monstros dos camiões de material da banda! TRÊS!
Seis menos vinte, formou-se a fila.
Curiosidades da fila
- Atrás de nós estavam uns cromos de Lisboa, com gostos musicais próximos aos nossos, com quem mantivémos uma conversa agradável, apesar da sua carolice!
- Uns cromos, lá à frente, a furar... Meteram nojo!
- Um lojista, que, ao aperceber-se que a fila lhe tapava a montra, veio dizer algo assim "Vocês não vêem que me tapam a montra?? Já não basta os camiões aí à frente, ainda vêm vocês? Não podem fazer a fila encostados aos camiões? Que falta de visão!!"
Ora... É impressão minha, ou para fazer a fila encostados aos camiões era preciso atravessar o passeio? E como é que os pedestres caminhavam? Furavam a fila? Ganhem juízo!!
Oito e vinte, abriram as portas. Três horas à espera para conseguir um lugar apenas na segunda fila... Pôrra!
À nossa frente, um casal de namorados, que, ao que tudo indica, esperaram cinco horas e meia para ter um lugar mesmo em frente ao palco... Chiça penico!
O concerto começou à hora marcada. Nove da noite. Certas. Atrás de mim, um Coliseu do Porto a rebentar pelas costuras. Um calor humano insuportável, e o Pintelho em camisola de mandga comprida. Põrra...
Apagam-se as luzes. No videowall central, com umas cabeleiras muito 80's, aparecem os Majesty, o embrião dos Dream Theater. Em cerca de três minutos, é-nos apresentada a evolução da banda, da criação até 2003, com o lançamento do novo Train of Thought.
John Myung em palco. O burburinho. A primeira tensão no público. Tentem manter os vossos lugares à frente. Com uma definição incrível, como se estivesse em estúdio, tira do seu baixo as primeiras notas do concerto. As I Am. Irrepreensível. São-nos apresentados uns Dream Theater mais maduros, mais agressivos, mas, tal qual o vinho do Porto, melhores com a idade. James LaBrie, com o cabelo loiro e algumas brancas, canta sem desafinar. John Petrucci aparece aos olhos dos fãs com o cabelo curto, t-shirt preta, a condizer com as calças e com os sapatos. Mike Portnoy, com uma nova bateria, com três bombos, três tarolas e uma quantidade de peles e pratos incontável, mal se vislumbra atrás do instrumento, mas cedo começa com os seus malabarismos nas baquetas. John Myung não mudou nada. Calças de vinil coladas ao corpo, a presença mais discreta, os dedos da aranha sempre a trabalhar, e o seu cabelo extra-liso, grandioso. Jordan Rudess apresenta uma farta cabeleira.
As primeiras constatações: Há câmaras nos instrumentos que transmitem nos videowalls. Algo de muito bom, para poder apreciar devidamente o espectáculo e os pormenores técnicos.
John Petrucci presenteia-nos já no primeiro tema com um dos seus melhores solos de sempre. Foi grandioso. Mike Portnoy aremessa baquetas ao ar e para o público constantemente.
Sete minutos de delírio, onde, pela primeira vez, vi crowd surfing num concerto dos Senhores.
Finda a As I Am, Portnoy sai da bateria, arranca o cabelo a Rudess. O homem tem o cabelo rapado, máquina zero. Parece mais velho.
Segue-se This Dying Soul, tal qual no álbum. Irrepreensível.
Segue-se uma visita a Metropolis Part II: Scenes from a Memory. Beyond this Life. O tema, já de si tecnicamente brilhante, foi aprimorado, e, antes do uníssono harmónico final entre Rudess e Petrucci, há ainda tempo para uma jam, em memória do grande Frank Zappa. Petrucci e Rudess trabalharam bem. Entretanto, Portnoy entra em despique com o teclista, resultando num bom momento de técnica não cansativa. Como só eles sabem fazer, entrou certinho e acabou melhor aquele que eu considero o melhor uníssono da história do metal. Cinco estrelas. Mas será que eles falham?
Hollow Years é o tema que se segue, marcando a primeira incursão da noite no álbum Falling Into Infinity. O tema é aberto com um solo semi-improvisado, muito bluesy, cheio de feeling, do grande Senhor John Petrucci. Um solo acústico dos bons!!
Seguem-se duas partes do tema épico de 40 minutos, Six Degrees of Inner Turbulence, intituladas War Inside My Head e The test that Stumped Them All, com um fundo de imagens de guerra, intemporais.
De novo por paragens mais calmas, retomámos com Under a Glass Moon, do incontornável Images and Words.
Endless Sacrifice marca a grande balada da noite (durante os primeiros cinco minutos), e a loucura quase descontrolada da jam (dos últimos cinco). Sem palavras.
Para finalizar a primeira parte do set, Finally Free, a última incursão pelo álbum Scenes From a Memory.
Eis que, após nove temas e uma hora e meia de conecrto, aparece no ecrã principal o seguinte: "There will now be a 15 minutes intermission". A pior imagem do concerto. No entanto, fomos brindados com boa música ambiente, e uma imagem de palco bastante crEativa. Nos ecrãs secundários aparecia uma imagem de um comboio (alusão a Train of Thought), a vapor, enquanto que no ecrã maior aparecia "The next train will be leaving the station in x (o tempo restante) minutes". Os 15 minutos mais curtos e mais longos da minha vida. Deu para refrescar.
Segunda parte do set. Entram (Petrucci com um gorro negro na cabeça, parece um super-herói, que o é!) com o épico de Falling into Infinity, com imagens bastante boas, Trial of Tears ("It's Raining", "Deep in Heaven" e "The wasteland"). Foi o momento mais comovente da noite, noite em que James LaBrie calou todos os que o criticam. Apesar da voz aguda e melódica que, segundo as vozes mais críticas, destoa da banda, James LaBrie não falhou nunca. E as letras de todos os temas foram entoados pelo público, incansavelmente, como que fossem hinos. Para quem não gosta da voz... Todos sabiam a letra! Grande canadiano!
Entretanto, O Pintelho conseguiu furar para a primeira fila, nas grades, onde, quer queiram quer não, se vê e ouve muito melhor o espectáculo. O som não bate nas cabeças dos outros, não temos que espreitar por entre as "traves", e os músicos fixam os olhares em nós. Por esta altura do concerto, já Portnoy teria arremessado para o público mais de meia dúzia de baquetas, e outras tantas ao ar, em verdadeiras sessões de malabarismo.
Segue-se Honor Thy Father, com James a roçar o hip hop, e os elementos da banda irrepreensíveis!
Cinco minutos de solo de teclado de Jordan Rudess. Cinco minutos avassaladores. Os primeiros com o som de piano, os últimos com os patches de percursão a que ele nos habituou. F-E-N-O-M-E-N-A-L!
Awake não podia ficar de fora, e o tema escolhido foi A mind Beside Itseld (Erotomania, Voices e The Silent Man). Erotomania soberbamente interpretado pelos músicos, com Mike portnoy a dominar completamente o instrumento com uma baqueta só, enquanto fazia brincadeiras com a outra! John Petrucci esteve cinco estrelas ao longo de todo o tema, com uma versão semi-eléctrica da terceira parte (The Silent Man).
In The Name of God, o grande tema da noite, fecha o concerto. Para os que duvidam que aquela velocidade a que Petrucci apresenta o seu melhor solo de sempre no álbum seja possível, ou que pensam ser apenas conseguida graças a efeitos de estúdio, desenganem-se. O homem tocou aquilo TUDO, ÀQUELA VELOCIDADE, e não falhou UMA nota. Roam-se. Eu estive lá!
Para encore, os músicos reservaram Metropolis, de Images and Words, com aquele solo em tapping de John Myung. Os dedos do homem moviam-se de forma tão sensual... E eu nem sequer sou homossexual. Eles é que tocam bem demais! Para o final do tema, Jordan Rudess na guitarra, a solar feito doido (ou a pseudo-solar), Petrucci nas teclas, Portnoy no baixo e LaBrie na bateria (Myung de fora, meio à toa). De salientar o pedal duplo de LaBrie, muito bem executado.
No final do concerto que fechou a tournée europeia dos Dream Theater, os músicos despediram-se, distribuindo meia dúzia de baquetas e palhetas. Ao Pintelho calhou uma palheta, entregue em mão, do guitarrista que constitui a sua maior influência, John Petrucci.
Pena os álbuns When Dream and Day Unite e A Change of Seasons terem ficado de fora. Mas, diga-se em abono da verdade, para que um concerto destes senhores fosse completo, em vez de três horas, deveria contar com pelo menos seis!
Ainda não estou cem por cento certo que esta noite não tenha sido apenas um sonho.
Diz quem já viu mais que este foi a melhor prestação de sempre do supergrupo em Portugal.
Sem palavras!!!!
Uma nota negativa -> T-shirts de 20 a 30 Euros, Sweatshirts de 40 a 60!
Pintelho
|
Sete e meia da manhã. Acorda o Pintelho e pensa "Hoje é o grande dia pelo qual tenho esperado, desde que comprei o bilhete ( a 6 de Dezembrode 2003)".
Oito e meia: Aulas... Nunca mais acaba...
Nove e meia... Pôrra, que o relógio empancou...
Dez e meia... Que é que estou aqui a fazer? Nem consigo estar atento carago!!!
Onze e meia... FÕDA-SE!
Meio-dia e meia... CARALHO FÔDA-SE PUTA QUE PARIU...
Uma e quinze... YES! ACABOU A ESCOLA. ALMOÇAR E ALA PARA O COLISEU!!!!!!!!
Não almocei. Dirigi-me com dois amigos à Central de Camionagem e lá fui, numa viagem directa, até ao Porto.
Cinco da tarde, num café em frente ao Coliseu (leitores do Porto, podem-me ajudar a decifrar o nome do sítio?). Almoçámos, e fomos para a fila, três horas antes da abertura das portas. Queríamos um lugar na primeira fila!! Entretanto ainda nos deu para apreciar os três monstros dos camiões de material da banda! TRÊS!
Seis menos vinte, formou-se a fila.
Curiosidades da fila
- Atrás de nós estavam uns cromos de Lisboa, com gostos musicais próximos aos nossos, com quem mantivémos uma conversa agradável, apesar da sua carolice!
- Uns cromos, lá à frente, a furar... Meteram nojo!
- Um lojista, que, ao aperceber-se que a fila lhe tapava a montra, veio dizer algo assim "Vocês não vêem que me tapam a montra?? Já não basta os camiões aí à frente, ainda vêm vocês? Não podem fazer a fila encostados aos camiões? Que falta de visão!!"
Ora... É impressão minha, ou para fazer a fila encostados aos camiões era preciso atravessar o passeio? E como é que os pedestres caminhavam? Furavam a fila? Ganhem juízo!!
Oito e vinte, abriram as portas. Três horas à espera para conseguir um lugar apenas na segunda fila... Pôrra!
À nossa frente, um casal de namorados, que, ao que tudo indica, esperaram cinco horas e meia para ter um lugar mesmo em frente ao palco... Chiça penico!
O concerto começou à hora marcada. Nove da noite. Certas. Atrás de mim, um Coliseu do Porto a rebentar pelas costuras. Um calor humano insuportável, e o Pintelho em camisola de mandga comprida. Põrra...
Apagam-se as luzes. No videowall central, com umas cabeleiras muito 80's, aparecem os Majesty, o embrião dos Dream Theater. Em cerca de três minutos, é-nos apresentada a evolução da banda, da criação até 2003, com o lançamento do novo Train of Thought.
John Myung em palco. O burburinho. A primeira tensão no público. Tentem manter os vossos lugares à frente. Com uma definição incrível, como se estivesse em estúdio, tira do seu baixo as primeiras notas do concerto. As I Am. Irrepreensível. São-nos apresentados uns Dream Theater mais maduros, mais agressivos, mas, tal qual o vinho do Porto, melhores com a idade. James LaBrie, com o cabelo loiro e algumas brancas, canta sem desafinar. John Petrucci aparece aos olhos dos fãs com o cabelo curto, t-shirt preta, a condizer com as calças e com os sapatos. Mike Portnoy, com uma nova bateria, com três bombos, três tarolas e uma quantidade de peles e pratos incontável, mal se vislumbra atrás do instrumento, mas cedo começa com os seus malabarismos nas baquetas. John Myung não mudou nada. Calças de vinil coladas ao corpo, a presença mais discreta, os dedos da aranha sempre a trabalhar, e o seu cabelo extra-liso, grandioso. Jordan Rudess apresenta uma farta cabeleira.
As primeiras constatações: Há câmaras nos instrumentos que transmitem nos videowalls. Algo de muito bom, para poder apreciar devidamente o espectáculo e os pormenores técnicos.
John Petrucci presenteia-nos já no primeiro tema com um dos seus melhores solos de sempre. Foi grandioso. Mike Portnoy aremessa baquetas ao ar e para o público constantemente.
Sete minutos de delírio, onde, pela primeira vez, vi crowd surfing num concerto dos Senhores.
Finda a As I Am, Portnoy sai da bateria, arranca o cabelo a Rudess. O homem tem o cabelo rapado, máquina zero. Parece mais velho.
Segue-se This Dying Soul, tal qual no álbum. Irrepreensível.
Segue-se uma visita a Metropolis Part II: Scenes from a Memory. Beyond this Life. O tema, já de si tecnicamente brilhante, foi aprimorado, e, antes do uníssono harmónico final entre Rudess e Petrucci, há ainda tempo para uma jam, em memória do grande Frank Zappa. Petrucci e Rudess trabalharam bem. Entretanto, Portnoy entra em despique com o teclista, resultando num bom momento de técnica não cansativa. Como só eles sabem fazer, entrou certinho e acabou melhor aquele que eu considero o melhor uníssono da história do metal. Cinco estrelas. Mas será que eles falham?
Hollow Years é o tema que se segue, marcando a primeira incursão da noite no álbum Falling Into Infinity. O tema é aberto com um solo semi-improvisado, muito bluesy, cheio de feeling, do grande Senhor John Petrucci. Um solo acústico dos bons!!
Seguem-se duas partes do tema épico de 40 minutos, Six Degrees of Inner Turbulence, intituladas War Inside My Head e The test that Stumped Them All, com um fundo de imagens de guerra, intemporais.
De novo por paragens mais calmas, retomámos com Under a Glass Moon, do incontornável Images and Words.
Endless Sacrifice marca a grande balada da noite (durante os primeiros cinco minutos), e a loucura quase descontrolada da jam (dos últimos cinco). Sem palavras.
Para finalizar a primeira parte do set, Finally Free, a última incursão pelo álbum Scenes From a Memory.
Eis que, após nove temas e uma hora e meia de conecrto, aparece no ecrã principal o seguinte: "There will now be a 15 minutes intermission". A pior imagem do concerto. No entanto, fomos brindados com boa música ambiente, e uma imagem de palco bastante crEativa. Nos ecrãs secundários aparecia uma imagem de um comboio (alusão a Train of Thought), a vapor, enquanto que no ecrã maior aparecia "The next train will be leaving the station in x (o tempo restante) minutes". Os 15 minutos mais curtos e mais longos da minha vida. Deu para refrescar.
Segunda parte do set. Entram (Petrucci com um gorro negro na cabeça, parece um super-herói, que o é!) com o épico de Falling into Infinity, com imagens bastante boas, Trial of Tears ("It's Raining", "Deep in Heaven" e "The wasteland"). Foi o momento mais comovente da noite, noite em que James LaBrie calou todos os que o criticam. Apesar da voz aguda e melódica que, segundo as vozes mais críticas, destoa da banda, James LaBrie não falhou nunca. E as letras de todos os temas foram entoados pelo público, incansavelmente, como que fossem hinos. Para quem não gosta da voz... Todos sabiam a letra! Grande canadiano!
Entretanto, O Pintelho conseguiu furar para a primeira fila, nas grades, onde, quer queiram quer não, se vê e ouve muito melhor o espectáculo. O som não bate nas cabeças dos outros, não temos que espreitar por entre as "traves", e os músicos fixam os olhares em nós. Por esta altura do concerto, já Portnoy teria arremessado para o público mais de meia dúzia de baquetas, e outras tantas ao ar, em verdadeiras sessões de malabarismo.
Segue-se Honor Thy Father, com James a roçar o hip hop, e os elementos da banda irrepreensíveis!
Cinco minutos de solo de teclado de Jordan Rudess. Cinco minutos avassaladores. Os primeiros com o som de piano, os últimos com os patches de percursão a que ele nos habituou. F-E-N-O-M-E-N-A-L!
Awake não podia ficar de fora, e o tema escolhido foi A mind Beside Itseld (Erotomania, Voices e The Silent Man). Erotomania soberbamente interpretado pelos músicos, com Mike portnoy a dominar completamente o instrumento com uma baqueta só, enquanto fazia brincadeiras com a outra! John Petrucci esteve cinco estrelas ao longo de todo o tema, com uma versão semi-eléctrica da terceira parte (The Silent Man).
In The Name of God, o grande tema da noite, fecha o concerto. Para os que duvidam que aquela velocidade a que Petrucci apresenta o seu melhor solo de sempre no álbum seja possível, ou que pensam ser apenas conseguida graças a efeitos de estúdio, desenganem-se. O homem tocou aquilo TUDO, ÀQUELA VELOCIDADE, e não falhou UMA nota. Roam-se. Eu estive lá!
Para encore, os músicos reservaram Metropolis, de Images and Words, com aquele solo em tapping de John Myung. Os dedos do homem moviam-se de forma tão sensual... E eu nem sequer sou homossexual. Eles é que tocam bem demais! Para o final do tema, Jordan Rudess na guitarra, a solar feito doido (ou a pseudo-solar), Petrucci nas teclas, Portnoy no baixo e LaBrie na bateria (Myung de fora, meio à toa). De salientar o pedal duplo de LaBrie, muito bem executado.
No final do concerto que fechou a tournée europeia dos Dream Theater, os músicos despediram-se, distribuindo meia dúzia de baquetas e palhetas. Ao Pintelho calhou uma palheta, entregue em mão, do guitarrista que constitui a sua maior influência, John Petrucci.
Pena os álbuns When Dream and Day Unite e A Change of Seasons terem ficado de fora. Mas, diga-se em abono da verdade, para que um concerto destes senhores fosse completo, em vez de três horas, deveria contar com pelo menos seis!
Ainda não estou cem por cento certo que esta noite não tenha sido apenas um sonho.
Diz quem já viu mais que este foi a melhor prestação de sempre do supergrupo em Portugal.
Sem palavras!!!!
Uma nota negativa -> T-shirts de 20 a 30 Euros, Sweatshirts de 40 a 60!
Pintelho
<< Home