Que beleza...
Há já algumas semanas que a bela cidade de Braga foi invadida por verdadeiras obras de arte, responsabilidade da AGERE.
Estas obras-de-arte consistem em algo parecido com um foguetão, perfeitamente inestético, com um volume exagerado, e uma função que poderia ser muito melhor aproveitada.
Falo de uma espécie de caixote-do-lixo que a empresa colocou de metro em metro na cidade.
Um caixote do lixo de elevada capacidade. Tão elevada que talvez se a cidade tivesse cinco vezes mais habitantes seria ainda subaproveitada.
Estes caixotes-do-lixo vêm substituir os clássicos caixotes verdes, fixados em troncos de árvore ou postes de electricidade, que são, na verdade, bem mais discretos.
A armação está dividida em três compartimentos, o que me alegrou. "Serão pequenos ecopontos", pensei. Quando me aproximei de um, fiquei bastante desiludido. É tudo uma questão de estética. O saco é só um e não está dividido. Portanto, quem quer reciclar, tem que continuar a dirigir-se aos ecopontos comuns, escassos nesta cidade.
Algo que me deixa curioso é a cobertura dos novos caixotes. A forma cónica que apresentam lembra um foguetão, ou a cápsula de um supositório. Penso que seja só para que os responsáveis da empresa e o presidente da Cãmara Municipal de Braga se possam sentar em cima do lixo mais comodamente e de forma mais prazerosa.
Estas novas aberrações urbanas obrigam mesmo os cidadãos a desviar-se da rota programada várias vezes ao longo de uma caminhada, pois estão estrategicamente colocados, muitas vezes, bem no meio do passeio.
Já manifestei o meu descontentamento com a nova invenção da AGERE, em estreita colaboração com a C. M. Braga, pois por cá os negócios ficam em família. E este negócio é, verdadeiramente, sujo.
Resta a esperança que, já que os negócios ficam em família, aconteça o que acontecia na Monarquia clássica e os casamentos consanguíneos tragam o fim da dinastia.
Aí fica um exemplar aberrante da nova praga:
Pintelho
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Estas obras-de-arte consistem em algo parecido com um foguetão, perfeitamente inestético, com um volume exagerado, e uma função que poderia ser muito melhor aproveitada.
Falo de uma espécie de caixote-do-lixo que a empresa colocou de metro em metro na cidade.
Um caixote do lixo de elevada capacidade. Tão elevada que talvez se a cidade tivesse cinco vezes mais habitantes seria ainda subaproveitada.
Estes caixotes-do-lixo vêm substituir os clássicos caixotes verdes, fixados em troncos de árvore ou postes de electricidade, que são, na verdade, bem mais discretos.
A armação está dividida em três compartimentos, o que me alegrou. "Serão pequenos ecopontos", pensei. Quando me aproximei de um, fiquei bastante desiludido. É tudo uma questão de estética. O saco é só um e não está dividido. Portanto, quem quer reciclar, tem que continuar a dirigir-se aos ecopontos comuns, escassos nesta cidade.
Algo que me deixa curioso é a cobertura dos novos caixotes. A forma cónica que apresentam lembra um foguetão, ou a cápsula de um supositório. Penso que seja só para que os responsáveis da empresa e o presidente da Cãmara Municipal de Braga se possam sentar em cima do lixo mais comodamente e de forma mais prazerosa.
Estas novas aberrações urbanas obrigam mesmo os cidadãos a desviar-se da rota programada várias vezes ao longo de uma caminhada, pois estão estrategicamente colocados, muitas vezes, bem no meio do passeio.
Já manifestei o meu descontentamento com a nova invenção da AGERE, em estreita colaboração com a C. M. Braga, pois por cá os negócios ficam em família. E este negócio é, verdadeiramente, sujo.
Resta a esperança que, já que os negócios ficam em família, aconteça o que acontecia na Monarquia clássica e os casamentos consanguíneos tragam o fim da dinastia.
Aí fica um exemplar aberrante da nova praga:
Pintelho
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