Um blog de todos nós. Afinal, pintelhos todos temos... Uns mais, outros menos...

quinta-feira, julho 08, 2004

Anedotas

Todos nós conhecemos uma anedota, várias, muitas, que, a certa altura, contávamos repetidamente, e ríamos. Ríamos descontroladamente, mesmo que o nosso auditório pensasse que a anedota era completamente estúpida e sensaborona, como era frequente acontecer.
Essas foram as anedotas que marcaram a nossa infância, e eu gostava não só de partilhar a minha (creio que não há-de provocar risos, a menos que pensem num puto de 4 anos a contar e a rir-se, estendido no chão) como também de saber qual a anedota que mais marcou a vossa infância. Não se acanhem.

A minha foi esta:
À mesa, durante um repleto repasto, pai e filho conversavam. A meio da conversa, o filho decidiu que já tinha comido o suficiente, "Papá, papá... Já não como mais. Estou cheio!". "Está bem filho, está bem, ou ainda te faz mal comer sem apetite. Mas não é cheio que se diz. Nestas situações utiliza-se a palavra satisfeito...". "Ah! Está bem!"
No dia seguinte, o pai ia levar o filho à escola, como habitualmente, quando passam por um autocarro completamente lotado. Ao ver tal, o filho comenta "Papá, papá... Este autocarro está tão satisfeito..."


Pronto. Foi um mau momento. Risquem-no.
O certo é que nunca mais voltei a trocar as palavras "cheio" e "satisfeito", graças a uma anedota que, ao longo da minha infância, devo ter contado centenas de vezes! Centenas e mais uma, com a que acabei de contar!
Agora vá, contem-me as vossas, que de piadas "secas", eu nunca estou satisfeito (ou será cheio?)!

Pintelho

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