Um blog de todos nós. Afinal, pintelhos todos temos... Uns mais, outros menos...

domingo, julho 25, 2004

O calor e... Os lobos!

Hoje esteve um dia quente.
Não esteve calor. O calor não é uma grandeza física, mas sim uma forma de troca de energia. Um termo de comparação, portanto. Esteve um dia quente, não esteve calor. Pelo menos foi o que em tempos me ensinou a minha professora de Química. Uma mulher às direitas. Sabem... Daquelas gordas más, mas que sabem ensinar, incentivar os alunos, e até dançar feitas doidas nas saídas à noite! Um espectáculo.

Ah? A falar de professoras... É do calor.
Vinha mesmo postar para me redimir do terrível erro do post anterior. Erro em post, com post se paga. Sempre ouvi dizer... De facto, hoje é o vigésimo quinto dia de Julho. Não é o vigésimo sexto. Nem de longe. Ou então, para alguns leitores, até que já é. Mas isso é problema deles.

Mas, e erros aparte, hoje redescobri um dos discos da minha vida. Comprei ontém a um amigo o maior disco português de Metal de sempre. A verdadeira bandeira portuguesa no Metal mundial. Este disco, o primeiro longa duração da banda em questão, foi destribuido em Portugal, Alemanha, Benelux, Reino Unido, Estados Unidos, Suiça, Áustria, França... Blá, blá, blá... Mundo e meio. Um disco com algumas (bastantes) letras em português. Esta banda está para o Metal mundial como os Madredeus para os sons mais leves. Aliás, esta banda e os Madredeus mantém relações de amizade, incluindo versões uma da outra.
O porquê de eu vos falar deste disco é que o descobri, enquanto passeava pela rua, de auriculares nos ouvidos, precisamente hoje. Já o tivera em casa, em tempos, mas perdera-o. Hoje redescobri-o. E não haverá melhor noite que a de hoje para se ouvir os sons góticos de Wolfheart, dos Moonspell (grandes, sempre grandes Moonspell).
Se tiverem oportunidade, não exitem, ainda hoje. Juntem-se com os amigos na praia, à beira-mar. Vistam-se de negro, uivem, e levem no rádio este disco.
Fantástico. Wolfshade (A Werewolf Masquerade) abre as hostilidades da matilha portuguesa, marcando desde cedo o peso, quase "black metal" que precorre todo o álbum. Love Crimes, ...Of Dream And Drama seguem-se, na mesma linha. Lua D'Inverno é um tema bem frio, para arrefecer uma quente lua de Verão. Uma bela melodia assegurada pelos teclados, lembrando quase ritmos infantis de embalar. Segue-se Trebaruna e um dos dois grandes hinos deste disco, Vampiria. An Erotic Alchemy será um tema impróprio para consumo, uma vez que é dado a calores que serão, porventura, desagradáveis (não acredito minimamente nesta última frase). Alma Mater é O Hino Nacional do Metal. Muitos de vós já o conheceis, certamente. Capaz de despertar o lobo em cada um de nós. Depois, logo, logo depois, vem Ataegina, a fechar o disco. E assim se passam belos momentos.

Praia, eu? Só de hoje a uma semana. Mas podem crer que quando reunir o meu grupo de amigos hei-de passar uma noite junto do mar ao som de Wolfheart. Um belíssimo disco.




Bem. Palha, palha, Metal, Metal. O conteúdo deste post? Muito pouco: Hoje não fez calor. Esteve um dia quente. O calor é uma forma de energia.

Pintelho (a uivar ao som dos (vénia) Moonspell)

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