Um blog de todos nós. Afinal, pintelhos todos temos... Uns mais, outros menos...

sexta-feira, janeiro 21, 2005

O Kinder Surpresa

Hoje, no Diário de um Pintelho, faz-se serviço púbico de alerta, que é como quem diz, alertam-se os leitores para um qualquer perigo parvo e desinteressante, que só caberia na minha cabeça estudar.
De facto, hoje, caríssimos leitores, o vosso amado Pintelho está cá para vos informar acerca de uma invenção do milénio passado, completamente estúpida e desprovida de sentido cultural, que dá pelo nome de Kinder Surpresa ou, em inglês, Kainder Surpraise.
Segundo o estudo correlacional que levei a cabo ao longo dos últimos minutos, o consumo de Kinder Surpresa é responsável por muitos comportamentos sexuais na infância, assim como por um elevado número de maternidades juvenis.
Sigam-me as ideias, por favor.
Haverá melhor e mais bela metáfora para um útero feminino a germinar que um ovo de chocolate com um brinde no interior? Afinal de contas os rapazes quando fazem sexo com as suas companheiras, normalmente estão a pensar em "comê-las"! Isso explicaria os comportamentos sexuais pré-púbertários nos rapazes. A frase mais ouvida entre os infantes é "Posso-te comer o Kinder Surpresa, docinho de cajú?"
Contudo, como tipicamente acontece nestas idades, as raparigas precisam também de aceitar e, como são egoístas, não vão dar o ovo assim tão facilmente. A promessa dos astutos machos? "Oh!, linda... Depois de comer o ovo, esperamos nove meses e tu ficas com a surpresa... Digámos que é apenas um investimento a médio prazo!"
Os putos já sabem a cantilena toda. Comem o Kinder à vontade e livram-se do estúpido e parvo brinde que vem no interior. Porém, esquecem-se que ainda não estão em idade reprodutivamnte fértil, pelo que vão causar um transtorno à menina dos seus olhos. Afinal de contas, comem-lhes gulosamente o ovo, oco, onde não há surpresa, e o investimento transforma-se em... Nada.
Claro que as fortes fêmeas, sem nada a perder, vão cobrar a surpresa mais tarde, quando o homem passa a Homem e já lhe pode semear a surpresa no invólucro de plástico. E este é o facto que explicaria a maternidade juvenil.
"Vá, Amor... Tens de me comer outra vez o Kinder, mas desta vez quero mesmo a surpresa... Esmera-te!"
"Mas querida... Tu és vinte anos mais velha... Agora que eu já estou activo, essas tuas peles já não me deixam excitar-me...!"
Ah!, pois... Falava da maternidade juvenil. Desculpem.

A outra parte do meu estudo refere-se à surpresa propriamente dita, ao brinde, e suas consequêncuas na população jovem. Mas essa parte do estudo eu prefiro deixar para amanhã... Não vá haver muita polémica à volta do meu revolucionário trabalho...

Pintelho

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