Dentífricos
Estava eu bastante sossegado, no dia daquele famoso debate, à espera que a acção começasse (desiludi-me, pois nunca chegou a haver acção), enquanto saboreava o aroma de cereja de umas pastilhas elásticas Orbit, quando esse aroma despertou em mim um fetiche há muito adormecido. O fetiche a que chamei "Fetiche por comer a estrelinha do Colgate Júnior"
De imediato, decidi comentar com a Pintelha que "Estas pastilhas (confesso que disse "chiclas", mas fica mal num blogue com este nível aparecer a palavra "chiclas") sabem bem e... (Aqui, corei, exactamente na altura em que me preparava para revelar o segredo acerca do meu fetiche) E... Lembram o sabor da pasta de dentes Colgate Júnior!" (Uf! Já disse, já admiti. Se souberes ler nas entrelinhas percebes logo o fetiche todo!)
"Ah! Aquela da estrelinha. A mim por acaso também me lembra esse sabor. Era tão bom... E eu comia aquilo, em vez de lavar os dentes. Depois a minha mãe perguntava porque é que a bisnaga esvaziava tão depressa. Dizia-lhe que tinha medo das cáries!"
Ahm? Então afinal tu compartilhas o meu fetiche, e eu aqui todo cagado a pensar que me ia envergonhar?!
Escusado será dizer que se seguiu uma animada conversa transgeracional, em que a mãe Pintelha também admitiu ter ingerido a dita pasta de dentes, que roubava ao filho (sim, este que vos escreve!).
Reuni mais testemunhos e descobri: O dentífrico em causa já foi ingerido por 99,9999% da população mundial (a restante percentagem é a correspondente ao Emplastro Dragão), número que me levou a ponderar seriamente várias hipóteses de trabalho, das quais surgiram algumas teorias empiricamente sustentadas.
Um primeiro facto verificado e testado prende-se com o formato fálico da bisnaga. Este é o mais facilmente explicável de entre os factos observados. Obviamente, como não poderia deixar de ser, o apelo da marca é para "espremer o tubo", algo bastante pouco romântico, mas praticado por todos naquela idade - os rapazes através da masturbação própria e as raparigas ao estimularem os parceiros. É claro que o paralelismo que pretendem estabelecer se extende ao prazer que advém do "apertar o tubo".
De seguida, concentrado em estudar o factor "estrelinha" da coisa, pensei na melhor explicação possível e plausível para o facto, concluindo algo hilariantemente inovador e criativo por parte dos responsáveis Colgatianos.
Baseados no facto sabido de que os consumidores-alvo da pasta de dentes são fervorosos adeptos da pornografia on-line (representam cerca de 90% dos visualizadores deste tipo de páginas), sabendo também que as crianças não têm acesso a cartões de crédito que lhes permitam pagar a visualização das páginas, e ainda que as páginas, a menos que os utilizadores paguem, ostentam belas estrelas nos mamilos, clitóris, glandes e zonas afins, a fim de encobrir o fruto do desejo, os criativos da Colgate decidiram atribuir a forma de estrela ao conteúdo da bisnaga. Assim, é óbvio o apelo ao consumismo por parte dos pequenos tarados sexuais que, revendo-se e às páginas porno na estrelinha que aparece na ponta da bisnaga (como as que aparecem na ponta das glandes), consomem o produto na ânsia de que, acabado o conteúdo, a verdadeira essência da pornografia se revele, enfim, sem ter que pagar por ela.
O facto último é que a Colgate adiciona ao dentífrico em causa pequenas doses de drogas alucinogénicas causadoras de dependência, cujos efeitos são óbvios. As raparigas, após ingerirem a primeira dose da coisa, sob o efeito das drogas, olham para a bisnaga e vêem um falo luzidío e muito especial, pois se for apertado deita uma pasta azulada, em forma de estrela, que as deixa sexualmente excitadíssimas. Os rapazes têm momentos de delírio em que se julgam homossexuais em pleno sexo oral com um negro, e lhe esvaziam o enorme "coiso" de todo aquele poder que sempre envergonhou os brancos.
A conclusão deste último facto é óbvia: O Colgate Júnior, ainda que sendo onofensivo para as mulheres, fomenta o racismo entre os homens, pelo que deve imediatamente ser retirado do mercado.
Pintelho (Admito. Escrevi este texto após uma noite mal dormida... Deu nisto! Mas não concordais que o dentífrico em causa deve ser retirado do mercado? Vamos erguer uma liga e travar uma luta com esse fim?)
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De imediato, decidi comentar com a Pintelha que "Estas pastilhas (confesso que disse "chiclas", mas fica mal num blogue com este nível aparecer a palavra "chiclas") sabem bem e... (Aqui, corei, exactamente na altura em que me preparava para revelar o segredo acerca do meu fetiche) E... Lembram o sabor da pasta de dentes Colgate Júnior!" (Uf! Já disse, já admiti. Se souberes ler nas entrelinhas percebes logo o fetiche todo!)
"Ah! Aquela da estrelinha. A mim por acaso também me lembra esse sabor. Era tão bom... E eu comia aquilo, em vez de lavar os dentes. Depois a minha mãe perguntava porque é que a bisnaga esvaziava tão depressa. Dizia-lhe que tinha medo das cáries!"
Ahm? Então afinal tu compartilhas o meu fetiche, e eu aqui todo cagado a pensar que me ia envergonhar?!
Escusado será dizer que se seguiu uma animada conversa transgeracional, em que a mãe Pintelha também admitiu ter ingerido a dita pasta de dentes, que roubava ao filho (sim, este que vos escreve!).
Reuni mais testemunhos e descobri: O dentífrico em causa já foi ingerido por 99,9999% da população mundial (a restante percentagem é a correspondente ao Emplastro Dragão), número que me levou a ponderar seriamente várias hipóteses de trabalho, das quais surgiram algumas teorias empiricamente sustentadas.
Um primeiro facto verificado e testado prende-se com o formato fálico da bisnaga. Este é o mais facilmente explicável de entre os factos observados. Obviamente, como não poderia deixar de ser, o apelo da marca é para "espremer o tubo", algo bastante pouco romântico, mas praticado por todos naquela idade - os rapazes através da masturbação própria e as raparigas ao estimularem os parceiros. É claro que o paralelismo que pretendem estabelecer se extende ao prazer que advém do "apertar o tubo".
De seguida, concentrado em estudar o factor "estrelinha" da coisa, pensei na melhor explicação possível e plausível para o facto, concluindo algo hilariantemente inovador e criativo por parte dos responsáveis Colgatianos.
Baseados no facto sabido de que os consumidores-alvo da pasta de dentes são fervorosos adeptos da pornografia on-line (representam cerca de 90% dos visualizadores deste tipo de páginas), sabendo também que as crianças não têm acesso a cartões de crédito que lhes permitam pagar a visualização das páginas, e ainda que as páginas, a menos que os utilizadores paguem, ostentam belas estrelas nos mamilos, clitóris, glandes e zonas afins, a fim de encobrir o fruto do desejo, os criativos da Colgate decidiram atribuir a forma de estrela ao conteúdo da bisnaga. Assim, é óbvio o apelo ao consumismo por parte dos pequenos tarados sexuais que, revendo-se e às páginas porno na estrelinha que aparece na ponta da bisnaga (como as que aparecem na ponta das glandes), consomem o produto na ânsia de que, acabado o conteúdo, a verdadeira essência da pornografia se revele, enfim, sem ter que pagar por ela.
O facto último é que a Colgate adiciona ao dentífrico em causa pequenas doses de drogas alucinogénicas causadoras de dependência, cujos efeitos são óbvios. As raparigas, após ingerirem a primeira dose da coisa, sob o efeito das drogas, olham para a bisnaga e vêem um falo luzidío e muito especial, pois se for apertado deita uma pasta azulada, em forma de estrela, que as deixa sexualmente excitadíssimas. Os rapazes têm momentos de delírio em que se julgam homossexuais em pleno sexo oral com um negro, e lhe esvaziam o enorme "coiso" de todo aquele poder que sempre envergonhou os brancos.
A conclusão deste último facto é óbvia: O Colgate Júnior, ainda que sendo onofensivo para as mulheres, fomenta o racismo entre os homens, pelo que deve imediatamente ser retirado do mercado.
Pintelho (Admito. Escrevi este texto após uma noite mal dormida... Deu nisto! Mas não concordais que o dentífrico em causa deve ser retirado do mercado? Vamos erguer uma liga e travar uma luta com esse fim?)
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