Diversidade
Ontém participei numa tertúlia, uma entre muitas da excelente iniciativa das RITE (Reuniões Infformais à TErça), tertúlia essa subordinada ao tema da Diversidade, e com uma oradora convidada capaz de um discurso muito interessante.
A amena conversa começou pelas questões da orientação sexual (esse era o caminho proposto pela oradora, de início), mas cedo curvou até à luta contra o machismo, centrando-se, especialmente, nas acções de discriminação positiva, como as cotas para mulheres no Parlamento.
O certo é que a grande maioria dos participantes no debate eram do sexo feminino, e a maioria das intervenções foram protagonizadas por homens, o que nos levou à interessante questão do porquê deste domínio masculino nos debates. Afinal, o Parlamento é um local de debate, ou não?
Entre os muitos argumentos que se seguiram, para um lado e para o outro, apareceu o do poderio vocal masculino, que nada tem a ver com a qualidade das intervenções protagonizadas por homens:
Mulher: Pois os homens abafam as mulheres com o poderio das suas vozes. Falam mais alto, mais grave, e...
Dois homens: O quê? E isso é desculpa? Mas nós deixamo-vos falar.
Silêncio.
E os homens puderam retomar as rédeas do debate.
Interessante momento.
O que eu gostava de saber, contudo, é a opinião dos meus leitores relativa a toda esta questão da luta contra o machismo. Transformar os comentários num espaço de debate. Que vos parece? Quero ver sangue, senhoras e senhores... Aproveitem, caso queiram, a questão das cotas como trampolim para a batalha.
Pintelho
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A amena conversa começou pelas questões da orientação sexual (esse era o caminho proposto pela oradora, de início), mas cedo curvou até à luta contra o machismo, centrando-se, especialmente, nas acções de discriminação positiva, como as cotas para mulheres no Parlamento.
O certo é que a grande maioria dos participantes no debate eram do sexo feminino, e a maioria das intervenções foram protagonizadas por homens, o que nos levou à interessante questão do porquê deste domínio masculino nos debates. Afinal, o Parlamento é um local de debate, ou não?
Entre os muitos argumentos que se seguiram, para um lado e para o outro, apareceu o do poderio vocal masculino, que nada tem a ver com a qualidade das intervenções protagonizadas por homens:
Mulher: Pois os homens abafam as mulheres com o poderio das suas vozes. Falam mais alto, mais grave, e...
Dois homens: O quê? E isso é desculpa? Mas nós deixamo-vos falar.
Silêncio.
E os homens puderam retomar as rédeas do debate.
Interessante momento.
O que eu gostava de saber, contudo, é a opinião dos meus leitores relativa a toda esta questão da luta contra o machismo. Transformar os comentários num espaço de debate. Que vos parece? Quero ver sangue, senhoras e senhores... Aproveitem, caso queiram, a questão das cotas como trampolim para a batalha.
Pintelho
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