Abordagens
É incrível como quando se muda o sexo dos intervenientes num episódio de teor sexual todo o enredo se altera profundamente. Atentem na mirabolante estória que uma Pintelha me contou, ontem.
Andava ela descansada, pela baixa que esta cidade não tem, a passear, quando é interpelada por um Homo sapiens do sexo masculino:
- A menina é muito linda e muito jeitosa sabia?
- Hm... Pois. - resposta apressada, bem como o passo da Pintelha.
- A menina tem marido?
- Tenho, tenho. É daqueles muito maus e se não desapareces dá-te uma carga de porrada...
- Olha e de sexo, gostas? Eu gosto muito... Podias experimentar comigo.
É precisamente neste momento que a Pintelha se refugia, já quase em pânico, num estabelecimento comercial que convenientemente apareceu no seu caminho. Fim da história.
Agora imaginem se fosse uma Pintelha "muito linda e muito jeitosa" a abordar um Pintelho:
- Oh!, Pintelho, tu és cá um pedaço...
- Obrigado, obrigado... Faço os possíveis.
- Namoras?
- Que interessa? Era pior se fumasse...
- Olha, e sexo, gostas?
- Hm... Preciso mesmo responder? Haverá alguém que não goste?
- Podiamos ir ali a um sítio que eu conheço... Sentias o calor do meu peito...
- E podia-te apertar bem as nalgas, acariciar as pernas, lamber-te a pele toda cima abaixo, baixo arriba, e fazer toda a maluqueira que me passar pela cabeça?
- Que nos passar pela cabeça, sim...
Era nesta altura que o mesmo estabelecimento comercial aparecia no caminho do Pintelho. Que fazer? Ignorá-lo. Segue que esta está no papo. E o pânico que abordara a Pintelha na primeira situação é substituido por uma excitação mais que natural nesta segunda. Vamos a isso.
E eis como um homem aproveita a seu favor uma situação apenas capaz de embaraçar uma mulher. Incrível. Isto dito por mim, um feminista convicto.
Há coisas fantásticas não há?
Pintelho
Andava ela descansada, pela baixa que esta cidade não tem, a passear, quando é interpelada por um Homo sapiens do sexo masculino:
- A menina é muito linda e muito jeitosa sabia?
- Hm... Pois. - resposta apressada, bem como o passo da Pintelha.
- A menina tem marido?
- Tenho, tenho. É daqueles muito maus e se não desapareces dá-te uma carga de porrada...
- Olha e de sexo, gostas? Eu gosto muito... Podias experimentar comigo.
É precisamente neste momento que a Pintelha se refugia, já quase em pânico, num estabelecimento comercial que convenientemente apareceu no seu caminho. Fim da história.
Agora imaginem se fosse uma Pintelha "muito linda e muito jeitosa" a abordar um Pintelho:
- Oh!, Pintelho, tu és cá um pedaço...
- Obrigado, obrigado... Faço os possíveis.
- Namoras?
- Que interessa? Era pior se fumasse...
- Olha, e sexo, gostas?
- Hm... Preciso mesmo responder? Haverá alguém que não goste?
- Podiamos ir ali a um sítio que eu conheço... Sentias o calor do meu peito...
- E podia-te apertar bem as nalgas, acariciar as pernas, lamber-te a pele toda cima abaixo, baixo arriba, e fazer toda a maluqueira que me passar pela cabeça?
- Que nos passar pela cabeça, sim...
Era nesta altura que o mesmo estabelecimento comercial aparecia no caminho do Pintelho. Que fazer? Ignorá-lo. Segue que esta está no papo. E o pânico que abordara a Pintelha na primeira situação é substituido por uma excitação mais que natural nesta segunda. Vamos a isso.
E eis como um homem aproveita a seu favor uma situação apenas capaz de embaraçar uma mulher. Incrível. Isto dito por mim, um feminista convicto.
Há coisas fantásticas não há?
Pintelho
Etiquetas: abordagens, ficção científica, mais sexo, sexo
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