Um blog de todos nós. Afinal, pintelhos todos temos... Uns mais, outros menos...

sábado, julho 31, 2004

Psicanálise aplicada às preferências desportivas dos leitores, parte II

Tal como prometido, cá fica a continuação da psicanálise aos gostos desportivos dos nossos leitores que, certamente, se começam a conhecer melhor. Aproveito também, e desde já, para pedir desculpa pela confusão entre o Kyle rico e o Kenny pobre... Aliás, o Kenny é a minha personagem favorita do South Park. E bem me queria parecer que um judeu pobre não fazia muito sentido... Mas, continuando as consultas, que é para isso que me pagam...

Natação: Um dos desportos favoritos da Susana, e o que optei por analisar, é um desporto bastante pobre em termos de satisfação pulsional. Aparte eventuais fetiches com água que se possam realizar, e alguma homossexualidade por parte dos homens que usam aquelas tanguinhas todas janotas, nada de muito interessante sob o ponto de vista psicológico há a analisar na natação. Aliás, a natação é um desporto que muito prezo e que tento sempre praticar, nas férias.

Golfe: O golfe é o desporto do Fiambrelete que, apesar de não ler este blogue, mandou recado pela patroa Florgrela.
Florgrela. O caso do seu colaborador é mais sério que o da Susana. De facto, é um desporto muito contraditório, revelador de conflitos e múltiplas facetas da personalidade. Uma análise não muito profunda permite-nos encontrar material suficiente para fazer uma rica imagem do Fiambrelete. Começando pelo taco, a satisfação de uma pulsão homossexual, no caso dos homens, certamente. Um homem que gosta de pegar num taco, com as duas mãos, para lhe dar prazer, não é heterossexual, não pode. Contudo, o objectivo nobre do jogo é de extrema violência e virilidade. É que com o taco, que embate numa pesada bola com violência, fá-la voar com o objectivo de a fazer entrar num buraco. Certamente que as pulsões reveladas por este desporto são viris. Qual o homem que se atreveria a tentar colocar até as bolas no buraco da parceira? Só um bem macho, com tomates. Sem dúvida, bastante viril. Contudo, a pulsão homossexual referida atrás deve ser levada em conta.

Tai Chi Chuan: O "desporto" da Dora e da Robina é, no mínimo, invulgar. A "arte do equilíbrio pelo movimento" é usada para relaxar corpo e espírito. Contudo, o Tai Chi Chuan não tem muito a analisar do ponto de vista psicanalítico. Mas tem o seu nome, bastante diferente e, no mínimo, original. Como nome oriental que é, revela uma paixão por actividades diferentes. Isto pode-se manifestar, na vida sexual, através de parceiros orientais ou experiências incomuns. Creio que a Dora e a Robina seriam beneficiadas se experimentassem posições arriscadas, troca de parceiros, sexo grupal, com mulheres, fetichismo, enfim, toda a maluqueira que lhes corre na cabeça. Não custa nada. Só traz benefícios.

Futebol: O desporto do Francisco, já tantas vezes analisado neste blogue, é a panilice em desporto. Aliás, correr atrás de bolas não é, nunca, de homem. Louvo a coragem desses rabilós em chutarem as bolas, como quem afirma "não sou paneleiro, vês?". A mim não me enganam eles. E creio que não lhes faria mal a assunção das suas opções sexuais!

Golfinho: O desporto do cetáceo mais famoso da blogosfera está intimamente ligado com a água. O pólo aquático e o salto para a água. Se o pólo aquático é analisado da mesma forma que o futebol, mas em pior, uma vez que os rabilós tocam nas bolas com as mãos, o salto para a água revela a vertente louca do golfinho. Saltar para a água com o objectivo de se fazer o salto mais bonito é apenas uma forma de expressar loucura e problemas internos que se podem prender com variadíssimos motibos. Quem se lembraria de saltar para a água, fazer piruetas e dar uma valente chapada na água, só porque lhe apetece? Creio que o caso do golfinho precisa ser analisado mais cuidadosamente.


E fica por aqui a segunda parte da consulta, pois o post já vai longo. Gostava só, enquanto não volto para continuar as consultas, de comunicar aos que elegeram a comida, a bebida, e o sexo, como desportos favoritos, que são esquizofrénicos mentirosos e deviam procurar apoio sério num psicanalista não-virtual.

Pintelho

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