À boa maneira das novelas
Quando se passa demasiado tempo em que o enredo não tem interesse, aparece uma legenda onde se lê "Tempos depois...".
A legenda deste post bem podia ser "Dois meses depois...". Contudo, não faria jus ao que realmente se passou nestes sessenta atarefados dias da vida do pêlo púbico mais carpido da blogosfera.
De facto, estes meses foram ricos em experiências, em bons e em maus momentos, em trabalho e em borga, em um pouco de tudo, enfim.
E cá estamos... Pintelhas à espera de saber tudo o que se passou, para poder comentar com a vizinhança (até já tem um dia europeu e tudo...) a vida desta quasi-quasi-celebridade, Pintelhos na esperança de serem brindados com uma foto porno toda curtida, para poderem...
Pois... Mas o facto é que o meu regresso gora as expectativas de todos. O meu regresso deve-se a uma súbita inspiração que, bem misturada com algumas brechas num horário impossível, cozinharam em mim a ideia do regresso. Se definitivo, se não... Só o futuro o dirá.
E regesso pela Pintelha. Não por ela mo ter pedido, não. Ela não me pediu (só se fosse ainda mais masoquista o faria).
Volto porque ontém um vestido negro sobre o seu corpo, numa viagem terrena à antiga Bracara Augusta com uma feira em que se pagava com Euros, me atirou, também ele, a um outro passado.
Àquele dia. Em que tudo pareceu correr bem. Tudo correu mal. Ao quente dia de Agosto em que passeámos pelos quarteirões de Moledo do Minho, conversando. Não comunicámos da melhor maneira, e na noite que se lhe seguiu eu sofri.
Então, arrancado aos pensamentos maus, voltei às ruas macadamizadas, apinhadas de plebeus e de comerciantes, de chás milagrosos e artesanato, de doces e bijuteria. Olhei-a, e à sua beleza irreal dentro daquele vestido. Amei-a. Pela simpatia da sua companhia, pelo agrado que a sua voz em mim provocava, pela excitação de olhar um corpo que me chamava. Que me pedia para o humedecer de beijos.
Assim o procurei fazer, por entre as tendas dos vendedores romanos (que falavam, sem excepção, em galego, escrevendo em castelhano). Atrás dela, bem coladinho, não fosse a brisa nocturna constipá-la, beijei-lhe os ombros, primeiro. O pescoço depois... E a noite passou... E passou da melhor forma possível. Senti o que era suposto um Pintelho apaixonado sentir. Senti a saudade de tempos sem tempo para amar desvanecer-se, num simples passeio histórico.
Há quanto tempo não tinha tempo para ti?
Depois... Depois deitei-me. Com um pensamento negro na cabeça. Um pensamento negro que ela tirava de cima do corpo, deixando-o a descoberto, à minha espera.
O resto... Bem, o resto...
O resto é o regresso do Pintelho.
Prometendo tentar ser regular.
A legenda deste post bem podia ser "Dois meses depois...". Contudo, não faria jus ao que realmente se passou nestes sessenta atarefados dias da vida do pêlo púbico mais carpido da blogosfera.
De facto, estes meses foram ricos em experiências, em bons e em maus momentos, em trabalho e em borga, em um pouco de tudo, enfim.
E cá estamos... Pintelhas à espera de saber tudo o que se passou, para poder comentar com a vizinhança (até já tem um dia europeu e tudo...) a vida desta quasi-quasi-celebridade, Pintelhos na esperança de serem brindados com uma foto porno toda curtida, para poderem...
Pois... Mas o facto é que o meu regresso gora as expectativas de todos. O meu regresso deve-se a uma súbita inspiração que, bem misturada com algumas brechas num horário impossível, cozinharam em mim a ideia do regresso. Se definitivo, se não... Só o futuro o dirá.
E regesso pela Pintelha. Não por ela mo ter pedido, não. Ela não me pediu (só se fosse ainda mais masoquista o faria).
Volto porque ontém um vestido negro sobre o seu corpo, numa viagem terrena à antiga Bracara Augusta com uma feira em que se pagava com Euros, me atirou, também ele, a um outro passado.
Àquele dia. Em que tudo pareceu correr bem. Tudo correu mal. Ao quente dia de Agosto em que passeámos pelos quarteirões de Moledo do Minho, conversando. Não comunicámos da melhor maneira, e na noite que se lhe seguiu eu sofri.
Então, arrancado aos pensamentos maus, voltei às ruas macadamizadas, apinhadas de plebeus e de comerciantes, de chás milagrosos e artesanato, de doces e bijuteria. Olhei-a, e à sua beleza irreal dentro daquele vestido. Amei-a. Pela simpatia da sua companhia, pelo agrado que a sua voz em mim provocava, pela excitação de olhar um corpo que me chamava. Que me pedia para o humedecer de beijos.
Assim o procurei fazer, por entre as tendas dos vendedores romanos (que falavam, sem excepção, em galego, escrevendo em castelhano). Atrás dela, bem coladinho, não fosse a brisa nocturna constipá-la, beijei-lhe os ombros, primeiro. O pescoço depois... E a noite passou... E passou da melhor forma possível. Senti o que era suposto um Pintelho apaixonado sentir. Senti a saudade de tempos sem tempo para amar desvanecer-se, num simples passeio histórico.
Há quanto tempo não tinha tempo para ti?
Depois... Depois deitei-me. Com um pensamento negro na cabeça. Um pensamento negro que ela tirava de cima do corpo, deixando-o a descoberto, à minha espera.
O resto... Bem, o resto...
O resto é o regresso do Pintelho.
Prometendo tentar ser regular.
Pintelho
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