Rescaldo
E viva a Holanda!
Fabulástico, meus amigos!
Apesar de o exame que se aproxima, que chega amanhã, findo o qual chegam as mais que ansiadas férias, ontém foi a noitada de S. João mais monocromática da minha vida. Isto porque eu só via cor-de-laranja na rua. Mas foi um monocromático bom. Bem que feria os olhos, mas era bom!
Após a sardinhada na aldeia, vim à boleia para o centro da cidade, para a martelada e o alho-porro. A primeira pessoa que encontro? Um letão bastante animado, mas sem vestígios de álcool, que me perguntava pela "Rua de S. João". Epá, quem te enganou? Não há rua de S. João nenhuma! "There is no S. João street. I'm sorry.", "Near the igreja..." Ò cromo, não é a igreja, é a capela, e tu queres ir ali para a Ponte de S. João (cujo comprimento não faz certamente dela uma rua)! "So... Vais sempre a descer até lá abaixo, 'tás a ver?" "In the middle of the people?" (epá, que ele compreendeu o gesto e ficou a perceber que descer significa ir em frente...) "Yes, yes... You'll find a park, ahead. There stays Capela de S. João!", "Thank you! Thank you very much! Hail Latvija" (acompanhado com umas dez marteladas na cabeça.
Toca a comprar o martelinho, equipar a rigor, Pintelho. Toca a fechar a boca para não apanhar com aquelas ervas ou lá o que são, que sabem muito mal, e tapar o nariz para que o alho-porro não me deixe inconsciente.
"Pintelho, és um cromo. De boca fechada e nariz tapado, és capaz de não conseguir respirar!" Pois, e alguém, felizmente, me tirou a mão do nariz, não fosse eu para o hospital.
Fui, então, à Avendia Central espreitar a festa dos holandeses e fazer a festa com as holandesas. Comecei pelo concerto dos "Big Fat Mamma", banda da casa. As primeiras filas, essas, estavam quase completamente ocupadas por holandeses que dançavam e entoavam os refrões com mestria!
Entretanto lá arranjei Pintelha e fui surpreendido a meio de um caloroso beijo por um holandês com cerca de dois metros (de cinta) e um metro e noventa (de peito), que dizia "This is not the place! This is not the place!", com os olhos injectados de sangue e copo de meio litro de cerveja na mão.
Medi o tamanho da mama dele. Medi o tamanho da mama da Pintelha. Não que ela seja mal dotada, mas creio que se ele nos mandasse com uma mama das dele às testas faria mais estragos que as minhas e as dela juntas na testa dele.
Só quando me apercebi "Hei, este gajo é holandês, esquece!" é que passou o susto. E lá mandou ele com duas marteladas a cada um.
Andar na confusão gasta energia. Farturas, gelados, muita guloseima, muita caloria, e recobrei as forças. Relógio. "Porra, que amanhã é dia de estudo!" Cama! (Sim, recobrei forças para ir para a cama).
Pelo meio, entre a Avenida da Liberdade e a minha cama, ainda passei por muitos le(i)tões que comemoravam com holandeses vestidos de mulher, com trancinhas laranja, bem sensuais.
Um S. João ligeiramente molhado, mas que vai valer a pena recordar como o S. João mais animado da minha (curta) existência!
Lamento, meus fiéis e muito queridos leitores, mas está na hora de me retirar para estudar. Amanhã prometo fazer a festa não só da vitória portuguesa sobre os ingleses (que também por cá andavam, ontém), mas também pelsa férias que tardam a chegar!
Prometo!
Viva Portugal (2) e abaixo a Inglaterra (0)!
Pintelho (ressacado de sono)
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Fabulástico, meus amigos!
Apesar de o exame que se aproxima, que chega amanhã, findo o qual chegam as mais que ansiadas férias, ontém foi a noitada de S. João mais monocromática da minha vida. Isto porque eu só via cor-de-laranja na rua. Mas foi um monocromático bom. Bem que feria os olhos, mas era bom!
Após a sardinhada na aldeia, vim à boleia para o centro da cidade, para a martelada e o alho-porro. A primeira pessoa que encontro? Um letão bastante animado, mas sem vestígios de álcool, que me perguntava pela "Rua de S. João". Epá, quem te enganou? Não há rua de S. João nenhuma! "There is no S. João street. I'm sorry.", "Near the igreja..." Ò cromo, não é a igreja, é a capela, e tu queres ir ali para a Ponte de S. João (cujo comprimento não faz certamente dela uma rua)! "So... Vais sempre a descer até lá abaixo, 'tás a ver?" "In the middle of the people?" (epá, que ele compreendeu o gesto e ficou a perceber que descer significa ir em frente...) "Yes, yes... You'll find a park, ahead. There stays Capela de S. João!", "Thank you! Thank you very much! Hail Latvija" (acompanhado com umas dez marteladas na cabeça.
Toca a comprar o martelinho, equipar a rigor, Pintelho. Toca a fechar a boca para não apanhar com aquelas ervas ou lá o que são, que sabem muito mal, e tapar o nariz para que o alho-porro não me deixe inconsciente.
"Pintelho, és um cromo. De boca fechada e nariz tapado, és capaz de não conseguir respirar!" Pois, e alguém, felizmente, me tirou a mão do nariz, não fosse eu para o hospital.
Fui, então, à Avendia Central espreitar a festa dos holandeses e fazer a festa com as holandesas. Comecei pelo concerto dos "Big Fat Mamma", banda da casa. As primeiras filas, essas, estavam quase completamente ocupadas por holandeses que dançavam e entoavam os refrões com mestria!
Entretanto lá arranjei Pintelha e fui surpreendido a meio de um caloroso beijo por um holandês com cerca de dois metros (de cinta) e um metro e noventa (de peito), que dizia "This is not the place! This is not the place!", com os olhos injectados de sangue e copo de meio litro de cerveja na mão.
Medi o tamanho da mama dele. Medi o tamanho da mama da Pintelha. Não que ela seja mal dotada, mas creio que se ele nos mandasse com uma mama das dele às testas faria mais estragos que as minhas e as dela juntas na testa dele.
Só quando me apercebi "Hei, este gajo é holandês, esquece!" é que passou o susto. E lá mandou ele com duas marteladas a cada um.
Andar na confusão gasta energia. Farturas, gelados, muita guloseima, muita caloria, e recobrei as forças. Relógio. "Porra, que amanhã é dia de estudo!" Cama! (Sim, recobrei forças para ir para a cama).
Pelo meio, entre a Avenida da Liberdade e a minha cama, ainda passei por muitos le(i)tões que comemoravam com holandeses vestidos de mulher, com trancinhas laranja, bem sensuais.
Um S. João ligeiramente molhado, mas que vai valer a pena recordar como o S. João mais animado da minha (curta) existência!
Lamento, meus fiéis e muito queridos leitores, mas está na hora de me retirar para estudar. Amanhã prometo fazer a festa não só da vitória portuguesa sobre os ingleses (que também por cá andavam, ontém), mas também pelsa férias que tardam a chegar!
Prometo!
Viva Portugal (2) e abaixo a Inglaterra (0)!
Pintelho (ressacado de sono)
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