38 anos que terminam em palco, a tocar, porque um louco resolve, julgando poder dar espectáculo, subir a palco e desatar aos tiros.
Um senhor com um estilo inconfundível, com uma guitarra cujo som era penetrante, membro de uma das maiores bandas do thrash metal da história, terminada o ano passado. Fundou os Damageplan, continuando com o irmão na bateria. Os Pantera deixam saudades, mas o novo projecto era, também ele, de qualidade superior. Outra coisa não seria de esperar.
Da vida dele, só não invejo o fim... Tocou frente a mais de 80.000 fãs, encabeçando um cartaz com nomes como Slayer e Dream Theater. Da sua ESP nunca ouvi uma nota que não tocasse bem fundo num fã de thrash metal...
E que sentido, com um fim destes, em palco, a fazer aquilo que melhor sabia fazer?
Revolta-me e revolto-me...
Restam os testemunhos que deixou em disco, vídeo, e em muitos guitarristas que o seguem e seguirão.
Dimebag Darrell, o senhor que um dia sonhou, com os seus amigos e irmão, renascer com olhos de serpente e tornar-se do tamanha de um Deus. E conseguiu-o, para muitos milhões...
Pintelho (não há palavras... Desculpem este post, mas da morte não ouso fazer (ou ousar fazer) arte.)
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