Um blog de todos nós. Afinal, pintelhos todos temos... Uns mais, outros menos...

segunda-feira, junho 27, 2005

Fim

Sem nenhum motivo especial.
Por orgulho. Orgulho da obra que escrevi.
Em tempos.
Que tão cedo não vou repetir.
Talvez não desapareça da blogosfera. Eu. O Pintelho, esse, despede-se por aqui dos amigos que o acolheram e daqueles que, pacientemente ou nem tanto, acabavam por ler diariamente os seus textos, durante ano e meio. Muito obrigado blogosfera.

Pintelho

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terça-feira, junho 14, 2005

Raios partam as Pintelhas...

É que têm sempre que ganhar as disputas connosco...




Armantes...Pirosas... Bããããh! (Tentativa frustrada e sem a mínima piada de o Pintelho entrar na pele do puto da estória.

Pintelho

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sábado, junho 11, 2005

Conselho do dia:




Mas... ò do condomínio... Pssst! O que é um "paçador"?

Pintelho

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sexta-feira, junho 10, 2005

Como é que diz que disse...?

Woody Allen
Masturbation Personality: Woody Allen


What's Your Masturbation Personality?
brought to you by Masturbation Techniques


Ai ele é isso... E vocês?

Pintelho

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quinta-feira, junho 09, 2005

Eu não sei onde é que está a puta da piada

Que ele e ela andam a divulgar, e que espero não virar moda.

É que, francamente... Sporting? Haja bom gosto e bom senso... Nada como o vermelho e branco... Do Braga, senhores. Do Braga!
E qualquer tentativa de me mostrarem como jogador de outra equipa é, tenho a dizê-lo de minha justiça, uma fraude e uma tentativa mediática de encher os cofres do Sporting com a minha popularidade. Já os estou a ver a vender todo o tipo de merchandising com o meu nome gravado, e disfarçado pelo maldito "éle", para não me pagarem direitos... Mas não!
Compete-me desmascarar todo este jogo da imprensa blogosférica contra mim. Portanto, digo-o de minha justiça, e as palavras que valem são as minhas, à inexistência de um empresário que se ocupe do meu passe: Essa idéia do Pintello é falsa. O Sporting está em contenção de custos, sim. Mas não vai trocar Pinilla e Tello nenhuns por um único Pintello. É mentira. Uma fraude. Deviam era ter vergonha na cara. Eu, de verde e branco? Nunca. Ai...

Ofendido, deixo esta blogosfera, num blackout, até que surjam os pedidos de desculpa formais... Não só pelos media que acima reportei mas por todos os que, eventualmente, tenham usado o boato da minha transferência como forma de fazer notícias sensacionalistas. Puta que pariu!

Pintelho (o original, com agá, porra!)

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quarta-feira, junho 08, 2005

Porque as imagens valem mais que mil palavras...

E porque encontrei na Gotinha esta brincadeira, e porque a mesma brincadeira veio importada do estrangeiro, e porque à boa maneira portuguesa, se importa tudo, ainda que completamente inútil, eu decidi continuar a corrente.
Em que consiste? - perguntais vós!
Em ir ao Google Imagens e pesquisar oito temas diferentes: a cidade onde nascemos, a cidade em que vivemos, o nosso nome, o nome da nossa avó, a nossa comida favorita, a nossa bebida favorita, a nossa música preferida e o odor dos nossos sonhos. Seguidamente, postamos as imagens que nos saem na rifa - ou a primeira da lista, ou a que mais nos agradar. E depois... Bem, e depois nada. A brincadeira é isso mesmo.
Cá vai:

Nasci em Braga, como os meus fãs mais fanáticos deverão saber.

Braga, terrinha onde a ICAR é omnipresente...

Actualmente, habito ainda em Braga...

Pronto... Está bem... Eu queria era habitar com a Braga

O meu nome...

Que belo sou.

A minha avó:

Ò p'áli... Toda fresca, hein?

O meu manjar de eleição é

Apesar do calor, nunca lhe resisto.

Para beber:

Servir sempre gelada!

De ouvir e chorar por mais:

Quando alguém igualar esta obra-prima, avisem-me!

Para terminar, o meu odor...

Hm... Que cheirinho...

E agora que já sabem mais sobre mim, já podem ir a correr gritar e festejar para a rua. Ou não.

Para terminar, publicitando a corrente à má maneira dos refrigerantes para adolescentes: "E tu?! Já deixaste as imagens falarem por ti?"

Pintelho

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terça-feira, junho 07, 2005

Chegou a casa.



Após um árduo dia de trabalho no mesmo gabinete de sempre, na companhia das mesmas caras de sempre, a reproduzir a mesma rotina de sempre.
Esperou-a.
Não fez o jantar. Nessa noite, preferiria o descanso. O corpo não pedia mais energia.
Pedia apenas para libertar aquela que nele havia em excesso.
“Espero sentir nela a mesma necessidade. Espero que o corpo dela peça auxílio ao meu. Ela que chame por mim.”
Então ela chegou, sabendo que não iria jantar. Ele nunca sabia cozinhar quando chegava a casa antes dela. Ele não servia para nada. Só para lhe dar prazer.
“Então, porque não? Ao menos que me dê aquilo que pode e sabe. E como ele sabe…”
Sentado no sofá, lendo o jornal e ouvindo o rádio bem alto, ele não a sentiu chegar.
Aproveitando a distracção do companheiro, despiu o top que trazia. O calor de o ver foi mais forte que a tentação de o obrigar a batalhar pelo seu umbigo. Com o top, sufocaria. Mas sabia que ele queria os seios. E esses ainda estavam… Protegidos. No corpo, que tremia ao antecipar o momento, ainda restavam uns corsários brancos. “Eu sei que estes me realçam as formas. Ele vai ter que lutar para ter mais que uma silhueta branca de tecido”. Nos pés, um par de chinelos deixavam apreciar as unhas cuidadosamente pintadas de negro.
Aproximou-se, então, por trás, estendendo lenta e sensualmente os braços nus para a camisa do companheiro. “Já que não cozinhas, amanhã vais coser novos botões.”
Instantes depois – teriam sido horas? – ambos jaziam no chão. Sem mais energia. Ela sabia o que nele podia aproveitar, e sabia como o aproveitar. Não sabia – pelo menos assim ele cria – é que ele não cozinhara propositadamente. Preferia alimentar-se dos cinco sentidos. Como entrada, o tacto, a procura pelas fontes de prazer que ela lhe oferecia, não sem uma batalha feroz. Como prato principal, o ouvir dos gemidos da companheira, a visão do seu corpo em contorção, lutando com o orgasmo. A acompanhar, uma húmida bebida de odor forte, proveniente de um luxuriante cálice. Como ele gostava de beber pelos lábios dela, recorrendo apenas à língua como meio para transferir o líquido... E como gostava ele de lamber sempre a última gota que restava na borda, quase, quase a escapar-se ao destino de ser, também ela, consumida pela paixão.
Tal como as crianças, deixara o melhor para a sobremesa. A fusão dos sentidos. Por alguns instantes, todo o mundo se reduziu ao corpo dela, e a algo no seu corpo que se assemelhava a um vulcão em erupção, subindo até à cabeça. Hormonas, diziam os entendidos. “Prazer no seu estado puro!”, pensou ele.
Então, sim, após a farta refeição de ambos, a paz, a harmonia e a rendição. Com a cabeça encostada aos seios que amava, adormeceu. “Venci. São meus.”
Acordada, ela gozava aqueles momentos como únicos. “Tosco. Deste-me tudo que eu quis. Se também tens o que anseias é porque te portas bem, porque me satisfazes. Tudo não passa de reforço. A esse controlo que supões ter… Eu chamo-lhe ilusão.”

Pintelho

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segunda-feira, junho 06, 2005

E depois há aquela coisa de estudar o passado...

Para compreender o presente e prever o futuro (Já lá dizia o meu professor de História de Portugal do Ensino Básico).
E depois são citações como esta que deixam um Pintelho baralhado.
Basta lembrarmo-nos de que a História está crivada de figuras que, a serem predictores do futuro, fazem adivinhar algo sombrio. Ditadores, sanguinários, assassinos, falsos profetas...
E agora, ao preparar o estudo para o exame de História da Psicologia, fiquei inquieto. E o cocainómano mais famoso da História, não só da disciplina em questão e da Medicina, como da História em geral? Que fazer de Freud?
Obviamente, se Freud for empregue para compreender o presente - quem sonha com carros sonha com vaginas - além de sermos, todos nós, um bando de tarados sexuais (não o seremos?), todos nós teriamos aqueles traumas de conflitos mal resolvidos, vivendo num país deprimido e em quase anarquia (não o vivemos?).
E se Freud for um predictor do futuro? Tornar-nos-emos todos viciados em algum tipo de drogas (que são os medicamentos de que dependemos?), viveremos a pensar no sexo e não num futuro melhor (Santana Lopes, diz algo?), ou simplesmente faremos dos nossos mundos campos de batalha, como espelhos do nosso psiquismo?

Bolas, rendo-me. Porque é que Freud, visto numa perspectiva histórica, parece fazer todo o sentido?
Começo, após tanto tempo durante o qual gozei a bom gozar o homem, a acreditar na psicanálise. Sim, Freud foi um génio.
Ora bolas... Rendo-me. Esta noite sonhei com uma rotunda (nádegas), junto à qual encontrei um vestíbulo (ânus) com um balão flácido pendurado (pénis sem erecção). Não havia carros na rua.
Senhor Pintelho - dir-me-ia Freud, quando me apanhasse sob hipnose - está fodido. Está frustrado por não ter uma companheira ("mas eu tenho, doutor", seria uma expressão que a hipnose me inibiria de dizer), e, pior que isso, não consegue ter uma erecção. No seu lugar, começaria e equacionar o factor Viagra.
Sim, senhor doutor...

Eu cá prefiro começar a estudar História pelos filósofos pré-socráticos, esses grandes malucos que, à boa maneira rebelde, não viam apenas sexo à sua frente, e que influenciaram tudo quanto é ciência - e não só - que exista na actualidade.
Recolho-me no estudo.
Permitam-me a libertinagem, como permitem ao psicanalista a quem pagam a bem pagar. Quem vê livros vê folhas. Quem vê folhas vê papel. Quem vê papel vê papel higiénico. Quem vê papel higiénico vê um cú asseadinho. Quem vê um cú asseadinho de certo que quer é anal. Ora... Não estudem por livros. Quem estuda por livros demonstra uma fixação no estádio anal.
recolho-me à minha doida da minha tara anal. Ai!, livro, o quanto me excitas.
Será o computador uma boa opção? Hm... Teclar, mexer com os dedos, e tal... Fixação no estádio genital... Masturbação, senhoras e senhores. Não tentem escapar ao destino da história. Com ela, compreendemos o presente... E prevemos um futuro sexualmente atribulado, ao que consta.

Pintelho (Ai... Sim, livro... Sim!)

P.s.
Eis o magnífico do primeiro post completamente desinteressante, sem humor nem conteúdo, em dois longos meses... Isto promete continuar!

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domingo, junho 05, 2005

À boa maneira das novelas

Quando se passa demasiado tempo em que o enredo não tem interesse, aparece uma legenda onde se lê "Tempos depois...".
A legenda deste post bem podia ser "Dois meses depois...". Contudo, não faria jus ao que realmente se passou nestes sessenta atarefados dias da vida do pêlo púbico mais carpido da blogosfera.
De facto, estes meses foram ricos em experiências, em bons e em maus momentos, em trabalho e em borga, em um pouco de tudo, enfim.

E cá estamos... Pintelhas à espera de saber tudo o que se passou, para poder comentar com a vizinhança (até já tem um dia europeu e tudo...) a vida desta quasi-quasi-celebridade, Pintelhos na esperança de serem brindados com uma foto porno toda curtida, para poderem...
Pois... Mas o facto é que o meu regresso gora as expectativas de todos. O meu regresso deve-se a uma súbita inspiração que, bem misturada com algumas brechas num horário impossível, cozinharam em mim a ideia do regresso. Se definitivo, se não... Só o futuro o dirá.

E regesso pela Pintelha. Não por ela mo ter pedido, não. Ela não me pediu (só se fosse ainda mais masoquista o faria).
Volto porque ontém um vestido negro sobre o seu corpo, numa viagem terrena à antiga Bracara Augusta com uma feira em que se pagava com Euros, me atirou, também ele, a um outro passado.
Àquele dia. Em que tudo pareceu correr bem. Tudo correu mal. Ao quente dia de Agosto em que passeámos pelos quarteirões de Moledo do Minho, conversando. Não comunicámos da melhor maneira, e na noite que se lhe seguiu eu sofri.
Então, arrancado aos pensamentos maus, voltei às ruas macadamizadas, apinhadas de plebeus e de comerciantes, de chás milagrosos e artesanato, de doces e bijuteria. Olhei-a, e à sua beleza irreal dentro daquele vestido. Amei-a. Pela simpatia da sua companhia, pelo agrado que a sua voz em mim provocava, pela excitação de olhar um corpo que me chamava. Que me pedia para o humedecer de beijos.
Assim o procurei fazer, por entre as tendas dos vendedores romanos (que falavam, sem excepção, em galego, escrevendo em castelhano). Atrás dela, bem coladinho, não fosse a brisa nocturna constipá-la, beijei-lhe os ombros, primeiro. O pescoço depois... E a noite passou... E passou da melhor forma possível. Senti o que era suposto um Pintelho apaixonado sentir. Senti a saudade de tempos sem tempo para amar desvanecer-se, num simples passeio histórico.
Há quanto tempo não tinha tempo para ti?
Depois... Depois deitei-me. Com um pensamento negro na cabeça. Um pensamento negro que ela tirava de cima do corpo, deixando-o a descoberto, à minha espera.
O resto... Bem, o resto...
O resto é o regresso do Pintelho.
Prometendo tentar ser regular.

Pintelho

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