Um blog de todos nós. Afinal, pintelhos todos temos... Uns mais, outros menos...

quarta-feira, março 30, 2005

Resumo de uma doentia púbica viagem a Londres

Em frente à montra da loja oficial do Chelsea FC, onde se achava colado um cartaz publicitando uma sessão de autógrafos com um tal Não-sei-das-quantas Osgood.

Pintelho: Olha... Este vai dar autógrafos.
Honza: Pois vai, mas eu nunca ouvi falar dele...
Pintelho: Hello! Não percebes nada... Não podes conhecê-lo porque ele Osgood. Agora já não é.

Não, não comentem.

O pior de tudo é que a coisa deixou sequelas.
Durante uma mordidela da Pintelha.
Pintelho: Ai!
Pintelha: Magoei-te?
Pintelho: Não, não... Só ia dizer "Ai love you!"

E a cena repetiu-se.
Pintelho: Ui!
Pintelha: Oh!, agora magoei-te...
Pintelho: Não, Pintelha da minha púbis... Eu só ia dizer "Ui, je t'aime!"

Pintelho

|

terça-feira, março 29, 2005

Ser ateu

na cidade mais católica do país pode-vos trazer problemas com o pai da vossa Pintelha.

Quem vos avisa, vosso amigo é.


É que nesta cidade há muito católico que não consege perceber que um ateu não pode festejar uma ressurreição em que não acredita.

Não personalizando o problema, esta é a marca da ICAR. A intolerância para com a diferença. E é no topo da hierarquia que esta intolerância deve ser combatida, para não chegar ao crente.
Sim. Sou diferente. Afirmo-o. Sem medo, vergonha ou sentimento de culpa.
Sou livre pensador, venha quem vier. Deus não existe, nem Jesus ressuscitou, até que me mostrem que o dogma não o é, que é a realidade.

Respeito os católicos. Respeitem-me a mim.

Pintelho (peço desculpa pela arrogância, mas... Não a há também ao mais alto nível da Igreja Católica?)

|

domingo, março 27, 2005

Dias que podiam nunca se passar

Regressei.
De uma bela viagem, de uma experiência fantástica. De um outro mundo. Regressei também de uma experiência de saudades dela. Experiência inédita que marca a nossa relação. Forte. Quatro dias apenas. Doentio, talvez...
Mas regressei para passar um dia demolidor. Um dia em que as minhas crenças foram postas à prova. Para um dia em que a comunicação falhou. Uma vez mais.
Sentir que se falha ao comunicar é sentir a condição de humanos em que vivemos. capazes de errar, mesmo quando o interlocutor é alguém que não queremos magoar, que conhecemos e amamos. Alguém com quem planeamos um reencontro que falha. Redondamente.
Alguém que sonhamos abraçar e com quem desejamos estar a sós.
Mas não podemos.
E quando o reencontro apenas vale pela beleza dos olhares, então perde muito do seu sentido.
Aí escorregamos na tentação de fazer desabar a frustração em cima do outro alguém.
E quando nenhum dos lados da corda cede, quando nenhum dos lados faz sequer passar a mensagem desejada, a tempestade que não devia haver marca um reencontro.
Em nome de deus. Um deus que, com o seu poder, não apenas causa guerras gigantes que matam números. Um deus que causa também batalhas em campos pequenos, do tamanho de colchões.
Sem sangue. Com lágrimas.
O poder da Páscoa é este. Provocar choros desnecessários em dias de alegrias.
É também o poder de separar as pessoas. Por mais um dia - dois, se excluirmos este dia que desejava não ter existido, dia em em que o poderio da maioria catóica me assombrou em todo o seu explendor, e me oprimiu. Deprimiu.
E eu que tanto queria conseguir pertencer a essa maioria e ter fé. Não seria assim mais fácil suportar a dor que todos sofremos, dor que me engole a cada dia?
Não consigo. Deus não me procura e eu não o encontro. Acredito.
... Que não existe ...

Vou dormir. Amanhã acordo melhor, e tal...
Depois teço-vos o meu relatório londrino, perhaps in english, if you enjoy so.

Pintelho

|

terça-feira, março 22, 2005

Após muito trabalhar



os colaboradores deste blogue merecem umas curtas férias.
A partida é amanhã cedinho, e o regresso no próximo Sábado, à noite.
Lá para Domingo, e tal, talvez apareçam por cá os nossos testemunhos da viagem, ou mesmo as fatais fotos...

Até lá, deixo-vos chorosos de saudade, mas garanto-vos que esta ausência, apesar de custosa e praticamente insuportavel, será tão breve quanto os voos o permitirem.
Ou não.

Pintelho

|

segunda-feira, março 21, 2005

Fico triste

Diz o senhor Ministro que o processo de Bolonha promove a qualificação.
Pois se ele o diz... Eu não acredito, porque os conheço. Ao Ministro e ao Processo.
E ainda, contudo, mesmo que tal fosse verdade, essa formação qualificada seria apenas para quem pudesse pagar a segunda metade do curso. Pois claro... Eu até conheço os estudos que mostram que os melhores cientistas e os melhores profissionais são os ricos. Vocês não conhecem?
Acho mal.
Dispusesse eu de tempo e vocês leriam com toda a pujança aquilo que eu penso acerca da revolução que está em curso no Superior. Uma tristeza

Pintelho (peço-vos desculpas pela ausência, apenas pontuada por estas fugazes presenças insípidas e insipientes...)

|

sexta-feira, março 18, 2005

A minha vida actual

resume-se a duas palavras:

Trabalho, trabalho e trabalho.

Por tal vos peço desculpas.

Pintelho

|

quarta-feira, março 16, 2005

Pila

Há conversas assim.

Ela: O que é uma pila?
Ele: Ah!, é tipo... Uma mangueira. É.
Ela: E é verde?
Ele: É. É verde.
Ela: E... Tem torneiras para abrir a água?
Ele: Tem, pois... Uma de cada lado!
Ela: É para a água quente e fria?
Ele: É. Claro.
Ela: E a mangueira é de enrolar e desenrolar?
Ele: Não, mas cresce e minga...
Ela: Que giro! E dá água das duas maneiras?
Ele: Não. Quando cresce dá leite!
Ela: E o leite não é só das vacas e das cabras?
Ele: Não, não... Todos os mamíferos dão leite.
Ela: Que giro... E dá leite quente e frio?
Ele: Não, menina... Sempre a trinte e seis graus e meio. Mais coisa, menos coisa.
Ela: E quando está pequeno. Se abrirmos a torneira, sai água?
Ele: Não. Tem um sistema muito engraçado... Se abrires a torneira, tem uma ligação a uma coluna, tipo altifalante, que se chama corda vocal, e sai um grito de dor. "Ai!"
Ela: Que giro... Porquê?
Ele: Ora... Porque a dor e o medo são associadas, e num contexto evolutivo esse grito serve provavelmente para avisar outros humanos que um predador está a atacar. É para protecção do grupo.
Ela: Ah! E só sai esse grito?
Ele: Nem sempre... A coluna também dá gritos quando sai leite. Funciona como uma sirene para avisar do sucedido.
Ela: Ah...
Ele: Já sabes o que é uma pila?
Ela: Acho que sim... Deixa-me desenhar...





Ela: É isto??

Pintelho

|

terça-feira, março 15, 2005

É só para dizer

Que estou solidário com os munícipes de Lisboa.

Força, companheiros. Outubro já não está assim tão longe.

Pintelho

|

segunda-feira, março 14, 2005

Ainda te lembras?

Hoje fui a pé para a Universidade.
Pelo caminho, ouvi o Wolfheart, álbum mítico de uma mítica banda portuguesa, os Moonspell.
Seria de esperar que aqui fizesse uma crítica extremamente positiva ao disco, que merece vénias, aplausos, guinchos histéricos e afins, mas não é isso, nada disso, que aqui vou escrever hoje.
Não porque, enquanto caminhava e ouvia o tal do álbum genial, lembrei-me do nosso primeiro concerto juntos.
Foi a 15 de Outubro. Sábado.
No multiusos de Guimarães.
No palco estiveram os próprios Moonspell, e não foi essa a primeira vez que vi a banda de Fernando Ribeiro em palco. Mas foi a tua primeira vez num concerto de Metal.
Cá em baixo, frente ao palco, o ambiente de penumbra e calor era o ideal para assistir a um arrepiante concerto, o concerto dos lobos. Mas não. Ou melhor, sim.

Sim e não.

Assim que a banda entrou em palco, e como sabia que estavas num ambiente que desconhecias, entre corpos vestidos de preto - não destoavas. Vestiste preto. Um anjo negro - abracei-te, por trás. Tentava proteger-te da agressividade da música. Uma música nada apropriada para o que se seguiu.
Contudo, apesar da inapropriação, foi ela a culpada.
Senti-me bem. No meu ambiente, a mostrar-te o poder do Metal, abraçado a um anjo negro emanante de beleza. Um anjo amado.
Beijei-te, assim que a banda começou a tocar a primeira música.
Partilhaste o meu ambiente, tomaste-o como teu. E foi aí que tudo começou.
Agarrei o teu pescoço com uma mão, envolvendo a cinta com o outro braço. Um corpo tão delicado exposto a tanta violência.

Beijei-te de novo. E de novo. E de novo. E as abrasivas guitarras tornaram-se num pano de fundo perfeito para o nosso amor.
Com os corpos colados, e os teus cabelos a roçarem o meu pescoço passámos duas maravilhosas horas. Nunca um concerto teve um sabor tão delicado.
Entre beijos e carícias, volta e meia, ainda olhávamos o palco, não da nossa noite, mas da nossa banda sonora, da banda sonora que marcou o nosso amor. Desde o primeiro dia. Mas essa é uma estória para um outro post. Um dia.
Lá em cima, sei-o, os músicos sentiam que o que se passava entre nós era mais poderoso que todos aqueles decibéis que debitavam. Tão pouco poder no mais belo instrimento - a guitarra - quando comparado com o poder daquela nossa magia.
Depois acabou. A banda sonora, não a noite.

A caminho do autocarro que nos levaria quase ao destino, o frio arrefeceu-nos os corpos.
Sem uma banda sonora, a desculpa tinha obrigatoriamente que ser outra.

"Aquece-me!"

E aqueci-te. E tu a mim.
Lá fora, no caminho, as luzes passavam, espiando pela janela aquele momento só nosso.
Nessa noite, senti, sem dúvida, a realidade:
Quando estou contigo o mundo gira em torno de mim. Quando não estou, ele não gira ao meu redor.
Conclusão: Gira à tua volta. Sempre e enquanto este amor durar.
Que dure...

Como me lembro dessa noite...
E tu, ainda te lembras?

Pintelho (escrevi este post a ouvir... A recordar a noite. E aquela manhã, a caminho de Braga...)

|

domingo, março 13, 2005

Mar adentro,




Mar adentro, mar adentro...

Por mais palavras que tenham já sido faladas ou escritas sobre o filme, seria para mim impossível vê-lo e nem sequer o mencionar aqui.
Se uma palavra bastasse para descrever o filme, essa palavra seria genial.
Se uma palavra bastasse para descrever a história, então essa palavra seria marcante.

Num filme impressionantemente completo, em que cada palavra proferida, cada imagem, estão no filme para servir algum propósito, em torno de um tema tão decisivo como a eutanásia, penalizada por todos aqueles ditos "pró-vida", os mesmos que, regra geral não se importam de assassinar alguém pelo simples facto de esse alguém ter assassinado.
O filme explora toda a realidade dos deficientes físicos, toda a realidade dos afectos que giram em torno do ser-se humano, todo o conceito de vida.
Creio, contudo, que a ideia a reter deste filme é que cada caso, cada ser humano, é uma história, uma biblioteca de experiências, e cabe a cada um desses casos, em conjunto com quem os ama, a decisão soberana sobre a sua vida (afinal, Rosa provou o seu amor a Ramón). Que direito têm os outros sobre a nossa liberdade?

Pessoalmente, mais que as lições referentes à eutanásia, em que a minha posição é clara desde há muito, vi neste filme um ensinamento - a viver. Devemos viver, com toda a força, disfrutando de todos os meios que possuirmos, a vida, enquanto ela é útil e pode ser vivida. Devemos vivê-la, ainda que não tenhámos os recursos que são regra geral atribuidos ao Homem, ainda que os nossos sentidos nos falhem, ou a visão, ou a audição... Aproveitar para viver, porque se um dia a má sorte nos bate à porta, e então vamos mar adentro, nesse dia, em que a vida deixar de poder ser vivida com dignidade, então cabe a cada um de nós decidir se viver sem dignidade é digno, ou morrer, afastando do nosso corpo todo o sofrimento, num acto que nunca poderá ser chamado de covarde, condenável.
Não o será. Certamente.

Pintelho

|

Lá no teu país até os acentos devem beber!

Isto são modos de estreia?
Eu até poderia supor que os computadores checos Pnão têm os nossos acentos ortográficos, e tal, mas escrever um texto de tão baixa qualidade neste blogue é... Perfeitamente aceitável.

Caro Honza,

Tu sabes quão exigentes são os leitores desta púbis, que agora se pode gabar de ser uma púbis internacional.
Também saberás, certamente, que, mesmo que quisesses, o teu nível de escrita é inversamente proporcional à tua capacidade de beber álccol.
É por estes motivos que te tenho a recomendar toda a prudência quando escreveres por cá. Não é por mim que, como deves compreender, e por ser um Senhor atarefado, não tenho tempo para ler baboseiras e choradelas ridículas como as tuas. Contudo, os leitores deste blogue são soberanos. E eles não te perdoarão. Não te perdoarão. Perdoarão.

Espero que estas palavras fiquem indelevelmente marcadas na tua cabecinha (muito pouco) pensadora.

Com saudades

Pintelho

|

sexta-feira, março 11, 2005

Eu vou!




Um destes é para mim e o outro para a Pintelha. Queriam um?

A partir das vinte e uma horas e trinta, estou lá!

E vocês? Vão querer perder a oportunidade de ver ao vivo o fabuloso Philip Catherine?

Eu não!

Pintelho

|

Só tenho

Que te agradecer a entrevista fabulosa e indubitavelmente marcante que me proporcionaste.

Pintelho

|

"Toda a Humanidade é minha paciente" - Sigmund Freud

Ou pelo menos assim ele queria crer.
Seria muito mais fácil para a bolsa, n'é?


Pintelho (I will be back, today!)

|

quinta-feira, março 10, 2005

As quintas-feiras

têm-se vindo a mostrar dias impraticáveis no que aos tempos livros diz respeito.

Uma pena.

Para vós, que não me podeis ler, não é?

Sejam amigos, digam que sim por simpatia, ainda que hipocritamente.

Pintelho

|

quarta-feira, março 09, 2005

Colaborando

Eu colaboro.

Ou melhor: Como alma caridosa que sou, permito a certos e determinados desgraçados pobres colaborar comigo. Aqui.

E passo a explicar.
Como é sabido em toda a blogosfera, e mais alguma, este blogue tem um nível extremamente alto, não permitindo a qualquer um escrever qualquer coisa sobre qualquer assunto.
Pronto. Eu admito que não será bem assim, mas...
O que é certo é que o dito cujo me propôs uma colaboração na minha púbis, pois diz não se sentir à vontade para eescrever posts de qualidade no seu mini-tasco-do-degredo.
Claro que o primeiro impacto que o mail recebido me causou foi de terror. Como é que há pessoal com reputação que quer vir escrever para aqui, arruinando, consequentemente, todo o seu bom nome (eu sei que soa a contraditório com o que escrevi acima, mas não o é. Ou será, sei lá...)?
Depois, linhas abaixo, percebi. Ele quer assinar os posts como Honza. Isso explica tudo.
Diz ele que Honza é uma alcunha checa (sim, ele anda em púbis associadas à higiene feminina) para o "Jan", ou João, e ao que consta ele chama-se João, e tal...Tem jeito para arranjar nomes, o miúdo...
Então, ponderei. Ponderei, porque partilhar o meu tasco com um novato inexperiente tem que se lhe diga... E se ele me estraga isto?
Ponderei novamente. Ele não pode estragar o que nunca esteve direito. E desde que assine Honza, os textos têm sucesso garantido. Ou não.
Então, decidi-me. Eu ando com pouca disponibilidade para estas lides, e tal, e depois há a estória de ser substituido por um novato em certos e determinados dias...
Eu aceitei. Eu aceito.
Mas por respeito aos meus queridos, adorados e amados leitores, deixo a decisão na ponta dos vossos dedos. Ou melhor, estou a ver se vocêss me salvam de um futuro possivelmente negro.

Honza: Sim ou não?

Pintelho (diz o novato que tem um quarto na República Checa disponível para Pintelhas que queiram fazer turismo, e tal...)

|

terça-feira, março 08, 2005

Mulher


Queria hoje conseguir escrever sobre a mulher.
Um texto com todo o amor que a mulher merece, talvez.
Ou talvez, então, um texto politicamente activo, para acabar com este dia, que é como quem diz, acabar com a discriminação, pois quando ela acabar, este dia tornar-se-à desnecessário.
Talvez ainda dedicar (mais) um texto à mulher que dá sentido ao meu mundo, aquela em torno da qual a Terra gira.
Talvez qualquer um destes textos fosse hoje oportuno.
Talvez... Se por acaso existissem palavras suficientes e suficientemente boas para serem empregues com o ser mais admirável à face deste planeta. Por tudo. Pela inigualável beleza e sensibilidade, pela luta que têm exercido, pelas condições que, muitas vezes, têm suportado, indevida e infundadamente. Chega.
Eu não imagino um mundo de homens. De força bruta, sem beleza nem delicadeza, de conversas de sensibilidade monótona...
Eu não imagino um mundo concebido de outra forma que não a da igualdade. O homem e a mulher como diferentes, diversos, e iguais, unos.
Completos entre si.

Este post é para todas as mulheres do mundo, assim elas se identifiquem e o queiram ler.

Pintelho

|

segunda-feira, março 07, 2005

Incoerência

Segunda-feira, Março 07, 2005
Pintelhos atacam!!!



Quem ver este blog vê logo a mente destrocida do Bloco de Esquerda.O autor deste blog dedicou-me um post,portanto aqui vai a retribuição.Logo o Logótipo dele é uma vergonha bloquista que até mete nojo,não se dá ao respeito o rapaz,depois o nickk dele é Pintelho, vejam bem!Já estou a imaginar o nome do Louçã:Francisco Pintelho Anacleto Louçã .Alias posso dizer que todos os bloquistas são pintelhos,e eu acho que deviamos comprar um gillette para rapar a pintelhagem cá em Portugal.Que acham?Ou então uma máquina de cortar pelos,não seria interessante.Já agora convêm ver o último post do Sr. Pintelho,onde aparecem duas crianças a beijarem-se.Só podia,pois isso demonstra que os pedófilos são todos bloquistas!!!!

posted by Pantera @ 9:18 PM

E por melhor que este texto me retrate, não pode ficar sem resposta. Pelas incoerências factuais.
Não que eu precise de falar para combater tal ser, porque, pelo seu texto, ele próprio se combate, mas creio que é mesmo necessário esclarecer alguns pontos, principalmente no tocante ao "logótipo", como ele o diz.
É que a imagem acima não é um "logótipo". É uma imagem que uma "fã" me "ofereceu". Ela, que não me deixa mentir, e cuja filiação política desconheço, mas que, à data da oferenda, trabalhava com o Senhor Paulo Portas, que, apesar de tudo, está mais próximo do PNR que de qualquer partido esquerdista. Portanto, penso que a g. tem todo o direito de exigir um pedido de desculpas minimamente aceitável. Quando desconhecemos a História, devemos pensar-nos como seres ignorantes.
Quanto às mil e uma menções à minha orietação política, só uma resposta tenho: não utilizo nunca este blogue para fazer campanha política. Apenas crítica. E só uma vez manifestei aqui a minha intenção de voto, no passado dia 20 de Fevereiro.
Quanto ao último post e à imagem, não me parece sinceramente que aluda a qualquer acto pedófilo, bem como, aliás, se bem consigo ver, não contém beijo nenhum, mas enfim... Abram-se os olhos. Há coisas em que a teoria freudiana bem se poderia aplicar.
Muito mais poderia eu escrever em nome de uma defesa própria, mas tudo o que eu eventualmente escrevesse seria desnecessário, como já acima referi.

Como dizia o título do post em que tentei alertar a blogosfera para as ideologias da extrema direita, bem apetecíveis para certas e determinadas pessoas, "Ainda há quem pense assim".

Pintelho

|

Descrição



Ontém pediste-me para te descrever o que senti no nosso primeiro beijo.

Tu estavas nervosa, preocupada com os pormenores, com o facto de quereres que tudo corresse bem.
Eu sabia que nem tudo correria bem, e deixei essas preocupações quando compreendi que aquela tarde seria mágica.
"Pintelho, tens nos teus braços um sonho. Adormece e não o deixes fugir. Faz do teu sonho a realidade e vive-o como se dela se tratasse".
Assim o fiz.
E descrevi-te o nosso primeiro beijo, tal e qual o senti.
Naquela tarde de Agosto, já muito badalada por cá, o calor transformou-se, à sombra das árvores, num frio nervoso, num receio tremendo de adormecer. "Que acontecerá se me deixar levar pelo sonho? E se ela não quer e todo ele acaba antes de começar?"
Tremia. Eu.
Tremias. Tu.
Incontroladamente, ambos tremíamos com toda a emoção do momento.
Os dias anteriores tinham servido de aconchegantes lençóis. Prepararam o sono. O sonho. Mas ele ainda não havia chegado.
Falávamos, para queimar o tempo. Queixavas-te da tua maldita sorte. Ser correspondida e não poder amar.
Eu, egoísta, não me esforçava para te compreender. Apenas me concentrava naquele desejo em forma de beijo, naquela força que me impelia a ti, naquela força à qual tinha de resistir.
"Estúpido!"
Ouvi as tuas lamentações, e então compreendi. Uma pessoa tão única como tu não podia sofrer assim. Como te poderia ajudar? Cumprindo o meu desejo? Sonhando?
Mirei-te de alto a baixo. À tua pele suave, admirei-a. Às tuas formas femininas, admirei-as. A excitação aumentava. Ao teu calor, admirei-o. Ao teu olhar, desprotegido naquela hora, às tuas faces delicadas, ao teu comprido cabelo selvagem, como gostas de lhe chamar, ao teu sorriso, aos teus lábios... Tudo isso admirei. Nessa hora eu era um felizardo. Tudo o que de mais belo e agradável havia no mundo estava ali. Comigo. Escondido. À espera de um delicado momento que talvez nunca se concretizasse.
Apetecia-me trincar-te a barriga, beijar-te o umbigo, acariciar-te o peito, as nádegas, as coxas, e subir à face. Agarrar-te a cabeça com ternura e beijar-te. Não o consegui. Custa, quando temos fantasmas a atormentar-nos os pensamentos, a toldar-nos o discernimento.
Então pensei nas duas semanas que havíamos passado juntos. No modo como se geraram laços de confiança e amizade entre nós. Na ternura que sentíamos naquelas viagens praia-a-praia, no teu humor sempre coerente e oportuno, na tua amável simpatia. Na tarde anterior, em que saiste quase a chorar daqueles rochedos. Havia-te contado a verdade. Era impossível os nossos desejos concretizarem-se. Não podia ser. Algo terrível servia como uma impenetrável barreira ao nosso amor.
Lembrei-me que havia voltado para trás, na bicicleta (ai, se ela pudesse falar...), para te pedir para não chorares por mim. "Homem nenhum merece as lágrimas de uma mulher!". Sorriste. Se choraste ou não, só as areias e as pedras do caminho o sabem.
Lembrei-me daquela sensação tremenda que sempre sentia quando te olhava nos olhos, quando te via sorrir. Daquela aura que me envolvia quando estava contigo.
E a força de todos aqueles pensamentos abriu uma brecha na muralha. Estavas deitada na toaha. Não te peguei na cabeça. Deixei-a estar, apoiada na terra, e encostei meus lábios aos teus. Senti o sonho a chegar.

Desde esse dia, nunca mais acordei. Nem quero acordar. Por nada.

Quanto à descrição do beijo, essa, fica para nós, entre nós. Porque sou egoista, como te disse, e não o partilho com ninguém. Apenas com a quem de direito ele pertence. A ti.

Pintelho

|

domingo, março 06, 2005

Ainda há quem pense assim:



E assim:

Hoje a não perder!!!



Com muita ganza,droga e bebidas.Parece que a Quadrilha também vai lá estar,mas eu acho que os comunistas são todos uma grande quadrilha que não merece respeito!84 anos de existência dos merdosos que cometeram mais crimes que praticamente todos os regimes facistas de toda a história da humanidade!Não era bom que o pavilhão atlântico explodisse àquela hora?O comicio será como em Cuba,ou seja,quem tentar sair será executado que é para apimentar a festa.Penso que os pedófilos deste país bem como violadores e criminosos vão lá estar para comer e beber à custa do povo!!!Saramago estará lá para dar autógrafos e falar da beldade dos regimes comunistas, Pedro Abrunhosa também irá cantar a internacional comunista,sem esquecer o amigo Mao Tse Tsung que regressou do mundo dos mortes para saudar Jerónimo de Sousa!!!
Avante Camaradas!!!


E assim:


Só o Bloco respeita princípio da paridade no Parlamento


Ver aqui que o Bloco de extrema esquerda respeita o principio da paridade,sendo o único partido que tem tantos homens como mulheres!Eu penso que o Bloco tb respeita duplamente o principio da paridade,pois agora podemos dizer que no parlamento irão estar atrasados mentais e prostituitas de baixo nível.Tb respeitam outro principio que é o principio do luxo e da riqueza comum,isto é,todos são de familias ricas e abastadas e eles por si só podem se dar ao luxo de tb serem ricos,pelos vistos os camaradas preocupam-se com os pobres mas são os primeiros a explorá-los!

E muito mais... Vão lá. Vão. Vale a pena.
Ah!, claro... E vale a pena tratar o senhor com a cordialidade e respeito com os quais ele trata as minorias e os ideais estranhos aos seus.

Pintelho

|

sábado, março 05, 2005

Encontros

Não será, certamente, através de concursos que a blogosfera nacional se tornará mais unida.
Não será também através de concursos que se mede a qualidade de blogues. Não será ainda sequer assim que se promovem as relações cordiais entre diferentes autores, sendo, aliás, um modo eficaz de fomentar a "indústria dos blogues" como um mercado de concorrência e de competição, com tudo o que de negativo daí advém.
Mas, enfim... Se assim o Juíz Árbitro pediu para divulgar, eu divulgo.
Aqui.

Pintelho

|

sexta-feira, março 04, 2005

Comparação

Hoje descobri, através de uma prima minha:

- As mulheres são como as tartarugas!
- Ai sim?! Então, porquê?
- Então... Andam sempre com a casa às costas!

Declaro oficialmente lançada a Guerra dos Sexos.
Prometo ser imparcial.

Ou não...

Pintelho

|

quinta-feira, março 03, 2005

Deambulações

Hoje fui buscar o meu renovado Bilhete de Identidade.
Claro que o fui buscar com dois diferentes intuitos.
Por um lado, porque a obsoleta fotografia que o antigo cartão ostentava seria capaz de envergonhar qualquer Pintelho digno desse nome.
Por outro, e este é o motivo que vale a pena realçar, fui buscá-lo porque me encontrava longe da Loja do Cidadão e me apetecia caminhar. Pura e simplesmente. Caminhar.
Caminhar com um destino, mas sem pressas. Apenas com os meus pensamentos. A música nos ouvidos e os meus pensamentos.

Infelizmente, não cumpri o objectivo planeado. Sentia como que um muro a bloquear tudo o resto.
Quando tentei aceder aos meus pensamentos, não o consegui. Estavas lá tu. A tua imagem, a sorrir para mim. "Apanhei-te. Não me consegues evitar. É assim que eu sou".
Nem quero evitar-te. Não pensei, mas nunca uma caminhada me soube tão bem.
Vi-te. Para mim. Só para mim. Sem preocupações. Durante aquela mais de uma hora que durou a minha caminhada.
Foi tão delicioso.
Assim queria amanhã ter de renovar novamente o Bilhete de Identidade.
Pelo puro e simples prazer de te ver. E de te ter como única imagem e pensamento.
Hoje, num dia em que não te senti minha.Não te encontrei fisicamente, passei uma hora deliciosa.
Assim espero que todos os dias sem te encontrar possam ser.
Assim espero todos os dias sem ti poder matar saudades desta ternurenta maneira.
Assim espero este bom momento não se repita. Seria sinal que não teria saudades, pelo puro e simples motivo de poder estar todos os dias contigo.
Assim espero...

Pintelho

|

terça-feira, março 01, 2005

"Se der consigo

A pensar «Este livro é uma seca!», então a Psicologia não é para si."



Este é o meu manual de História da Psicoogia: "An Introduction to the History of Psychology".

Primeiro, assusta. Setecentas páginas. Todas assim. Em Inglês.
Depois, estranha-se. Este não é o estilo de escrita mais comum.
Seguidamente, entranha-se. Como é bom ler a interessantíssima História da mais jovem ciência!

E, como (quase) sempre, o homem que nos alertou tinha razão.
Vou voltar para dentro, para ler alguns capítulos.
É que, se eu não dei notícias durante quarenta e oito horas seguidas, acreditai, não foi por estar a estudar.

Pintelho

|

Metáforas, e isso

Ontém foi um dia rico em metáforas sexuais. Ou talvez metáforas sejam palavras inadequadas. Nós utilizamos certos e determinados objectos, não de forma metafórica, mas porque inconscientemente estamos a apelar à nossa sexualidade. Ou pelo menos era isso que o Freud dizia e, apesar de achar que a psicanálise ficou datada no tempo e não é minimamente aceitável, continuo a ver a teoria de Freud como uma riquíssima fonte de posts de características sexuais. Senão, atentem.

Andava ontém um Pêlo Púbico à procura de um delicioso gelado para comer (e, nesta parte, já podia introduzir o Freud à bruta, mas não o vou fazer), quando se deparou com uma colega Pêlo Púbica. Cumprimentámo-nos e falámos de chaves. Chaves, e tal... Porta-chaves. Porta-chaves... Peso. Peso, porque os porta-chaves são objectos com massa, sujeitos à força gravítica (maldito Sir Isaac), que, portanto, exercem força através dos elos que os unem, nas chaves, que, por sua vez, poderiam entortar o canhão da ignição dos magnificentes veículos que nos permitem locomoção acelerada.
Ora, e a metáfora encontra-se entre a chave e o canhão. Ainda que distorcida. Ora, então, se a chave é o que penetra, portanto, é o falo freudiano, camuflado pelo ego, para não ser alvo de censura. Se o canhão é penetrado, poranto, é a dita da pachacha, camuflada pela mesma entidade psíquica.
Mas, se no caso do automóvel o facto de a chave penetrar o canhão poder ser causador de avarias no canhão, não permitindo futuras penetrações, no caso humano as coisas são opostas, quase diametralmente. Quanto mais a chave penetrar no canhão, mais o gosto pela ignição é ganho, mais o canhão fica rodado, e mais fácil fica enfiar a chave no dito cujo, correndo apenas o risco de, com as forças erosivas actuantes, o canhão passar a não ser um encaixe perfeito, qual modelo chave-fechadura, para a peniana chave.
Pois é.

E foi nesta degradante conversa que iniciei a minha tarde, pensando que já não poderia piorar muito (mais tarde, como contei no post anterior, pensei em suicídio).
O pior aconteceu quando cheguei a casa e encontrei a minha mãe, acabada de comprar toucas para a natação. Toucas, protecção. Protecção, preservativos, claro. Não é preciso ser aluno do ISPA para compreender o facto.
Depois houve a fase em que ela disse que enfiar a touca de borracha doía. Essa foi a fase em que compreendi que ela estava a misturar dois comportamentos sexuais. Enfiar a touca é, também, sem dúvida alguma, uma metáfora para a penetração sexual.
E foi no esquema destas duas metáforas que compreendi o verdadeiro potencial da touca de pano que ela comprou para colocar por baixo da touca de borracha.
Ao que consta, a touca de pano é como a vaselina. Facilita as penetrações.

E com esta vos deixo, caríssimos leitores, ansioso por que não leiam este texto de péssimo gosto, a roçar o absurdo, o mau, o porco, o deseducador. Contudo, se as minhas esperanças não se cumprirem, então culpem Freud. E os livros que têm vindo a perpetuar a sua ideia. Assim, lavo as minhas mãos. Eu não tenho culpa do que escrevo. Sou um servo do meu id demasiado activo e de um superego insuficiente, apimentados por um ego corrupto, amigo do id, e inimigo do superego, a quem chama "choco".

Pintelho (nunca se esqueçam: as toucas de pano são como a vaselina. Auxiliam a penetração)

|
Web Pages referring to this page
Link to this page and get a link back!