Um blog de todos nós. Afinal, pintelhos todos temos... Uns mais, outros menos...

domingo, janeiro 30, 2005

Chupa-chupas

Hoje far-se-à história na história deste que é um histórico blogue para a histórica blogosfera portuguesa. Pronto, admito que este início de post com tanta história foi forçado, muito forçado. Acho que eu daria um bom político.

O facto é que, pela primeira vez na história (outra vez a palavra H, mas desta não vou entrar em trocadilhos) deste blog, o texto me envergonha completamente, como já irão compreender. Quer dizer, pensando bem... Qualquer texto deste blog me envergonha, mas este em especial é bom na sua função.

Estava eu, naquele fatídico dia em que a segunda parte da minha análise ao ovo Kinder se esfumou aquando da publicação, a escrevê-la, quando dou por mim a olhar para o lado. Para uma embalagem. Contendo um enorme, gigantesco e rosado... chupa-chupa. Tinha-me chegado às mãos vindo directamente de uma festa de anos de uma infanta da minha púbica família. Não que eu quisesse o apaneleirado alimento. Longe de mim. Mas ele estava lá, mesmo à minha beira, a chamar por mim.

Continuei a escrever - Pintelho, tens que ser mais forte que essa coisa rota que dá pelo roto nome de chupa-chupa (olha outra vez a brincadeira com as palavras, que giro).

Continuei a escrever... Parei. Peguei no chupa-chupa e comecei a desembalá-lo, enquanto pensava: O que me pode acontecer se lambusar esta coisa? Nunca ninguém há-de saber o que eu fiz, nem o que eu penso sobre chupa-chupas. Eu não seria estúpido ao ponto de contar!

Ai não?! O problema é que sempre fui incapaz de mentir e de esconder terriveis segredos. E já na altura o sabia.

Passemos à descrição da coisa: Vermelho, com uns cinco centímetros de altura (pau gigantesco de suporto excluído) e outros tantos de largura. Dois milímetros de espessura. O formato de um coração, com uma flor e uma bola de açucar colorido embutidas. Portanto, o verdadeiro alimento de Sócrates, Paulo Portas, entre outroz.
Epá, sim. Admito que esta última frase foi muito má. Não devia entrar em polémicas deste tipo. É que nem todos consideram o chupa-chupa um alimento.

Continuando, dei por mim de chupa na boca, a lambê-lo com deleite, pensando no seu doce sabor.
O problema é que para mim, como tudo na vida, o chupa-chupa não passa de uma metáfora sexual para um pénis. Um pénis moldado através da nobre arte do origami genital até parecer um coração.
O nome: chupa-chupa. É impressão minha ou "chupa-chupa" é a expressão mais utilizada nas partes orais dos filmes porno? E o que custa pensar que fui eu que lambi o dito chupa-chupa - vulgo pénis metaforizado.
O sabor: Açúcar. É que era escusado. Obviamnte o açúcar está associado ao prazer, ao deleite, e qual é o homem que pensa que chupar é doce? Um apaneleirado artista, é que só pode. "Shame on me".
E continuaria, fazendo referências a outros pormenores sórdidos da minha aventura de coração na mão. Mas não me irei envergonhar mais. Seria demasiado penoso para mim admitir que lambia com vigor glossiano (falo caro, meus amigos... Falo do verbo falar!) o dito chupa-chupa, passeando docemente a língua sobre a superfície da apaneleirada guloseima. Seria também demasiado penoso revelar o quão vigoroso era o meu acto de agarrar do pau (metafórico, como tudo na vida) que suportava o chupa. É que me custa admitir que aquilo me deliciava mesmo.
E depois há o pormenor de aquilo ficar tudo lambusado e peganhento. Amigos: é que lembrava mesmo o após... Bem, o após... Isso. Após.
Fôsgasse, mais uma vez. Não consegui mentir. Nem omitir pormenores. Afinal não daria um bom político. Político que não mente não é politico. Mas vale a pena votar em alguém que não mente, não é? - Claro que tinha de terminar o post de modo forçado, como comecei, aproveitando algo muito pouco relacionado para pedir o vosso voto em mim.

Pintelho (de reputação arruinada para todo o sempre)

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sexta-feira, janeiro 28, 2005

Ah!, eleições, e tal...

Pois é...

Eleições.

Um tema que ninguém ousa tocar nos dias que correm.

Mas eu sou rebelde, sou diferente.
Eu assumo!
Sou candidato!
Aqui!
Na sondagem!
E com estes concorrentes, já ficaria feliz se ficasse em quinto... Quiçã sexto. Ou sétimo... Mas, caramba... Colocarem-me lado a lado com ela, bem... Já é uma vitória...

Não à abstenção. Votem no Diário de um Pintelho. (Se eu fosse a São Rosas faria uma rima fácil! "Votem na Funda São!" Mas eu sou rebelde e não gosto de rimas, pois não!
São tudo boas razões para (não) votarem em mim!

Pintelho

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Kinder, e tal...

Pêlos púbicos e pêlos púbicos:

Após prolongada ausência, devida sobretudo a um emocional estudo, e não pretendendo com isto desculpar-me, mas sim pedir que me desculpem pela delonga, volto às minhas importantíssimas reflexões para o futuro do país, bem ao jeito daquelas produzidas pelo córtex dos políticos envolvidas na fantochada da pré-campanha eleitoral.

Aliás, e como não poderia deixar de ser, volto ao activo pela continuação da minha ambiciosa teoria acerca do ovo Kinder.
Após, há dias, ter estabelecido a metáfora pretendida pelos produtores do ovo Kinder, hoje venho para revelar a estratégia de marketing usada pela marca, no que concerne aos brindes.
Poderiam pensar que a surpresa joga com a emocionalidade das crianças, com o prazer de receber um brinquedo, e tal, mas... Não andam muito longe.
Aprofundadamente, ser-nos-à fácil compreender o mecanismo do brinde no ovo Kinder.
Se é um facto que as crianças são facilmente atraídas para o factor surpresa, se for pré-conhecido que a surpresa é boa, então mais factual ainda é que o maior prazer da vida é a sexualidade.
E não é apenas no chocolate que a sexualidade entra nesta coisa do Kinder. Ela entra nos brindes também. É que todos, mas todos os brindes têm apelos intuitivos à sexualidade. Vejámos um exemplo, da colecção dos "Animalentos", colecção em que até o nome está conotado com o sexo tântrico:




Esta lagarta é um dos brindes que vos pode calhar em sorte se comerem um Kinder surpresa.
Este brinquedo foi pensado especialmente para os bissexuais, e é neles que centro o meu exemplo.
Após comer o chocolate, bastante saboroso (ou não fosse o dito útero feminino), o(a) bissexual depara-se, abrindo a surpresa imediata, com... algo desmontado.
Após o período inicial da montagem da lagarta, o impacto percebido é o da forma duplamente fálica do bicho. Se o corpo é, de uma forma geral, semelhante ao de um pénis, o que leva muita e muita maluca infanta a colocar a lagarta no seu ovo Kinder, os pormenores faciais lembram também um outro aparelho reprodutor masculino, mais pequeno, fazedor das delícias das amantes de mini-pilas.
Escusado será lembrar que, sendo o produto dirigido às crianças, os comportamentos de sexo grupal são grandemente aprendidos através desta lagarta. Eu imagino facilmente duas miudinhas, uma em cada ponta da lagarta, de pernas escarrapachadas, a friccionarem as suas genitálias uma contra a outra. Mas isso sou eu que tenho a mente corrompida.
Fica assim provado que é pelo Kinder Surpresa que as raparigas bissexuais (porque o apetite por másculos falos também é despertado pela lagarta) aprendem grande parte dos seus comportamentos sexuais adultos. Pensavam que era a ver telenovelas?
Por outro lado, o brinquedo é estimulante na medida em que possui um mecanismo, liderado por duas rodas em posição ventral, responsável por movimentos em que a lagarta se encolhe e se alonga à medida que caminha. Ora... Será impressão minha ou esse movimento é semelhante ao do pilau aquando da cópula? P'rá frente, p'ra trás, p'rá frente... Upa, upa!
E a lagarta deixa visco por onde passa...

É assim que o Kinder surpresa se vende... O puto come o Kinder, promete a surpresa à namorada, não a dá. A namorada rouba-a e estimula a criatividade sexual com lagartas e brinquedos do género.

Para finalizar, há que prestar o devido agradecimento aos produtores do ovo Kinder. Eu não imaginaria o mundo actual sem toda aquela criatividade que reconhecemos à maioria das relações sexuais, criatividade maximamente exponencializada na arte pornográfica (ou não). E essa criatividade é única e exclusivamente devida à Ferrero. Obrigado ovo Kinder.

Pintelho

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terça-feira, janeiro 25, 2005

Ontém não postei

Aquilo a que me propus. Não tive tempo. Peço desculpa.
Hoje não vou postar novamente. Estou demasiado feliz para falar de chocolates. Renovo o pedido de desculpas.
Prometo para amanhã a reabertura deste espaço.
Sei que o transtorno causado é incomensurável, mas hoje, pura e simplesmente, não consigo postar.

Pintelho

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domingo, janeiro 23, 2005

É desesperante

Ter a segunda parte do estudo correlacional sobre o Kinder Surpresa prontinha a publicar, clicar no botão "Publish Post", receber uma mensagem de "Internal Server Error" no ecrã, voltar atrás, ao ecrã de edição, não ter lá o texto e, por último, desesperadamente, ir ao menu dos posts ver se ficou gravado e não encontrar nada.
Eu sei que já ía com um atraso de oitenta e seis mil e quatrocentos segundos na publicação da segunda parte da minha teoria. Contudo, e juntamente com um expresso e profundo pedido de desculpas, agora aviso que o derradeiro (assim o espero) atraso será de cento e setenta e dois mil e oitocentos segundos.
Contem este pedido - Desculpem-me, queridos leitores, sei que o transtorno causado é incomensurável! - como um submúltiplo de um conjuto de pedidos de desculpa equivalente ao número de segundos de atraso na publicação da segunda parte da minha dissertação "chocolatófila".

Pintelho (após tamanho inconveniente, qual a melhor forma de me suicidar?)

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sexta-feira, janeiro 21, 2005

O Kinder Surpresa

Hoje, no Diário de um Pintelho, faz-se serviço púbico de alerta, que é como quem diz, alertam-se os leitores para um qualquer perigo parvo e desinteressante, que só caberia na minha cabeça estudar.
De facto, hoje, caríssimos leitores, o vosso amado Pintelho está cá para vos informar acerca de uma invenção do milénio passado, completamente estúpida e desprovida de sentido cultural, que dá pelo nome de Kinder Surpresa ou, em inglês, Kainder Surpraise.
Segundo o estudo correlacional que levei a cabo ao longo dos últimos minutos, o consumo de Kinder Surpresa é responsável por muitos comportamentos sexuais na infância, assim como por um elevado número de maternidades juvenis.
Sigam-me as ideias, por favor.
Haverá melhor e mais bela metáfora para um útero feminino a germinar que um ovo de chocolate com um brinde no interior? Afinal de contas os rapazes quando fazem sexo com as suas companheiras, normalmente estão a pensar em "comê-las"! Isso explicaria os comportamentos sexuais pré-púbertários nos rapazes. A frase mais ouvida entre os infantes é "Posso-te comer o Kinder Surpresa, docinho de cajú?"
Contudo, como tipicamente acontece nestas idades, as raparigas precisam também de aceitar e, como são egoístas, não vão dar o ovo assim tão facilmente. A promessa dos astutos machos? "Oh!, linda... Depois de comer o ovo, esperamos nove meses e tu ficas com a surpresa... Digámos que é apenas um investimento a médio prazo!"
Os putos já sabem a cantilena toda. Comem o Kinder à vontade e livram-se do estúpido e parvo brinde que vem no interior. Porém, esquecem-se que ainda não estão em idade reprodutivamnte fértil, pelo que vão causar um transtorno à menina dos seus olhos. Afinal de contas, comem-lhes gulosamente o ovo, oco, onde não há surpresa, e o investimento transforma-se em... Nada.
Claro que as fortes fêmeas, sem nada a perder, vão cobrar a surpresa mais tarde, quando o homem passa a Homem e já lhe pode semear a surpresa no invólucro de plástico. E este é o facto que explicaria a maternidade juvenil.
"Vá, Amor... Tens de me comer outra vez o Kinder, mas desta vez quero mesmo a surpresa... Esmera-te!"
"Mas querida... Tu és vinte anos mais velha... Agora que eu já estou activo, essas tuas peles já não me deixam excitar-me...!"
Ah!, pois... Falava da maternidade juvenil. Desculpem.

A outra parte do meu estudo refere-se à surpresa propriamente dita, ao brinde, e suas consequêncuas na população jovem. Mas essa parte do estudo eu prefiro deixar para amanhã... Não vá haver muita polémica à volta do meu revolucionário trabalho...

Pintelho

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quinta-feira, janeiro 20, 2005

Ah!




Afinal é com estas guitarras que se compõe a "música para fazer bebés"...
E eu que sempre pensei que nos filmes pornográficos os corações não importassem...

Pintelho

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quarta-feira, janeiro 19, 2005

Estudar o Estudar

Desde as nove da manhã que devia estar a Estudar o Estudar, na companhia do homónimo livro de Pedro Rosário.
Devia, pois devia, estar a preparar-me para um exame de Psicologia da Motivação.
Contudo, fazes feitiços. Enfeitiças-me.
Lembro-me do dia em que comprei o livro. Estiveste com ele na mão, quase pedindo um autógrafo ao simpático autor.
Na altura pensei que apenas tivesses gostado do título, ou da mancha gráfica, ou mesmo que começasses a interessar-te pela Psicologia da Educação. Sei lá... Sabia lá...
Hoje, tenho a certeza. Apenas querias o livro para me dificultar a tarefa de estudo.
Enquanto o folheavas, aposto, lançavas um feitiço, daqueles que só tu sabes conjurar, para cima das páginas encharcadas em letras organizadas em significados.
Hoje, ao abrir o livro e tentar-me concentrar no estudo, reparei que todas as páginas, sem excepção de qualquer tipo, têm a tua fotografia gravada. Sei que não foi gralha de impressão. Nas fotografias apareces com o sorriso do dia em que comprei o livro, e nessa altura já ele tinha sido impresso num não muito longínquo pretérito.
Por isso te culpo, por conjurares um feitiço que não me permite, hoje, estudar o estudar.
Culpo-te por ocupares as minhas cognições, por seres o meu distractor de eleição, subvertendo todos os dados que apontam para que esse distractor seja o telemóvel. Não o é. És tu. E eu, como estudante muito (pouco) auto-regulado, me confesso. É óptimo ter um distractor tão belo, tão simpático, tão mágico, tão... Tão...
És o feitiço mais excepcional que alguém podia desejar. Queres que te empreste os livros para os próximos exames, a fim de os enfeitiçares também?

Pintelho (de regresso à escrita mas ainda não à leitura)

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domingo, janeiro 16, 2005

Sim, sim

Como todos os habitantes do mundo (o total de leitores deste blog) já devem ter reparado, ele está novamente encerrado por tempo (não) indeterminado, devido a problemas de gestão temporal com o seu quasi-quasi-totipotente-proprietário.

Reabre (não) muito brevemente...

As minhas mais púbicas desculpas pelo profundo incómodo, quase comparável ao causado pelo Mogais e suas férias à nossa custa.

Pintelho

P.s. Pensando bem, as férias do Mogais não são incómodo nenhum quando comparadas com a pausa neste blog.

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quinta-feira, janeiro 13, 2005

Conversa de restaurante

- Então, como é que consegues cumprir os objectivos de estudo que te propões?

- Através de um sistema de recompensas. Se estudar o que planeei para um determinado intervalo de tempo, dou-me uma recompensa. Um chocolate. Se não estudar, castigo-me. Não vou tocar guitarra, ou não vou ao computador, ou não venho passear...

- Olha... Eu Para estudar tanto não ía lá com chocolates. Só mesmo com coisas grandes, tipo telemóveis (de esclarecer que o telemóvel da interlocutora (não, não era a Pintelha... Ou era!) caiu à água e parece não ter arranjo).

- Pois,pois... Ou nais!

- Pois, se estudasse tudo, tudo, dava-me a mim própria a carta de condução!

- Carta de condução?? Mas tu nem tens idade para conduzir... Onde foste buscar essa ideia?!

(Atentem, por favor, caros leitores)

- Ah! Bem... Telemóvel, telemóvel - carta de condução... Shréum (esta é uma expressão púbica para quem não quer ou consegue terminar a exposição de uma ideia. O "shréum" pressupõe que o interlocutor consiga completar a ideia por si próprio)!

Desculpa... "Telemóvel, telemóvel - carta de condução"? Eu não vejo a ligação, mas o provável é que com a 3G os telemóveis tenham rodas e motor... Digo eu, que nunca vi nenhum. E vocês, que ligação encontram?


Pintelho

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quarta-feira, janeiro 12, 2005

Mogais Sagmento

Já Guegguessou do Bom Bom.
Em confeguência de impguensa, o Ministgo Demissionáguio do Govegueno Demitido diz que pôs o lugague à disposição devido às notícias avançadas pela Comunicação SOcial (blogues incluídos, decerto), mas que Santana Lopes não aceitou.
Ah!, bom! O homem foi cogueto, assim, sim! Já estou tganquilo e já nem pgueciso sabegue pogque é que ele nos gastou oitenta mil eugos numa luxuosa visita de estado/féguias-pagas-pelos-contguibuintes. O homem (?) já nem pguecisa de se desculpague.

Pintelho

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terça-feira, janeiro 11, 2005

Receita para um dia de estudo bem passado.

Ao pequeno-almoço, distribuição do estudo para a semana.
Ao início da manhã, definir a ciência com o apoio de um livro que até na capa tem um erro:




Ao final da manhã, aprés-bloguer, distinguir entre abordagens experimentais e não-experimentais, tendo a mesma bíblia metodológica como suporte.
Continuando ao almoço com a abordagem experimental, e all day long a aprender a identificar problemas e formular hipóteses.
Ao final da tarde, para reconciliar o experimentalismo com o quotidiano mundo dos mortais, uma saída com a Pintelha para desanuviar.
À noite, preparar o material para a receira do dia seguinte.
Bom apetite, Pintelho.

Pintelho

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segunda-feira, janeiro 10, 2005

Covas

Dois mil e cinco. Dez de Janeiro. No final do primeiro exame do semestre, um grupo de Pintelhos decide fazer um calórico almoço de comida plástica, para recobrar as energias perdidas. A acompanhar o almoço, uma valente dose de conversa da treta, daquela que é boa para descontrair o ambiente pós-exame.
Falavam de covas, daquelas covinhas que certas pessoas fazem nas bochechas ao sorrir, covinhas que, por sinal, constituem um fenótipo geneticamente determinado.
"Mas olha, ela faz três covinhas. Uma de um lado e duas do outro!"
"Que fixe... Mas sabes... A minha mulher só faz uma. Eu gosto muito da cova da minha mulher!"

Ai gostas?

Epá... Eu acredito que o Pintelho que pronunciou tais palavras (eu juro não ter sido eu) as pronunciou com profunda inocência, pensando apenas nas bochechas da esposa. Ou não!

Pintelho

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domingo, janeiro 09, 2005

Moda feminina

Há certos aspectos (quase todos, confesso) da moda feminina que não compreendo, mas um dos que mais me intriga é aquele das mini-bolsas-de-mão onde cabe apertadinho, e usando de muito engenho e arte, um pensinho higiénico. Dizem as Pintelhas que as malas do penso são para ocasiões especiais, baptizadas pelas próprias de "chiques".
Mas, e para melhor compreenderem o objecto a que me refiro, vou-vos mostrar a coisa:




Agora a sério. Pinderiquices aparte, e gostos também, a existência da mala do penso cria um enorme problema à portadora que, antes de ir à ocasião "chique", tem que seleccionar muito bem qual o acessório essencial para colocar dentro da mini-coisa e qual o acessório acessória que fica em casa.
Claro que pelo meio ainda há a zona do cinzento em que nem é acessório essencial nem acessório acessório, e, claro, há sempre um bolso nas calças ou um espaço no soutien para o levar.
Então, temos uma mulher em frente aos seus mil e um frascos de mil e uma mixórdias para a pele, cabelo, olhos, mamas, dentes, lábios, língua, orelhas, unhas, pombinha..
Pronto.
Temos a mulher em frente aos acessórios, a seleccionar o seu rimel favoriro, o baton dos seus sonhos, o perfume e o verniz para a noite. Suponhamos que a dita senhora leva duas horas para seleccionar os acessórios essenciais. Obviamente que, como a ocasião é "chique", é necessário rever quais as mezinhas milagrosas (que na maioria das vezes não a favorecem grandemete, ou mesmo nada) que vão. Fazer uma selecção da selecção. Outra hora.
Depois, há que despir a roupa de casa, levar a bolsa do penso até ao guarda-vestidos e escolher qual a roupa que melhor condiz com o acessório principal. Mais umas três horas.
Entretanto, como a camisola já está um pouco apertada, há que passar mais uma hora ao espelho a pensar se mesmo assim a leva ou troca por outra.
Supondo que a leva, não perdendo mais tempo com selecções de roupa que acompanhe e favoreça a sua estrela da noite, a mulher arranja-se, levando mais duas horas. É então que vai dar uma vista de olhos ao seu calendário e repara que o dia "chique" é o dia em que a menstruação está prevista chegar. Despe as calças. Oh!, não. Já lá está. A primeira gotinha. E manchou mesmo as calças.
Troca de calças. Têm de condizer com a mini-coisa. E as cuecas também. Nunca se sabe se será esse o dia em que o Pintelho da sua vida lhe aparece à frente. Mais uma hora.
Coloca o penso.
Olha-se ao espelho. O tempo urge. Maquilha-se no carro. Não pode, vai ter que se maquilhar em casa antes de sair, pois na bolsa vai ter que fazer o hercúleo esforço de introduzir um penso.
Segue-se novo período de duas horas a escolher qual a maquilhagem que, independentemente de a favorecer ou não, lhe possa garantir que aguenta a erosão provocada pela viagem atribulada até ao local da festa.
Mais uma hora a seleccionar os produtos menos feios de entre a selecção, e três horas em maquilhagens, retoques, e retoques de retoques.
Pronta para sair, já visivelmente atrasada, esquece-se da chave do carro e só repara no pormenor quando lá chega. É que a chave não cabe na bolsa, e as mãos ainda têm o verniz a secar.
Sobe as escadas do prédio de treze andares, pois o elevador está fora de serviço (admito que este pormenor, bastante inverosímil, foi cá colocado para aumentar o efeito da mini-bolsa. Mas não é impossível). Meia hora para subir e descer.
Com as pressas, já no carro, esquece-se de virar onde é suposto, sendo que tem que retroceder. Não repara que vai em contra-mão. Mais quinze minutos. Culpa da mini-bolsa.
Chegada finalmente ao local da festa, repara que fez uma má planificação da tarefa, pois a ocasião "chique" já acabou. Olha o relógio. Seis da manhã. Começara os preparativos para a festa às treze horas e quinze minutos do dia anterior. "Devia ter começado a preparar-me mais cedo. Realmente deixei-me para a última hora. E já não vou poder mostrar a minha mais-que-tudo da minha bolsa ao pessoal. Que merda. Sou uma besta quadrada!" Não, senhora. A culpa é desse acessório. Gastou quase dezassete horas da sua vida a seleccioná-la para se adaptar à bolsa do penso. E porque não gastar meia hora numa loja para escolher uma bolsa que se adapte à sua extravagante vida nocturna?

Pintelhas...


Pintelho

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sexta-feira, janeiro 07, 2005

Dia de Reis

Pintelhas e Pintelhos

Estou indignado comigo mesmo.
Então não é que ontém foi dia de Reis e eu me esqueci de homenagear os dois monárquicos mais conhecidos do nosso tasco? Pois. Esses. O bigodes e o fadista.
Gostaria, portanto, de lançar hoje a homenagem que ontém procrastinei.

Ao rei Bigodes: De graça Duarte, esposo de uma não-Santa Isabel, com uma côrte de filhos atrás, é conhecido por ostentar um título nobre que lhe daria acesso ao trono do país. Notem que eu sou um republicano, mas entre um palhaço que o é sem querer e, portanto, não tem a mínima piada, e um senhor de bigode, com pronúncia carregada e uns olhos meigos... Aqui deixo a minha homenagem ao D. Duarte, Duque de Bragança.

Ao rei Fadista: De graça Nuno, gosta de cantar o fadinho, e pensa levá-lo ao democrata parlamento. Será mais um a cantar o fado à populaça. Mas este diz ter jeito. Não deixa de ser irónico, pois, o facto de um monárquico concorrer ao parlamento de um país republicano, pelas listas de um partido democrata. Aliás, o presidente do partido monárquico também concorre pelas mesmas listas. E o PPM? Fica para quem? P'ró Bigodes? Ah!, fadista. A minha púbica homenagem ao D. Nuno da Câmara Pereira, candidato independente, dependente das cores do PPM, pelas listas do PSD às próximas legislativas.

Com tão raros e nobres exemplares, percebo agora porque é que, vai quase um século atrás, mandámos os senhores da pança farta e jóias no cabelo para o olho da rua.

Pintelho

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quinta-feira, janeiro 06, 2005

Conclusão

Pintelhas e Pintelhos:

Acabo de chegar a uma conclusão que urge revelar ao mundo:

Esta coisa da blogosfera é o meu principal distractor e a melhor e mais agradável forma de procrastinar.
Pois, sim... É isso mesmo.

"Let us procrastinate together, you and me, baby!"
Eu e a blogosfera, a blogosfera e eu...

Pintelho

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Resultados

Após vinte e quatro horas da votação mais polémica, importante e renhida dos últimos anos nesta púbis que é a minha Pintelheira, obtivemos alguns comentários interessantes, de voto difícil de atribuir.
Leiam os exemplos:

sinceramente, gosto dos 2 tipos! tudo menos cueca daquela que os velhos usam...
para um dia tranquilo sem stress, boxer do boneco! para um dia mais atribulado a nivel da pubis, boxer justo!
(E em que ficamos para o quotidiano?)

Pá... Justos!!! Não suporto coisas justas (em mim é claro)! (Como é?!)

obrigado pelo " puntelho" que largaste na minha oficina, depois de lavado
e quanto aos calções ou box ou que raio de merda é essa cada uma traz os tomates como quer...ou como pode
(Pois. 'Tá bem. Mas... E quanto ao pessoal que está em dúvida e precisa de opiniões?)

Eh pá, é uma questão complicada, mas é sempre bom ir variando... (And my vote goes to...)

Assim assim é a melhor solução!!! (Olha outro... Voto nulo! Deve andar chateado com os candidatos.)

Antes de mais queria agradecer a tua presença e os teus comentários no meu blog (Pica Nú Cú). Em relação à tua dúvida, e como um Futuro Profissional de Saúde, compete-me opinar de uma maneira científica sobre este tema. Científicamente, os testículos têm de estar a uma temperatura nem muito elevada, nem muito baixa. Porque assim de estiver num destes extremos, irá produzir mais espermatozóides inviáveis. Por isso, se utilizares uns boxers muito justos (como os de licra), estes tendem a sobreaquecer os testículos, provocando as tais anomalias. Eu pessoalmente uso indeferentemente os dois. Contudo, quando estou a praticar algum tipo de exercíco, prefiro ter o meu (tal como tu dizes) falo mais ajustado (não vá fazer alguma torção testicular!!!). Agora, com esta informação, escolhe a melhor maneira de te "pélvicamente. apresentares". Os melhores cumprimentos!!! (Tanta informação, tanta informação, e... Escolhe a melhor maneira... Eu a pensar que juta à informação vinha a científica decisão... Então se fosse para eu escolher não pedia para votarem!)

Pois. Mas sabem... É que entre os que votaram também há votos úteis, e no que toca a esses números, os boxers justos ganham com 82% dos votos contra os restantes 18% relativos aos boxers largos (todos os votos não-úteis foram eliminados, não contando nestas percentagens).
Assim, pela complexidade do problema que vos apresento, problema de importância vital, ou não, e pelo facto de os resultados da hipótese "largos" serem superiores aos 5% que permitiriam a rejeição e aceitação dos alternativos "justos", a decisão púbica é... Rufos. Obrigado. Dizia eu que a decisão púbica é... Esperar pela opinião da Pintelha. Claro. Afinal de contas, se o Pintelho tem um dilema, que há de melhor que a opinião da Pintelha para desequilibrar a balança?

Pois. Fico à espera.

Pintelho

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quarta-feira, janeiro 05, 2005

Um aperto

Cheguei a casa, cedo. Tencionava ainda tomar um banho.
Rodei a torneira da água quente. O esquentador ainda se encontra longe da casa-de-banho e preciso esperar que a água aqueça. Liguei o aquecedor de parede, para tornar o gélido espaço um pouco mais confortável, e despi-me. Queria-te ali, comigo, num banho a dois.
Infelizmente, não estavas, nem vais estar hoje, e talvez nem amanhã.
Do apartamento em baixo, onde se preparam mudanças, vinham ruídos de máquinas a trabalhar. Berbequins e alarmes alertavam-me para a tragédia que estava prestes a acontecer. Peguei na primeira roupa interior que me parou nas mãos, tirei a toalha da respectiva prateleira, abri a porta e entrei no polivã.
De olhos fechados, deixei a água escorrer-me pelo corpo. Pensava em ti, no calor do jacto de água como o calor do teu corpo. Mas o jacto de água é menos quente, suave, macio, amoroso, belo, agradável, preciso...
Lavei-me cuidadosamente. Não deixei que a minha pele ficasse a descoberto. Toda ela tinha gel de banho.
Colhi-me.
Tiritava de frio, ao sair do duche, apesar do aquecedor e do banho quente. Pensei que os alertas de tragédia se estavam a tornar mais fortes.
Limpei-me. Gostava que me limpasses tu, com as tuas carícias e o teu feminino cuidado. Enfim... Suspirei.
Comecei a pegar nos boxers para vestir. Tensão. Pela primeira vez na vida, estava a preparar-me para vestir boxers justos. Eu, fã de desenhos animados e de bonecada, com boxers justos? Pensei "Calma Pintelho. São da Throttleman. Quem tos deu, deu com boas intenções, e os gajos sabem o que fazem!". Comecei então, calmamente, a vestir a dita peça. Pensei que custasse mais vestir. Escorregam bem pela perna acima. Não deviam. Deviam ser maus, mesmo a vestir. Evitar-me-iam muitas dores de cabeça.
Aconcheguei a púbis dentro do exíguo espaço, dei dois saltos.
Merda. Isto é confortável. Bastante mais que os largueirões. Mas que pila (a Pintelha começa a introduzir no meu vocabulário expressões como esta. Uma tragédia). Ora bolas. É mais confortável, mais quente, e, sem dúvida, mais masculino. Depois vêm os contras, e é por isso que tudo isto se tornou numa tragédia pessoal. Deixam muito mais perna à mostra que os largos, não são tão divertidos e, acima de tudo, apertam os Pintelhos uns contra os outros. E se há coisa no meu corpo em que eu penso, é nos Pintelhos. Afinal de contas que seria eu sem eles?! Um gigolô?
Esta noite senti-me bastante confortável sem o tecido dos boxers a engelhar-se com as mudanças de posição (para dormir, seus tolos... para dormir), e ainda mais hoje de manhã, quando acordei com a sensação de os ter bem protegidos.
Mas, caros leitores, e é para isso que peço a vossa tremenda ajuda. A minha maior dúvida, que me assola terrivelmente as cognições, prende-se com o sacrifício que tenho a fazer. Afasto-me desta maravilha que são os boxers justos, e volto aos divertidos mas menos confortáveis boxers largueirões, deixando os meus familiares púbicos livres, ou sacrifico a família para me sentir bem neste corpo humano, que de um falo tão gigante (ou não) possuir, precisa de estar bastante ajustado?
Declaro aberta a votação, aí em baixo, nos comentários.
Ai, mas que confusão... Digam. Digam. Ajudem-me a resolver este conflito... Justos ou largos?

Pintelho

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terça-feira, janeiro 04, 2005

Agora sei

Porque é que todos gostam delas:


Felicidade
Optimismo
Diversão
Amor
Saúde


Caríssimos leitores, a desejo do Engenheiro, desejo que indubitavelmente partilho, que o ano novo venha recheado delas.
É que agora que foi desvendado o segredo das FODAS, agora que todos sabemos porque sabem tão bem, podemos praticá-las a toda a hora. Não?

Pintelho

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segunda-feira, janeiro 03, 2005

Serviço púbico

Caros leitores.

É para começar o ano em grande, que é como quem diz, a ajudar o necessitado da ajuda cultural da minha erudita sabedoria, que decido responder a um comentário recheado de dúvida no espaço púbico, pois sei que alguns de vós sofrerão do mesmo mal, só curável pelo poder da minha ciência linguística (eu, que nunca estudei na área ligada às línguas, pois a minha especialidade é mesmo vaginal, que é como quem diz, a boa e velha foda).
Para expor o problema, não haverá nada melhor que citar o confuso leitor, com a devida referência, não vá ele processar o Pintelho pela ousadia, mesmo apesar de eu o estar a ajudar, ou não,

Um gde ano para ti, conta mtos pintelhos mas uma dúvida me assola: sempre pensei q se escrevia "pentelho" mas aqui só dá com "i".
Queres esclarecer?
(Freddy, 02/01/2005 in Caixa de Comentários de Diário de um Pintelho)

Pois, caro Freddy, tudo indica que a estória do pentelho não passa de um erro comum da populaça, transmitido quase geneticamente (há estudos em decurso que tentam encontrar o gene responsável pelo erro), que se propagou até mesmo aos eruditos responsáveis pelos dicionários e enciclopédias. Mas, para obviar o conceito de Pintelho, nada melhor que a definição:

Pintelho: 1. pêlo púbixo. 2. Pessoa aborrecida, enfadonha, maçante. 3. Pessoa que exaspera com a sua presença, que importuna, que não dá paz aos outros. (adaptado de Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, 2002, Rio de Janeiro, Circulo de Leitores)

Caro Freddy, e caros leitores no geral, o que encontrei no dicionário foi chocante, não pela definição, conhecida de todos nós, mas pelo erro patente no termo. Os próprios eruditos na língua-mãe o escrevem com e, acreditando que deriva da palavra pente. Consultando putras obras de referência encontrei o meu nome escrito das duas formas, o que não deixa de ser ultrajante porque vós, humanos, não vos chamais Marco e Márcio ao mesmo tempo, nem Carla e Cátia. Revolta-me ser eu detentor de dois nomes para a mesma entidade.
Contudo, porém, todavia, Freddy, creio ser o nome escrito com i o mais apropriado, não pelo facto de pentelho soar apaneleirado e aparolado (que o soa), mas pela própria estética da coisa. É que se por um lado, quando vos engasgais com parentes meus, não dá jeito pronunciar o i, saindo frequentemente o som "ê", por defeito, por outro, o i é muito mais próximo do que realmente sou que o e, pelo que me identifico com o i. Atentem no i. O i é comprido e fino. Quase dá para vê-lo ondular ao vento do secador, após um banho bem tomado. E tem a pinta a encabeçá-lo, que remete para a ideia da sexualidade. O i não passa da representação imagética de um Pintelho após o acto sexual, a escorrer uma gota de um qualquer fluido libertado durante... Isto está a descer de nível. Fiquemos por aqui.
Para rematar esta clarificação, gostava de pedir não só ao Freddy como a todos os leitores para que, na possibilidade de utilizar o meu nome escrito com e bem como com i, optem invariavelmente pela variante "i" da coisa. Identifico-me muito mais com o i que com o e, como devem ter anotado. E e é apaneleirado, ao passo que i é ousado.

Antes de fechar o post, será conveniente clarificar o conceito do verbo pintelhar, que é o que eu faço em cada um dos meus textos. Segundo o mesmo dicionário, pintelhar é "causar aborrecimento ou tédio a; maçar, chatear (esse sujeito pintelha toda a gente" (adaptado). Não consigo compreender como ainda me aturais.

Beijinhos, abraços e muito pintelhudos abraços

do
Pintelho (ii ao poder)

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sábado, janeiro 01, 2005

E, para entrar em grande em 2005, um post que nunca ninguém ousou escrever neste dia, uma brincadeira arriscada...

O review de 2004.

Caríssimos pêlos púbicos deste mundo, e de outros também, se me estão a ler.
Como apreciador de música acima de todas as coisas (ou quase), e do metal em particular, vou iniciar os meus condecorados com o prémio de "Pintelho mais aprumadinho de 2004" pela música, pelo metal.

Faça-se suspense, por favor, e abram um ficheiro áudio com um rufo de tarola, para dar o ar mais sério à coisa!

O prémio Pintelho mais aprumadinho de 2004, na categoria de Melhor Disco Metal vai para...

Aina - Days of Rising Doom: The Metal Opera. Pela ousadia de criar um mundo de raíz, e fazer dele uma espantosa ópera.

Ainda na categoria de música, o prémio Pintelho mais aprumadinho de 2004, na categoria de Melhor Banda vai para: Dream Theater. Não pelo trabalho realizado este ano, que se fica por dois lançamentos de duplos-DVD e um triplo-CD ao vivo, sem material novo de estúdio, mas pelo grandiosíssimo concerto com que presentearam o Coliseu do Porto a abarrotar pelas costuras.

Na categoria Melhor Músico, quem mais poderia receber o prémio que o espantoso Dimebag Darrell? Obrigado pela vida que ofereceste pela música.

Quanto ao melhor evento musical do ano, em termos de Metal, não poderia deixar de o ser, o Rock in Rio Lisboa, que, e apesar de todas as críticas, juntou num mesmo palco Moonspell, Sepultura, Slipknot, Metallica e, para fãs mais suaves do género, Incubus, Evanescence, entre outros. Um prémio merecido.

Na categoria de Melhor Instrumento do ano, como não poderia deixar de ser, a Ibanez UV777P, vulgo Universe, Senhora que mudou toda a minha concepção de guitarra eléctrica. Obrigado pai Pintelho.


Mudando de tema, agora o Prémio Pintelho mais aprumadinho de 2004 para melhor livro não poderia deixar de ir parar às mãos de Dan Brown, pela edição do livro que eu adoraria ter escrito - O Código da Vinci.


Em termos de cinema, e num ano pobre para a arte, decidi atribuir o prémio púbico ao filme que mais me prendeu à tela durante todo o ano. Sem grande concorrência, mas não deixando de ter todo o mérito, o vencedor do galardão é... A Vida é um Milagre, de Emir Kusturica.


E agora, para algo completamente diferente, o Prémio Pintelho mais aprumadinho de 2004 para blogue revelação. Optei, na categoria dedicada à blogosfera, por apenas mencionar a revelação, pois de entre os inúmeros blogues que visito, quase todos eles têm qualidade superior, sendo injusta a eleição de um em particular como o melhor. O Prémio revelação do ano na blogosfera vai para... O Alguidar Pneumático, por ter eu assistido à sua ascenção do zero até ao topo. Parabéns João.


Caríssimos leitores e caríssimas leitoras, de seguida, neste blogue, história... O próximo prémio a ser atribuido será...O Pintelho bestial (por favor utilizem a conotação negativa do termo. Obrigado!) do ano. Para atribuir este prémio, deparei-me com alguns problemas presos com o excesso de candidatos, pelo que optei por nomear três e deixar a votação aberta. Caríssimos leitores, é votar:
a) George W.
b) Pedro S. Lopes
c) Paulo Portas
Pensei ainda em incluir José Castelo Branco nas votações, mas rapidamente descobri que não teria quaisquer chances de sucesso contra adversários tão pesados.


Por último, e agora de um ponto de vista mais pessoal, decidi atrbuir também um galardão ao Pintelho que mais marcou o meu 2004.
Foi difícil a escolha, principalmente porque este ano algumas dezenas (centenas?) de pessoas assaltaram o meu coração, marcando indelevelmente a minha vida. Conrudo, de entre todas essas pessoas a quem fico grato, por me ajudarem a ser o Pintelho que hoje sou, uma se destaca claramente pela deliciosíssima (não, este adjectivo não tem pretensões a publicitar nenhum iogurte) reviravolta que veio dar à minha vida. O Prémio Pintelho que mais marcou o meu 2004 vai para... Vai... V... Vai para... A Pintelha, pelo novo sentido que veio dar à minha púbica vida. A ela, a todos os meus colegas, amigos, e a todos os blogueiros deste país, o meu muito obrigado por me terem oferecido o melhor ano da minha vida.

Assim foi, amigos e amigas, leitores e leitoras, a festa de entrega de galardões para os melhores dos melhores do primeiro ano bissexto do terceiro milénio após Cristo.

Pintelho (Sim, agora sim... Podem desligar o ficheiro áudio com a tarola a rufar. Obrigado pela colaboração!)

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