Um blog de todos nós. Afinal, pintelhos todos temos... Uns mais, outros menos...

domingo, fevereiro 29, 2004

Quatro de treta

Esta sexta-feira, fiz uma longa viagem até à capital para ver um concerto de uma banda que, muito sinceramente, não aprecio: Limp Bizkit (apesar do último álbum apresentar alguns temas bastante agradáveis). É verdade, confesso, fiz 5 horas de viagem para ver o Fred Urso aos saltos num palco.
Agora a pior parte: até gostei. É certo que não comprarei nenhum dos álbuns, mas quando voltarem cá irei seriamente considerar outra excursãozita.
Mas isso fica para depois, quando puder deitar as mãos ao bootleg para me avivar a memória (lembrem-se que eu não conheço as músicas) e assim fazer um comentário mais pormenorizado.

Quanto a ti Pintelhote do meu coração, ainda me deste argumentos: a Natureza não sabe nada de matemática, mas no entanto tudo o que foi criado por ela obedece às leis matemáticas. Mostra-me uma coisa que não obedeça às leis da Física (que por sua vez são demonstrações matemáticas) e eu dou-te um prémio.
Quanto ao chamado sonho de que tu falaste, e da ditadura que a matemática nos impõe, lembra-te que o ser humano destrói tudo o que o rodeia, para obter um sucesso fictício numa vida finita. Muitas pessoas lutam e destroem para ganhar coisas fictícias, sem pararem para pensar que nascem com um prazo de validade. Agora imagina sem as regras matemáticas: o ser humano é estúpido de mais para viver sem elas.
Para além disso, quem é que precisa de psicologia para satisfazer as carências aos aglomerados de proteínas (adoro esta expressão) femininos que para aí andam?

Voltando ao concerto dos Limp Bizkit, estava lá a Rita Mendes: é boa como o milho.

Para finalizar:
Manual do árbitro português:
Cartão amarelo: salvo conduto que se dá a um jogador agressivo para continuar a cometer as maiores barbaridades em campo (não inclui a demora na substituição)
Grande àrea: zona do campo em que apenas se marcam faltas ofensivas. A falta defensiva é apenas aceitável quando bem simulada.
Fora-de-jogo: falta ofensiva que se marca quando o avançado que se desmarca não espera pelo defesa, independentemente de onde parte.
Simulação: quando um jogador cai na grande área sem convicção e não pede falta deve ser marcado livre e o jogador em questão deve ser admoestado com cartão amarelo.
Tempo de compensação: tempo extra de jogo que deve ser dado tendo em conta o resultado, a classificação das duas equipas no campeonato e proximidade das férias tendo em conta uma possível viagem ao Brasil

Caramelo

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E.M.B.

Acabei de chegar de uma visita ao novo Estádio Municipal de Braga.
É verdade que foi um investimento desnecessário, foi dinheiro muito mal empregue, e que há muitos problemas mais urgentes nesta cidade a resolver que foram adiados por causa do dito estádio. Contudo, há algo que eu tenho que dizer. O estádio é, realmente, lindo. Já conheço o Dragão, o Alvalade XXI e a Luz. Nenhum se compara ao nosso.
Pena Braga não ser, nem de longe, a melhor cidade do país, como o é, certamente, o estádio...
Pena Portugal não ter, nem de longe, tão boas condições como as que têm, certamente, os novos estádios...
Pena os nossos governantes não pensarem nisto...

Pintelho

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Blogaysfera

Como já devem ter reparado os mais atentos leitores deste blog, o Pintelho aderiu à Blogaysfera, como simpatizante. Não, nós não somos gays, pois não Caramelo?... No entanto, não sei qual a razão de tantas homofobias pelo país fora. Afinal de contas, qual o problema de um homem gostar de outro? As mulheres heterossexuais também gostam de homens e ninguém diz nada...
Além disso, não podemos generalizar. Assim como há heterossexuais estúpidos (sim, senhor Bush), também há homossexuais estúpidos (sim, senhor Ministro da Defesa). No entanto, porque o P.P. é estúpido, não o serão, certamente, todos os homossexuais.
Força com a causa gay. Força com o orgulho gay!

Pintelho

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sábado, fevereiro 28, 2004

Saudades

Com saudades do concerto de 12 de Fevereiro, aqui vos deixo, caros leitores, o encore.

Metropolis Part ! "The Miracle and The Sleeper"
Letras por John Petrucci

The smile of dawn
Arrived early May
She carried a gift from her home
The night shed a tear
To tell her of fear
And of sorrow and pain
She'll never outgrow

Death is the first dance, eternal

There's no more freedom
The both of you will be confined to this mind

I was told there's a miracle for each day that I try
I was told there's a new love that's born for each one that has died
I was told there'd be no one to call on when I feel alone and afraid
I was told if you dream of the next world
You'll find yourself swimming in a lake of fire

As a child, I thought I could live without pain without sorrow
But as a man I've found it's all caught up with me
I'm asleep yet I'm so afraid

Somewhere like a scene from a memory
There's a picture worth a thousand words
Eluding stares from faces before me
It hides away and will never be heard of again

Deceit is the second without end

The city's cold blood teaches us to survive
Just keep my heart in your eyes and we'll stay alive

The third arrives...

Before the leaves have fallen
Before we lock the doors
There must be a third and last dance
This one will last forever
Metropolis watches and thoughtfully smiles
She's taken you to your home

It can only take place
When the struggle between our children has ended
Now the Miracle and the Sleeper know that the third is love

Love is the Dance of Eternity


Pintelho

P.S. Amanhã, provavelmente, o Pintelho vai conseguir a gravação audio do concerto. Boa notícia para os fãs de Dream Theater que queiram a mesma gravação. É só contactar!

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Psicopatologia das pantufas

Elas andam aí. E andam aos pares...
As pantufas em forma de tudo e mais alguma coisa são uma praga dos nossos dias. Alías, são mesmo uma psicopatologia dos nossos dias.
Diz-me que pantufas calças, dir-te-ei quem és, já diz o ditado popular!
As pantufas em forma de bonecada tomaram conta das nossas vidas. Há quem calce pantufas em forma dos seus animais favoritos, demonstrando o desejo de serem um deles, renunciando assim ao dom do pensamento humano, pela pura liberdade de viver na Natureza.
Há também quem use pantufas com a forma dos objectos que lhe proporcionam um efeito afrodisíaco, ou mesmo, um prazer explícito. Ainda que não o admitam.
Há também as pantufas em forma de pés com unhas pintadas e cabelos muito bem penteados. Estas pantufas demonstram a vaidade que os donos sentem pelos seus pés, e ainda um desejo de poder andar descalço, com os pés verdadeiros à mostra, e com as unhas bem pintadas, por uma pedicura de cinema americano.
Enfim, pantufas há-as de todas as formas e feitios. Eu pessoalmente tenho pantufas em forma de pachacha, uma vez que a dita pachacha me proporciona um prazer indescritível, só comparável ao prazer de escrever para os meus 1 leitores assíduos.
A todos os que tenham pantufas em casa, desafio a colocarem na secção dos comentários a forma das ditas cujas, para que eu possa analisar devidamente o vosso caso e a vossa patologia.

Pintelho

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É verdade...

Algo que recebi no meu e-mail há uns tempos, mas ainda não me tinha lembrado de cá postar: Já experimentaram abrir www.google.com, e de seguida, na pesquisa mundial, escrever "miserable failure"? Experimentem. Reparem no primeiro link que vos surge... É verdade...

Pintelho

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Sem fim à vista

Sinto-me deprimido.
A novela vozes de Braga, afinal, parece não ter fim à vista. Como recurso extremo, já recorremos à Revista Loud! para colocar um anúncio... E logo agora que tudo parecia bem encaminhado!

Pinelho

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sexta-feira, fevereiro 27, 2004

O enigma da Semana

Especialmente inspirado pelo Caramelo, esta semana decidi optar por um enigma matemático em detrimento de um enigma lógico. E mais, decidi desafiar o Caramelo a poupar-me algum trabalho e a responder, de hoje a uma semana, ele próprio ao enigma, dando-nos a sua palavra de honra que o resolveu sem a ajuda dos pais.
Aceitas Caramelo?

Aqui vai a historinha, para gerar ambiente:

Um navio que voltava de Ceilão, trazendo grande partida de especiarias, foi assaltado por uma violenta tempestade. A embarcação teria sido destruída pela fúria das ondas se não fosse a bravura e o esforço de três marinheiros que, no meio da tormenta, manejaram as velas com extrema perícia. O comandante, querendo compensar os denodados marujos, deu-lhes um certo número de moedas. Esse número, superior a duzentos, não chegava a trezentos. As moedas foram colocadas numa caixa para que no dia seguinte, por ocasião do desembarque, o almoxarife as repartisse entre os três corajosos. Aconteceu, porém, que, durante a noite, um dos marinheiros acordou, lembrou-se das moedas e pensou: "Será melhor que tire a minha parte. Assim não terei ocasião de discutir ou brigar com os meus amigos." E, sem nada dizer aos companheiros, foi, pé ante pé, até onde se encontrrava o dinheiro. Dividiu-o em três partes iguais, mas notou que a divisão não era exacta e sobrava uma moeda. "Por causa desta mísera moeda é capaz de haver amanhã discussão e rixa. É melhor deitá-la fora." E o marinheiro atirou a moeda ao mar, retirando-se cauteloso. Levada a sua parte, deixava no mesmo lugar a que cabia aos companheiros. Horas depois, o segundo marinheiro teve a mesma idéia. Foi à arca em que se encontrava o prémio colectivo e dividiu-o em três partes iguais. Mais uma vez, sobrava uma moeda. Ao marujo, para evitar futuras dúvidas, veio à lembrança atirá-la ao mar. E daí voltou, levando consigo a parte a que se julgava com direito. O terceiro marujo, ignorando por completo a antecipação dos colegas, teve o mesmo alvitre. Levantou-se de madrugada e foi, pé ante pé, até à caixa das moedas. Dividiu as que lá encontrou em três partes iguais. A divisão não foi exacta. Sobrou uma moeda. Não querendo complicar o caso, o marujo atirou ao mar a moeda excedente, retirou a terça parte para si e voltou, tranquilo, para o seu leito. No dia seguinte, na ocasião do desembarque, o almoxarife do navio encontrou um puhado de moedas na caixa. Soube que essas moedas pertenciam aos três marinheiros. Dividiu-as em três partes iguais, dando a cada um dos marujos uma dessas partes. Ainda dessa vez a divisão não foi exacta. Sobrava uma moeda, que o almoxarife guardou como paga do seu trabalho e da sua habilidade. É claro que nenhum dos marinheiros reclamou, pois cada um deles estava convencido de que já havia retirado da caixa a parte que lhe cabia do dinheiro.

E a questão do Pintelho é:
Quantas eram as moedas e quanto recebeu cada um dos marinheiros?

Pintelho

P.S. Não é difícil. Enviem a resolução pelo e-mail do Pintelho. Caramelo, conto contigo!

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Resposta ao enigma da semana anterior

É fácil, é barato, e matou o gajo...
Ele levou um cubo de gelo para o armazém (como o transportou, não me perguntem!), subiu para cima dele, colocou a corda ao pescoço e esperou que derretesse. A gravidade encarregou-se de o enforcar... E ele morreu, coitado!

Pintelho

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quinta-feira, fevereiro 26, 2004

Merda, pois!

É, de facto, matemática, ó Caramelo. Os Linkin Park não são músicos. Nada há a acrescentar!

Pintelho

P.S. Infelizmente também gostei da banda, aquando do primeiro contacto. Só então é que comecei a perceber o que realmente é música, apoiado por este grande Senhor. Conheces?




Pode ser complicado, com as gadelhas à frente do cabelo, mas hás-de conhecer... Refiro-me ao Senhor da guitarra.

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Resposta ao meu caro colega de blog, o Caramelo. Preparem-se, vai haver sangue!

Caramelo. Como um dos quatro estudantes portugueses que gosta de matemática, eu devia estar do teu lado. Mas não! Sabes que a violência vende, e, como eu até sou bom em Filosofias, vou contra-argumentar e ganhar umas visitas ao blog! Let's get ready to rumble!
Olho à minha volta. Tudo o que vejo é aquilo que é, sem números. Eu pelo menos não vejo as equações lá no meio! O material do rato do meu computador existe. Não tem equações. Está lá e ponto final (uma visão realista das coisas). As cores do écrã são resultado de diferentes energias transmitidas aos átomos que estão dentro do mesmo, e, apesar de o homem precisar da matemática para as calcular, a Natureza não sabe nada de matemática e nela podes encontrar todas as cores do écrã. Basta procurar o átomo e a energia correcta! O meu traseiro faz força sobre a cadeira porque, nota, eu tenho uma certa massa que a Terra atrai (e que também atrai a Terra com a mesma intensidade, pares acção-reacção), devido à gravidade que, mais uma vez, apesar de poder ser traduzida (é só esta a palavra, traduzida) por uma equação matemática, existe independentemente dela. É um fenómeno natural, que sempre existiu, mesmo antes de Newton ter apanhado com a maçã na cabeça! E sim, a matemática pode ser anterior a Newton, mas não o é relativamente à gravidade. A cadeira é um obstáculo entre mim e a Terra. Daí que eu faça força na cadeira. Porque a Terra chama por mim... Quanto às brincadeiras com a matemática, são do domínio da Física. E, além disso, para que me serve saber com a matemática a dita força que preciso de fazer no monitor para matar o Bush? Eu não a possuo... E mesmo que possuisse, o gajo move-se e tinhamos que entrar com novas equações e propulsores no monitor, qual míssil cirúrgico... É Física, mais uma vez.
É óbvio que a Matemática é a base de todas as ciências naturais, mas nota, as ciências são criações artificiais do homem. Por exemplo, um cabo de sustentação da Ponte Eifel partiu porque o material não aguentou. Cedeu. As ligações intermoleculares quebraram-se. As leis da Física, que envolvem a matemática, só servem para auxiliar o homem a perceber o porquê. A Natureza tem excelentes pontes, e nem sequer pensou na Intensidade das forças que sobre ela iam actuar. Nem as moléculas mais instáveis que existem foram pensadas pela Natureza para criar bombas. Existem porque se deram as reacções certas. Por acaso. E a matemática não conta com o acaso. A estatística não existe. É só uma forma de Organização e sistematização de dados, que entra mais pelo domínio da Filosofia que propriamente da matemática.
És apologista das ditaduras? Eu não! Prefiro que seja possível opinar (adoro esta palavra) a ter verdades absolutas! Como seria o mundo se tudo fosse verdade absoluta... E o sonho?? Para quem ficava? Meu amigo. Se eu te disser que criei um sistema de contagem e que 2+2=5, tu não possuis argumentos. Criei um novo sistema. Tudo bem que no meu sistema essa é a verdade absoluta, mas estamos então na anarquia. Cada um faz o que lhe apetece. É isso. A matemática não passa de um sistema anarquista conjugado com o mais rígido dos regimes. Pensa nisso... Na minha psicologia, há, de facto, maneiras de confirmar certas coisas. Quanto às que não há, pensamos: "Se até hoje todos reagiram assim, este indivíduo há-de continuar a reagir!". E não precisamos dessa inútil matemática!
A única vantagem real da matemática, e que, mesmo essa, é estudada pela Psicologia como um factor entre milhentos outros (olha a insignificância!), é a estimulação do nosso raciocínio.
Quanto aos hotéis, a nossa Ministra das Finanças nada percebe de matemática (e está matematicamente provado) e, no entanto, passa a vida com viagens pagas um pouco por todo o lado e em hotéis de luxo.
Quanto às Pintelhas, a mim, as que me aparecem vêm carentes... Com problemas... E eu, enfim, lá terei que lhes fazer subir o astral... Chatice!

Pintelho

P.S. Sou o maior aldrabão que conheço. Argumentar contra algumas das minhas convicções. No entanto, quase me convenci a mim mesmo... Lembra-me de uma vez que tive de argumentar em Filosofia a favor das touradas... Ainda hoje sou contra!

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quarta-feira, fevereiro 25, 2004

Merda

Estive a ouvir o álbum ao vivo dos Linkin Park, "Live in Texas". É exactamente aquilo que está escrito no título. Nem se dêem ao trabalho de o piratear...

Devo ter sido das primeiras pessoas a ouvir (e a gostar de) Linkin Park em Portugal, quando ouvi uma versão ao vivo da One Step Closer na Rádio Comercial, para aí às 4 da manhã. Fiquei com o nome na cabeça (na de cima) e também fui das primeiras pessoas a ter o Hybrid Theory (a Internet é um espectáculo), portanto foi com muita pena minha que os vi tornarem-se um grupo de gajos com merda na cabeça e a pensarem que são músicos. Tenho dito.

Caramelo

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Sorte malvada

Obrigado Pintelho, por me teres denunciado como um dos 3 estudantes portugueses que acha que a Matemática é porreira, mas como estás a pedi-las vou-me justificar, o que é fácil.

Olha á tua volta. Tudo o que vês tem Matemática envolvida. Desde o material do rato do teu PC, até ás cores do ecrã, passando pela força que o teu traseiro está a fazer na cadeira, tudo pode ser definido matemáticamente como um número ou uma equação. Através dessa equação, podes "brincar" com a realidade e obter o resultado de uma determinada acção sem a teres feito fisicamente, como por exemplo: qual é a força necessária que se deve aplicar ao ecrã do teu PC para ele atravessar o Atlântico e rachar a cabeça ao Bush...
E dizes (ou devias dizer) tu "Essa merda é Física.". Ao que eu respondo: e quais são os fundamentos da Física? e da Química? e da Estatística? Tudo aquilo que é real, ou seja, aquilo em que um gajo pode dar um biqueiro ou experimentar em casa, Funciona segundo as regras da Matemática. Mesmo que a Matemática não tenha uma aplicação directa, continua a ser o melhor instrumento de todos.
E também é o mais certo: 2+2=4 --> isto é uma afirmação matemática indiscutível e inquestionável. Ao contrário da tua amada Psicologia, em que simplesmente não há maneira de confirmar nada, na Matemática tudo pode ser demonstrado e catalogado como verdadeiro ou falso, sem criar a mínima discórdia. Tu num teste de Filosofia ou Português tens 1001 respostas possíveis a uma pergunta, num teste de Matemática tens simplesmente uma, o que é porreiro nos testes (não, não me passei dos cornos), visto que só tens que pôr o resultado (e a maneira como chegaste lá também convém, já tirei 18 num teste em que tive tudo certo porque fiz as contas de cabeça).

Claro que há outros argumentos para gostar de Matemática: já passei 4 dias em Portimão num hotel de 3 estrelas com piscina aquecida e tudo pago só para fazer duas fichas de Matemática, e conheço pessoal que, por serem bons a Matemática, já foram ao Japão, à Roménia, à Argentina...
Também dá para engatar gajas. Como devo ser um bicho raro ("Gostas daquilo!? Gajo esquisito...") já foram várias as gajas que me pediram "Não podes vir ter comigo para me tirar dúvidas?" e eu, pronto, lá fiz o sacrifício de ir tirar as dúvidas (e outras coisas...) à rapariga, coitadita...

Caramelo

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Contador de Pintelhos OnLine

O Diário tem a partir de agora um contador de Pintelhos Online activo. Ficariamos felizes se este contador estivesse sempre a zero. Agradecemos a vossa colaboração.

Pintelho

P.S. Visitem o fornecedor do serviço, arrastando o mouse até à linha do link... Não custa muito... Vá... Depois, caso vos apeteça, cliquem.

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Funções

O Pintelho vai amanhã realizar um teste a matemática. A matéria é toda sobre funções logarítmicas, exponenciais e trigonométricas. Coisa pouca, claro, coisa fácil, claro.
Eu só tenho uma dúvida, que os leitores do Pintelho ou mesmo o Caramelo, visto ser filhote de pais ambos professores de matemática (sim, letra minúscula, nunca ninguém escreveu nada relacionado com dor de cabeça com maiúscula, a não ser o nome dos comprimidos que toma nessas ocasiões, como, no meu caso, Sexo), me podiam esclarecer. Para que raio vai um futuro psicólogo necessitar das funções trigonométricas, exponenciais, logarítmicas e o caralho-a-sete?? E os números complexos? "i" é um número? Pôrra, para mim i é uma letra minúscula...
Venham-me dizer que a matemática nos ajuda a desenvolver o raciocínio lógico, que eu espeto-vos com o xadrez na cara...
Por motivo do estudo das malditas funções, o Pintelho não vai postar no dia de hoje. As minhas mais sinceras desculpas.

Pintelho (em dia de muito estudo, bastante mal-disposto, por sinal)

P.S. Esta é a tua deixa, Caramelo, para que defendas a tua mais-que-tudo Matemática!

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No parapeito

Rita Ferro Rodrigues, a autora daquele considerado pelo Pintelho o blog mais ternurento da blogosfera portuguesa, decidiu levantar os cotovelos do Parapeito e abandonar.
Pode parecer pieguice, mas eu gostava daquilo e hei-de ter saudades das histórias da pequenina filhota de ano e meio...
A nossa homenagem.

Pintelho

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terça-feira, fevereiro 24, 2004

O objectivo do Carnaval

Diz-se que o Carnaval é uma festa que mistura o religioso com o pagão e o sagrado com o profano. Tudo bem. Comem-se carnes pesadas, associadas a esse horroroso pecado que é a gula, mas come-se porque se seguem supostamente quarenta dias sem carne. Por outro lado, as máscaras têm origem no paganismo, e são essas mesmas máscaras que hoje me interessam.
Com as máscaras de Carnaval, independentemente da sua origem, as pessoas escondem a sua identidade. Dessa forma, livres das expectativas sociais e de toda a influência da sociedade, as pessoas tendem a libertar-se, deixando os mecanismos de defesa do ego a descansar em casa, afluindo ao consciente os reprimidos desejos do id.
Assim, durante estes dias festivos, sem se darem conta, as pessoas deixam os seus desejos mais profundos, reprimidos, vir ao de cima, manifestando-se concretamente nas brincadeiras que cada um faz.
Analisando os diversos tipos de máscaras mais famosas, obtemos que:
Um travesti está a manifestar a sua rotice e a sua paneleirice (passe a reduncância) de uma forma directa. Simplesmente, o/a dito/a roto/a gostavam de pertencer ao sexo oposto para atraír os mais belos exemplares do seu mesmo género.
Segundo a minha própria teoria, tenho de me percaver. Parece que alguns amigos meus se travestiram...
Uma mulher que se vista de puta é, à partida, uma fodilhona frustrada ou reprimida.
Na verdade, os seus desejos mais profundos são os de passar a vida na cama, com vários homens, e assim ser uma maluca das grandes. Infelizmente para a maluca, a nossa sociedade não a veria com bons olhos, não andásse ela mascarada todo o ano de gaja normal.
O cow boy, esse mito do estado americano do Texas, esse senhor que anda a domar vacas toda a vida. O desejo reprimido dos que se fantasiam de cow boy é mesom esse. Andar com as vacas toda a vida. Eles querem ser chulos, em suma...
Muitos outros disfarces de Carnaval poderiam ser analisados pelo psicopintelhanalista, mas o post tornar-se-ia cansativo, e eu lembro-me que os comentários existem para alguma coisa. Analisem segundo o ponto de vista pintelhiano outros disfarces e participem na interactividade... Sem vergonhas, porque é Carnaval, ninguém leva a mal!

Pintelho

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A sondagem da semana

Em dia de Carnaval, o Pintelho, como é cusco, resolveu perguntar aos leitores, qual o disfarce mais engraçado que viram neste Carnaval.
É a sondagem da semana, e está, a partir de agora, lançada.

Pintelho

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Os melhores

A todos os que votaram em Melkor para a melhor banda do mundo, o mujito e muito obrigado da banda. Para breve, uma actuação da mesma no Diário do Pintelho, ficando a primeira parte do concerto a cargo dos Sepultura, que conquistaram um honroso segundo lugar.
Viva a nós. Pierre, Paulo e ?Judas?, somos os maiores!

Pintelho

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segunda-feira, fevereiro 23, 2004

É Carnaval

Todos os anos somos brindados com máscaras de Carnaval absolutamente brilhantes, e esta, que eu agradeço ao Putuh, é uma delas.




Agora que já se riram com o homem-bomba supostamente palestiniano, reparem na cara do rapaz. Ele é Ocidental. E mais, está dentro de uma varanda rodeado por um enorme quintal, que, caso seja o seu, demonstra alguma riqueza. O tipo é Americano, em suma. E é assim que os valores do terrorismo são incutidos às crianças, desde pequenas, nas sociedades cristãs, para que mais tarde os suicidas não tenham medo de morrer. É assim que as crianças norte-americanas aprendem a lidar com a morte em nome de Deus como se de uma brincadeira se tratasse. E é assim que recebem uma lavagem cerebral sem se aperceberem (os E.U.A. andam a tentar irradicar o terrorismo?)!
Vão para o céu. Essa é a recompensa!
Viva! É Carnaval, ninguém leva a mal!

Pintelho

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Adeus Pipi



Esse mostruoso ser da bloguítica nacional, o Pipi, anda desaparecido já la vão mais de dois meses.
Dado seu desaparecimento por um longo período de tempo, e após investigações conjuntas com a Polícia Judiciária, a equipa do Pintelho decidiu dar o senhor Pipi como morto.
O link referente ao seu blog foi já retirado do Template do Pintelho. No entanto, e como homenagem, clicando no Diário do Pipi, o link ainda estará disponível.

Uma mensagem ao Pipi:
Volta seu roto! Os teus posts são todos iguais, é certo. Mas, verdade seja dita, a blogosfera ressentiu-se da tua ausência como um toxicodependente que já não se injecta há 48 horas.
Pipi: We will never forget you (em Inglês fica sempre mais dramático...).

Pintelho

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domingo, fevereiro 22, 2004

Vozes de Braga parte II: Mariana

Duas audições, nem uma palavra cantada ou berrada. Foi assim caracterizada a passagem da gótica mais famosa da Secundária Carlos Amarante, a Mariana, voz dos Dying Muse, pelos Melkor.
Na primeira audição, a banda mais famosa deste blog, tinha o PA com um fusível queimado, facto que a impediu de cantar uma vez que (caprichos de estrela...) a menina se recusou a cantar sem microfone: "Não me consigo adaptar...". Cheira-me que ela queria distorção, só para disfarçar eventuais falhas. Gostou da banda, não cantou.
Segunda audição, o PA arranjado. Liga-se o material, PA queima novo fusível. Sorte a dos Melkor!!
Terceira semana: "Eu afinal não posso... Nem tempo tenho para a outra banda... Paciência, fica para a próxima... É que tenho muito que estudar!". Ora é impressão minha ou a gaja podia simplesmente ter dito que não aquando da primeira audição?
Quanto à voz dela: Os berros têm uma potência capaz de vos deixar com todos os pêlos (sim, os púbicos também) do vosso corpo em pé! Relativamente à linha melódica: 0. Ela não canta, fala! E fala mal! Não tem pronúncia inglesa, e nota-se o sotaque bracarense! Este facto só foi bom, porque assim a menina não deixa saudades!

Curiosidades:
-> Segundo certos colegas dela, ela nem sequer é de estudar muito... É bem! You liar!
-> Sei da voz dela porque ouvi a maquete de Dying Muse.
-> Felizmente, não nos ficou com cassete nenhuma, ao contrário do Senhor Bruno, que há tempos nos anda a dizer que vai devolver a gamada cassete.
-> Passa pelo baterista da banda várias vezes, e vira-lhe as costas... Nós não mordemos, Mariana...

Enfim, é pena, porque a rapariga até é gira e tem muito estilo e presença em palco (pelo menos com Dying Muse).

Entretanto esta saga em busca da VOZ já teve mais desenvolvimentos, e parece estar com fim à vista.
Os próximos capítulos, já editados, da novela Vozes de Braga são:

-> Vozes de Braga, parte III: Joana
-> Vozes de Braga parte IV: Paulo

Esperem pelos próximos capítulos para breve (digo-vos que o da Joana tem o seu interesse...).

Pintelho

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Uma questão que gostava de ver respondida

Há uma questão que, relativamente ao post de ontém da nossa querida Black Eyed, eu gostava de ver respondida.
Como se devem ter apercebido, a nossa amiga tem um qualquer fetiche por machados, cuja forma, de certa forma, lembra o órgão sexual masculino (o cabo), a força lembra o estereótipo por nós desenvolvido relativamente ao mesmo sexo masculino, a violência, sempre ligada aos homens... Enfim, não me cabe a mim discutir o significado do machado, mas é esse significado que gostaria de saber.
Lanço um pedido expresso a todos os psicanalistas de Portugal que me saibam responder, para deixar comentário neste post acerca do significado atribuido por esse grande javardo da sexualidade, Siegmund Freud, ao machado. Quem sabe, a gente não vá revelar aqui neste famigerado Diário, qualquer segredo obscuro da sexualidade da nossa moreninha favorita...

Pintelho

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sábado, fevereiro 21, 2004

...

Sincerament não sei o que escrever, mas queria experimentar as inovações que o Pintelho aplicou neste Diário que, ultimamente, tem tido muita fama.
Apenas me vem à ideia que, na próxima semana, não poderei escrever nem ler o Diário, devido à falta de tempo que o estudo para Lusíadas propõem. É verdade...Sexta-feira, não só tenho teste de Português, mas também, uma festa de Carnaval, que ficará para a história nos arquivos da EBAS (Escola Básica André Soares).
Estava-me a apetecer ir ao cinema na segunda-feira ver Gothika...Mas...Acho que não há ninguém para ir comigo,porque aliás, ainda não convidei ninguém...Já sabes Pintelho...Ou não, talvez o Zézinho =P
Whatever...



Aqui está uma imagem do filme, a qual achei muita piada...Não sei porquê, mas acho que é do machado... Sempre achei piada a machados...Não sei se é devido à sua forma, um pouco esquesita ou sei lá o quê...

Bem, já não estou a dizer coisa com coisa...Deve ter sido do sol que apanhei enquanto estava a passear o meu comuna ou das laranjas estarem verdes porque o caixote do lixo está cheio...

Fiquem bem, que eu aqui vou estudar Lusíadas (para variar).

Beijos para todos vós e outros além.

Black-Eyed

"But, we make the same mistakes. 'Cause, we are one and the same. We live behind the stain. That will never separate (...) "
Ill Niño - How can I live

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Cinha, és a maior!

O jogo grande da última jornada, um tal de Benfica-Porto, foi caracterizado pelo Fair-Play, segundo a imprensa. Como benfiquista fiquei bastante impressionado com a atitude dos elementos do F.C.Porto, quer dirigentes, quer jogadores, ao não deitarem mais lenha para a fogueira em que arde o futebol português.

Com uma excepção: quando estava a delegação do Porto a entrar no camarote presidencial do Estádio da Luz, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira foi cordialmente cumprimentar um por um os dirigentes do adversário, que responderam respeitosamente. No entanto, no meio da delegação do Porto estava a esposa (ou amante?) do presidente Pinto da Costa, que, quando Luís Filipe Vieira lhe estendeu a mão para a cumprimentar, ignorou-o e virou-lhe as costas, deixando-o de mão estendida e perplexo.

Quem não esteve muito pelos ajustes foi Cinha Jardim, conhecida benfiquista e membro do Jet-sete-e-uns-trocados nacional, que, ao reconhecer, mais tarde, a dita puta (vamos chamar as coisas pelos nomes), interpelou-a e, em público deu-lhe uma lição de boas maneiras digna de um prémio Nobel do "toma lá morangos".

Força Cinha, estamos contigo!

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Aina - The Days of Rising Doom/The Metal Opera





Tal como prometido, aqui fica a crítica à primeira grande criação no mundo do Metal do ano (ou a última do ano transacto, enfim...).

Da mente do produtor Sascha Paeth, Robert Hunecke-Rizzo, o multi-instrumentista da banda, Amanda Somerville, a senhora responsável por toda a concepção artística e literária, e Miro, responsável pelas teclas e pela composição dos arranjos orquestrais, nasceu Aina.
Aina, um reino muito próprio, habitado pelos Ainae, com uma língua própria, melodiosa, bem a condizer com o seu gosto por canções, com Reis, Princesas, Triângulos amorosos, e guerra.
Não vos lembra nada?! Pois, Tolkien fez algo parecido, a uma escala maior. Só que se esqueceu da música.

A história muito resumida (passe a redundância) de Aina:
Uma Terra de paz e felicidade. A princesa Oria apaixona-se por um homem cujo irmão a amava. Casa com Talon, o primeiro dos irmãos, e Torek jura vingança.
Foge, refugia-se numa terra povoada por criaturas horrendas e prepara-se para a Guerra.
É a história dessa Guerra que se conta nesta ópera metal, cujas vozes das personagens são asseguradas por nomes como Sebastian Thomson, Damian Wilson, Michael Kiske, Glenn Hughes, Amanda, Tobias Sammet, Thomas Rettke, Olaj Hayer, Ginzia Rizzo, André Matos (ex-Angra), entre outros. Conta ainda com o coro da Trinity School de Londres, com um excelente trabalho.
Entre os músicos convidados destacam-se nomes como Olaj Reitmeier, Derek Sherinian (Planet X), Jens Johansson, T.M. Stevens, Axel Naschke, Emppu Vuorinen (Nightwish), Thomas Youngblood (com um solo muito bom no tema Lalae Amèr), e ainda Erik Nerlander.

Se os nomes falam por si, o álbum faz-lhes juz.
Com uma abertura muito pesada, rapidamente nos damos conta que a ópera metal não é apenas isso. É também uma mostra de talentos que aborda terrenos desconhecidos do público metaleiro. Temos abordagens a partes mais clássicas, bem como a baladas a roçar a pop, e uma ênfase nos dotes vocais dos inúmeros vocalistas como nunca se viu por estas paragens. Excelentes coros asseguram mesmo as linhas mais melódicas em temas como The Siege of Aina. Ainda nas vozes, alguns excelentes jogos vocais, para calar as vozes que dizem que no metal não se canta... As guitarras assumem o protagonismo dos temas em que aparecem, com alguns bons solos, apenas superados pelos dos teclados, que criam alguns bons ambientes.
A música acompanha na perfeição os momentos da acção, criando sem dúvida o ambiente ideal para o desenvolvimento da ópera. Os duelos entre os personagens criam momentos cheios de emoção.
Enfim, já sabemos quem ganha no fim.
Um último destaque: A lingua Ainae, presente em muitos coros e mesmo em falas das personagens, que, apesar de soar a uma mistura entre as línguas nórdicas e as latinas, se enquadra na perfeição com as sonoridades da língua inglesa.

Um álbum a não perder por todos os fãs de metal progressivo e power metal (os outros também podem abrir a mentalidade e ouvir o disco, pois não lhes faz mal nenhum...), bem como pelos fãs de ópera em geral e os de Tolkien, que deviam dar uma vista de olhos a este mundo.

Aconselha-se que tentem adquirir a edição especial, que conta com uma edição em Digipak de luxo, com capa e lombada de livro, rígida, um encarte com muita informação acerca do reino Aina (informação escrita e pintada, belas paisagens...), um segundo disco com instrumentais e a História de Aina em versão narrada e musical (ambas separadas), bem como os singles, e ainda um DVD com inúmeros extras, bem ilucidativo acerca deste novo mundo recém-descoberto!

Um grande disco!

Pintelho

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sexta-feira, fevereiro 20, 2004

Nobel

Correm boatos que Tony Blair e George W. Bush estão indicados para o Prémio Nobel da Paz.
A opinião do Pintelho:
Sinceramente, eles merecem. Afinal de contas, foi graças a eles que o Iraque foi libertado de um ditador sanguinário, que ordenava assassínatos de várias pessoas por dia.

É claro que essa libertação, libertação que até hoje ninguém sabe se era desejada pelo povo, teve os seus custos. Coisa pouca, claro. Morreram milhares de pessoas, entre elas mulheres, idosos e crianças, durante o período de Guerra (alguém falou em paz?). Após o anúncio do fim da Guerra (alguém falou em paz?) pelos Senhores pacifistas, não houve, até hoje, em vários meses, um dia em que não ocorressem atentados, conflitos armados, ou mortes, baseados em razões completamente alheias a esta libertação do Iraque.
Após a Guerra (alguém falou em paz?), as condições de vida em geral no Iraque não melhoraram, e pelo contrário, em certas zonas, pioraram.
O Iraque é um país rico, cheio de pobres. A mudança de regime introduzida pela Guerra (alguém falou em paz) devia ter mudado isso. Contudo...
É claro que, como todos, os senhores presidentes dos E.U.A. e de Inglaterra (apoiados pelo nosso querido e amado Durão, a.k.a. Maria vai com os poderosos para ver se recebes as migalhas), têm os seus ídolos. Neste caso, o ídolo de Bush é Madre Teresa de Calcutá, pois praticava o bem sem esperar recompensa (alguém falou que o Iraque era um país rico? Nem sequer tem poços de ouro negro, nem sequer o único ministério deixado intacto aquando dos bombardeamentos durante a guerra (alguém falou em paz?) foi o Ministério ligado a esse mesmo ouro negro...). Quanto a Blair, o seu ídolo é o super-herói Robin dos Bosques, que roubava aos ricos para dar aos pobres, ou não repararam ainda os leitores do Pintelho que o povo inglês anda a ficar descontente devido ao dinheiro que todos os dias lhes retiram ao salário para enviar para o Iraque?
Pois, não há bela sem sanão. Mas estes Senhores sairíam muito mais depressa vencedores de um Nobel da Guerra (alguém falou em paz?)!

Pintelho

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O enigma da Semana

E o enigma desta semana é:
Ceto dia foi encontrado um homem, num armazém com as superfícies completamente lisas, sem aberturas, à excepção da porta, morto, enforcado na única corda que havia no armazém, corda essa cuja ponta estava presa no tecto, e, portanto, inacessível. Apenas a extremidade com o nó se encontrava à disposição do homem. No entanto, ele não o conseguiria correr sozinho.
Com o corpo do homem, apenas uma poça de água no chão. Ninguém o ajudou no suicídio.

How could this be?

Pintelho

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Resposta ao enigma da semana anterior

Seguindo um raciocínio lógico muito simples, cedo compreendemos quem é qual Deus.
Comecemos pelo do meio. Ele diz ser o Deus da dúvida. Ora, se ele fosse o Deus da verdade diria ser o Deus da Verdade. Está de fora esta hipótese.
O primeiro Deus, diz que o segundo é o Deus da Verdade. Mente, portanto, uma vez que já percebemos que ele não o é.
Já sabemos que o Deus da Verdade, por exclusão de partes é o Terceiro, e ele esclarecer-nos-à tudo. Ele diz que o segundo Deus é o da Mentira. Logo, o Segundo Deus é o da Mentira. Assim, o Primeiro Deus é o da Dúvida, sendo que desta vez mentiu... Difícil?

Pintelho

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Whatever...

Saudações a todos!
Hoje, tem sido um dia muito desagradável para mim:
1. Recebo a notícia que a festa de Carnaval na minha escola fora anulada;
2. Recebo a notícia que só tenho aulas Quinta-feira, ou seja, tenho que ficar em casa a
aturar a minha mãe, a vampira e um saco de pulgas com uma insaciável doença, a qual
os veterinários designam por cio.

Foda-se! E eu a pensar que ia gozar com aquela betada toda,na companhia do "meu" Zé...
Só de pensar ate me passo...caralho!

Mas, acho que o pior foi ontém... Sim! Ontém, no meio da aula de Físico-Química, lembrei-me
de "cortar" um pedaço de fita cola, do resto do rolo, com os meus dentitos. Para meu espanto,
o cabrão do pedaço, colou-se ao meu lábio inferior, arrancando 75% da pele que este possuia.
O pior, pior, mas mesmo pior, é que não pára de arder e sangrar (sangra tanto, que ja estou a
ver o teclado encarnado...).

Bem...Sem mais nada a dizer, aqui me vou (mais uma vez, na incerteza do meu regresso)...
Fiquem muito bem e...Divirtam-se nesta epoca que eu curto tanto (principalmente por ver
os machões a revelar as suas verdadeiras identidades,ao mascararem-se de paneleiros, gays,
como lhes quiserem chamar, mas para mim, são larilas =P ) !!!

Muitos beijos, em especial ao Pintelho Sénior =P

Black-Eyed

"I know we're just like old friends. We just can't pretend. That lover make amends. We are
reasons so unreal. We can't help but feel that something has been lost (...) "

Smashing Pumpkins - Perfect

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quinta-feira, fevereiro 19, 2004

G3 LIVE - Rockin' In The Free World





Já saiu mais um disco da saga do G3. Desta vez, Joe Satriani e Steve Vai, mestre e aluno, uniram-se ao génio da Suécia, Yngwie Masmsteen, o Senhor que recebeu formação clássica e acabou num guitarrista com influências de autores como Bethoven ou Mozart.
No álbum, duplo por sinal, constam cinco temas de Satriani, três de Vai e cinco de Malmsteen, bem como três clássicos tocados pelos três guitarristas em simultâneo, sobre um mesmo palco, com alguns despiques de deixar qualquer fã da guitarra alucinado.
Do virtuosismo dos três guitarristas já todos sabemos. Só que sabe sempre bem ouvir discos ao vivo destes Senhores.
Este disco tem um ponto forte relativamente a outros G3 em Malmsteen, uma vez que normalmente Vai e Satriani se unem a outros guitarristas do rock/metal, não havendo propriamente inovação sonora. Nos temas de Malmsteen podemos sentir que a música clássica se electrizou, em brilhantes temas-solo, a ritmos alucinantes, de deixar qualquer compositor clássico de queixo caído. Qual Paganini a compor para violino...
Sem nada de novo dentro do género de discos, sabe sempre bem ouvir as guitarradas eléctricas destes senhores, e sonhar em um dia ser como eles.
Um disco vivamente recomendado a todos os fãs de guitarras eléctricas, ou do virtuosismo musical em geral.
Vai, Satriani e Malmsteen num disco com boa qualidade de captação sonora. A grande melhoria deste disco.
Numa loja de discos perto de si.

Não percam, para breve, quem sabe amanhã, a crítica à divina Opra Metal de Aina, Days of Rising Doom. Mais uma colectânea de talentos, unidos para criar uma obra-prima do metal!

Pintelho

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A manifestação que não ocorreu

Oito e vinte, farda de combate vestida. "Até à vitória, continuamos na rua" escrito na t-shirt, t-shirt essa com o símbolo da JCP, que, quer queiram quer não, é uma das principais responsáveis pelo relativo sucesso da nossa luta.
Sou brindado no portão da escola com a mesma aberta, inexistência de um comandante para a manif, e um boato corrente: "A manifestação foi desconvocada ontém à noite". Ora muita gente nem apareceu na escola, e para desconvocar algo, na minha terra, é preciso um prazo mínimo de 48 horas.
Faltou-se às aulas, como sinal de protesto. Relativamente à manifestação, penso que a JCP de Braga, uma vez que já se organizou este período lectivo, aquando da vinda do Ministro da Educação, decidiu passar a pasta, cá em Braga, às A.E.s. Na minha escola nem sequer A.E. existe, e o comandante das tropas lá da zona renunciou àquilo em que acredita para comer uma Pintelha. Nas outras escolas, as A.E.s não se mexeram.
Em suma, faltou-se às aulas, ou não, dependendo dos casos, e Braga saiu desprestigiada desta luta, após ainda há quinze dias ter dado o exemplo.
O que me indigna, pessoalmente, é que dizem que esta luta é independente de organizações políticas. Cá em Braga, viu-se!
E assim se passou mais uma jornada de luta, sem lutar!

Pintelho

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quarta-feira, fevereiro 18, 2004

Pintelho com fotos

E para inaugurar a nova secção do Pintelho, aqui fica a foto de um brinquedo que tanto eu como o Caramelo gostaríamos de possuir. Caso queiram, estejam à vontade para nos comprar uma!



Cliquem na imagem para aceder à página com as especificações. Caso gostem, ofereçam-nos uma. Entrem em contacto conosco que a gente logo vos dá o nosso endereço de correio para enviar a prenda!

Pintelho

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Psicanálise

O desenvolvimento e a sexualidade, para Freud, o autor da psicanálise, sempre estiveram muito intimamente ligados.
O desenvolvimento processa-se, para os defensores da teoria psicanalítica, por cinco estádios, ou fases, marcada cada uma por um conflito sexual muito forte.
As fases:


-> Fase oral, dos zero aos 12/18 meses. As zonas erógenas exploradas são a boca e os lábios. O prazer é conseguido através do acto de chupar e, mais tarde, do trincar.

Esta fase explica, segundo a psicanálise pintelhiana, tudo o que, na fase adulta, se relaciona com o sexo oral. No fundo, para o Pintelho, o minete e o broche não passam de manifestações do estádio oral, ou seja, o conflito que marca este estádio, o desmame, não foi resolvido com sucesso. Mães de todo o Mundo: Se não gostam que os vossos filhos pratiquem o chamado sexo oral, então, dêem-lhes mamas. Os vossos filhos não se importam caso as mamas não sejam as vossas. Aliás, até agradecem que sejam mamas mais fresquinhas. E eis aquilo que acaba com o sexo oral.

-> O estádio anal, dos 12/18 meses aos 2/3 anos. A zona erógena exploradas é a região anal (sim, o puto tira prazer ao meter o dedo no cú, o paneleiro, e ao controlar o cagalhão que quer sair por ali fora. Upa! Não sais... Ah! Vai lá! Ai... Ai... UUIIII!).

E eis, segundo o euzinho, a maneira de irradicar o sexo anal: O bebé, que, nesta altura, sofre de ambivalência, pois o facto de reter a merda e o mijo, para além de provocar prazer, também provoca dor (caso não acreditem, tentem ficar um dia inteiro sem mijar e dois ou três sem cagar...), torna-se assim num adulto que pratica sexo anal. A grande solução será mantermos o uso da fralda por toda a vida. A Dodot agradece!

-> O estádio fálico, dos 2/3 anos aos 5/6. Neste estádio, o bebé desloca o seu centro de prazer para a região genital (começas a aprender puto...). O puto mexe para ali na gaita, e a menina anda ali a dedilhar os lábios como que fossem cordas de uma guitarra.

Ora, nunca vos aconteceu encontrar alguém, que, principalmente numa situação de stress, andasse a brincar com o respectivo órgão genital? A solução? Deixar que as relações incestuosas entre mãe e filho (e pai e filha) aconteçam naturalmente, uma vez que a frustração sentida nesta fase se relaciona com a tomada de conhecimento que aquela(e) boazona(bomzão) com quem o puto se quer casar, afinal, já tem dono, e é seu pai...

-> A fase de latência, entre os 5/6 anos e a puberdade.
Nesta fase, a criança reduz a sua actividade sexual, vivendo frustrações relacionadas com o aparecimento do superego e da aprendizagem do papel do sexo. Ou seja, a criança vai interiorizar aquilo que a sua sociedade considera correcto ou incorrecto, começando a sentir pudor.

Quando estes conflitos são mal resolvidos, surgem as pessoas preguiçosas, que somos todos nós. Solução? Não a quero revelar, não vá alguém pô-la em prática e sermos todos obrigados a deixar este pecado mortal chamado (ai...) preguiça.

-> O estádio genital, depois da puberdade.
Este estádio é o derradeiro. O jovem adolescente (Black Eyed, deves estar algures neste estádio) centra a sua sexualidade na genitália. Neste estádio surge a masturbação, a última forma de retirar prazer de si próprio. Mais tarde, o pequenitates deixar-se-à disso... Ou não.

Nesta fase é normalmente reavivado o Complexo de Édipo. Este conflito entre a mãe ou pai que já não são super-heróis, e a sexualidade que o jovem tende e alargar para fora da família, quando mal resolvido, é a causa de comportamentos masturbatórios nos adultos, que afectam muita gente. A solução? Não há. Batam muitas punhetas, esfreguem-se com os dedos (comando da TV ou vibrador também servem, normalmente), mas cuidem que ninguém vos apanhe. Fica feio aos sessenta anos andarem na Internet à procura de "fotos de meninos a bater punhetas", como alguém que cá entrou...

Sigam os meus conselhos, e brevemente teremos todas as mulheres a darem de mamar aos homens por toda a vida (oh....), andaremos todos com o cú rechonchudo, devido às Dodots (passo a publicidade) e a comermos os próprios pais. Seria a sociedade ideal!


Amanhã há manifestação! Adesão total pessoal!

Pintelho

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terça-feira, fevereiro 17, 2004

Testemunho divino

É o título da mais recente entrevista do virtuoso teclista Neal Morse à Loud!
O ex-teclista dos Spock's Beard e do supergrupo de rock progressivo Transatlantic sentiu Deus a chamá-lo. Este post, que, no fundo, não passa de uma transcrição parcial da entrevista, é para aqueles que, como eu, não crêem em Deus. Músicos de todo o mundo: O virtuosismo, mais cedo ou mais tarde, acaba nisto...


(...)gostaria de te ouvir explicar a razão que te levou a sair dos Spock's Beard - sempre os consideraste irmãos de sangue e parecia que tal nunca iria acontecer...
Foi uma questão de oração. Um dia estava a rezar e senti que Deus estava a pressionar o meu coração para fazer outra coisa qualquer. Sinceramente que senti que o Senhor me estava a pedir para sair. Nessa altura não sabia o que fazer, não sabia se o Senhor queria que deixasse de fazer música por completo ou o quê... Rezei sobre isso durante muitos, muitos meses e não me queria precipitar. Mas foi isso que aconteceu, senti em oração que Deus me estava a chamar para fazer outra coisa qualquer...

Como é que chegaste a esta nova força na tua vida? Porquê agora?
Bem, não sei porque razão aconteceu agora, e na altura, também não sabia... Mas pensando nisso agora consigo compreender. Acho que este disco, "Testymony", não seria apropriado para os Spock's Beard, e ele está a tocar muita gente. Acho que isso seria parte do plano de Deus. Encontrei esta fé porque comecei a frequentar a igreja da minha mulher (...). Comecei a sentir algo depois de algum tempo, sensações físicas e cenas do género... Comecei a sentir o espírito de Deus. Comecei a sentir uma inquietação (...) e o que estava a sentir era o Espírito Santo, foi isso que senti. Quando se tem uma experiência dessas, ao sentir Deus, ou ao sentir o amor de Deus por ti, tudo muda.

Numa das tuas canções dizes (...) "Senti a Sua orientação quando estava embrenhado no meu pecado". E, pelo que já li sobre ti, referes que já fizeste algo de muito errado no teu passado. É algo de muito sério ou apenas te sentes assim porque encontraste Deus?
Não (...). Acho que fiz coisas muito más no meu passado. Mas quando digo "deep in my sin", refiro-me à minha existência sem Deus e sem qualquer pista sobre Ele e o seu carácter ou de como chegar até ele. Eu vivia apenas pela sensação da carne, só fazia aquilo que era bom para a carne, era isso apenas que queria fazer. Portanto viver consoante Deus é completamente diferente, é como negar a carne - e aquilo que ela quer fazer - e tentar fazer o que Deus quer. São duas coisas totalmente diferentes.

Mas que coisas tão más são essas???
Não quero especificar, mas era muito dado a festis e fiz tudo o que é inerente à vida do Rock'n'Roll.

Não achas isso natural como esperiência da vida?
Claro que é natural. Mas agora estou a tentar ser espiritual em vez de natural. Mas (...) essas são as coisas que naturalmente a carne quer fazer. É por isso que precisamos de Deus para nos ajudar a ultrapassar essas coisas. Para podermos alcançar aquilo que ele quer que tenhamos... Coisas como amor, paz, alegria e família e o verdadeiro espírito de irmandade. Todas essas coisas.

Mas alcançaste todas essas coisas antes de teres descoberto Deus?
Bem... tinha algumas delas, sim. No entanto, agora tenho-as numa maior escala, mas para mim tudo isso se resume ao facto de ter esta ligação mais directa com o Senhor. Não quero estar a agregar essas coisas às pessoas, apenas quero que elas (...) procurem Deus por elas próprias, que descubram a sua própria ligação com Deus.

Para quem é este "Testymony"?
Na realidade é o testemunho para a minha audiência. Sou eu contar à minha audiência o que me aconteceu e o porquê da minha mudança. Na realidade é o que isso é, por ser um álbum de rock progressivo. Comunico com a minha audiência na linguagem que ela entende e pela qual se sente tocada.


Como o resto da entrevista fala sobre coisas mais físicas, optei por não a transcrever.
Ainda pensei em colocar uns parêntesis com apartes curiosos, mas optei também por não o fazer, deixando à orientação religiosa dos leitores do Pintelho a interpretação da entrevista.
No entanto, a mensagem mais subliminar desta entrevista é a seguinte: "Deus escolhe os virtuosos dos sons para serem pastores através das palavras". Eis o meu futuro... Hei-de deixar de ser ateu, quando forem os outros a encaixilhar as palhetas que eu entrego...

Pintelho

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Saudações num computador da EBAS

Sim, é verdade. Aqui estou eu, no dever de escrever qualquer coisa no Diário. Estava mesmo com uma necessidade de besabafar com os leitores (penso eu que vou desabafar...).
Como dá para ver, estou no meio de uma aula de Estudo Acompanhado, cujo objectivo era pesquisar na Internet artigos relacionados com a Área-Escola, visto que não encontrei nada...Aqui vos escrevo na maior pressa possível, pois tenho o meu professor de Físico-Química ao lado...E não era lá muito conviniente ele ler "Diário de um Pintelho"...Mas que se foda mesmo...
Não sei se dá para perceber que eu não estou lá muito bem...Problemas relacionados com um "amigo especial" que são mesmo graves.
Bem vou bazar porque está a tocar para sair.

Hasta pessoal
Fiquem bem

Beijos =P

Black-Eyed

IT HAS TO START SOMEWHERE,IT HAS TO START SOMETIME.WHAT BETTER PLACE THAN HERE,WHAT BETTER TIME THAN NOW!

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segunda-feira, fevereiro 16, 2004

A mais crEativa

A sondagem mais creativa de sempre do Pintelho.
Ao longo desta semana, deixem o vosso voto relativamente à melhor banda de metal do mundo. A banda vencedora presentear-vos-à com uma surpresa. Caso possa, claro!

Pintelho

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Apedrejado

Como resultado da mais recente sondagem do Pintelho, que continua a funcionar mal e porcamente, obtivemos a forma de assassinar George W. Bush.
A hipótese vencedora, por maioria esmagadora, foi o assassinato por apedrejamento.
A equipa do Pintelho garante que vai entrar em contacto com a Casa Branca para que nos seja enviado o Presidente, para que se possa proceder à execução.
Os interessados em participar na cerimónia devem inscrever-se por diariodeumpintelho@hotmail.com

No acto da inscrição cada participante adquire o direito a atirar uma pedra a George W.. A pedra é entregue à entrada do recinto. Todos os participantes serão revistados para que não entrem armas de fogo no recinto. Obrigado.

Pintelho

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domingo, fevereiro 15, 2004

Um desabafo

Por entre o estudo de Química, vim passear para a Internet.
Nos programas de conversação em tempo real, os adeptos benfiquistas ficaram todos contentes pelo empate em casa, contra o Porto. Eu não tenho clube, mas fica a questão:

Por que raio se fica contente por empatar em casa, com o estádio cheio de adeptos a torcer pela nossa equipa, com um clube rival? Não deveria servir apenas a vitória??? Ou será o Porto assim tão superior????

Pintelho

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sábado, fevereiro 14, 2004

Átomos e moléculas

Pois, parece que quanto mais estudo, menos resultados obtenho. O famoso teste de Química, para o qual me matei a estudar, degenerou na minha pior nota do ano.
No entanto, não desisto, e, visto que tenho Segunda-Feira um novo teste à mesma disciplina, hoje e amanhã vou-me matar a estudar, para rebentar com a escala.
Por este motivo, ausentar-me-ei do Pintelho até Segunda-Feira.
Deixo, contudo, algo para pensar: Os animais do Filo Cnidaria, como as alforrecas ou as medusas, possuem um orifício chamado boca, por onde ingerem os alimentos. No entanto, a boca serve também como orifício para expulsar os dejectos. Agora imaginem só: "Hei! Tenho qualquer coisa nos dentes... É comida... Ou será antes merda???"

Pintelho

Dica da semana: Para evitar este problema, certifiquem-se que palitam sempre muito bem os dentes. Desta forma, sabem que se estiver alguma coisa entre eles, é merda, proveniente do beijo negro que praticaram na noite anterior.

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sexta-feira, fevereiro 13, 2004

Um P.S. à noite de ontém

John Petrucci está a preparar o seu primeiro álbum a solo, intitulado "Suspended Animation", com lançamento previsto para final deste ano. A não perder.

Pintelho

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Dream Theater, Coliseu do Porto, 12-2-2004, um dia a recordar

Sete e meia da manhã. Acorda o Pintelho e pensa "Hoje é o grande dia pelo qual tenho esperado, desde que comprei o bilhete ( a 6 de Dezembrode 2003)".
Oito e meia: Aulas... Nunca mais acaba...
Nove e meia... Pôrra, que o relógio empancou...
Dez e meia... Que é que estou aqui a fazer? Nem consigo estar atento carago!!!
Onze e meia... FÕDA-SE!
Meio-dia e meia... CARALHO FÔDA-SE PUTA QUE PARIU...
Uma e quinze... YES! ACABOU A ESCOLA. ALMOÇAR E ALA PARA O COLISEU!!!!!!!!
Não almocei. Dirigi-me com dois amigos à Central de Camionagem e lá fui, numa viagem directa, até ao Porto.
Cinco da tarde, num café em frente ao Coliseu (leitores do Porto, podem-me ajudar a decifrar o nome do sítio?). Almoçámos, e fomos para a fila, três horas antes da abertura das portas. Queríamos um lugar na primeira fila!! Entretanto ainda nos deu para apreciar os três monstros dos camiões de material da banda! TRÊS!
Seis menos vinte, formou-se a fila.

Curiosidades da fila

- Atrás de nós estavam uns cromos de Lisboa, com gostos musicais próximos aos nossos, com quem mantivémos uma conversa agradável, apesar da sua carolice!

- Uns cromos, lá à frente, a furar... Meteram nojo!

- Um lojista, que, ao aperceber-se que a fila lhe tapava a montra, veio dizer algo assim "Vocês não vêem que me tapam a montra?? Já não basta os camiões aí à frente, ainda vêm vocês? Não podem fazer a fila encostados aos camiões? Que falta de visão!!"
Ora... É impressão minha, ou para fazer a fila encostados aos camiões era preciso atravessar o passeio? E como é que os pedestres caminhavam? Furavam a fila? Ganhem juízo!!



Oito e vinte, abriram as portas. Três horas à espera para conseguir um lugar apenas na segunda fila... Pôrra!
À nossa frente, um casal de namorados, que, ao que tudo indica, esperaram cinco horas e meia para ter um lugar mesmo em frente ao palco... Chiça penico!

O concerto começou à hora marcada. Nove da noite. Certas. Atrás de mim, um Coliseu do Porto a rebentar pelas costuras. Um calor humano insuportável, e o Pintelho em camisola de mandga comprida. Põrra...
Apagam-se as luzes. No videowall central, com umas cabeleiras muito 80's, aparecem os Majesty, o embrião dos Dream Theater. Em cerca de três minutos, é-nos apresentada a evolução da banda, da criação até 2003, com o lançamento do novo Train of Thought.
John Myung em palco. O burburinho. A primeira tensão no público. Tentem manter os vossos lugares à frente. Com uma definição incrível, como se estivesse em estúdio, tira do seu baixo as primeiras notas do concerto. As I Am. Irrepreensível. São-nos apresentados uns Dream Theater mais maduros, mais agressivos, mas, tal qual o vinho do Porto, melhores com a idade. James LaBrie, com o cabelo loiro e algumas brancas, canta sem desafinar. John Petrucci aparece aos olhos dos fãs com o cabelo curto, t-shirt preta, a condizer com as calças e com os sapatos. Mike Portnoy, com uma nova bateria, com três bombos, três tarolas e uma quantidade de peles e pratos incontável, mal se vislumbra atrás do instrumento, mas cedo começa com os seus malabarismos nas baquetas. John Myung não mudou nada. Calças de vinil coladas ao corpo, a presença mais discreta, os dedos da aranha sempre a trabalhar, e o seu cabelo extra-liso, grandioso. Jordan Rudess apresenta uma farta cabeleira.
As primeiras constatações: Há câmaras nos instrumentos que transmitem nos videowalls. Algo de muito bom, para poder apreciar devidamente o espectáculo e os pormenores técnicos.
John Petrucci presenteia-nos já no primeiro tema com um dos seus melhores solos de sempre. Foi grandioso. Mike Portnoy aremessa baquetas ao ar e para o público constantemente.
Sete minutos de delírio, onde, pela primeira vez, vi crowd surfing num concerto dos Senhores.
Finda a As I Am, Portnoy sai da bateria, arranca o cabelo a Rudess. O homem tem o cabelo rapado, máquina zero. Parece mais velho.
Segue-se This Dying Soul, tal qual no álbum. Irrepreensível.
Segue-se uma visita a Metropolis Part II: Scenes from a Memory. Beyond this Life. O tema, já de si tecnicamente brilhante, foi aprimorado, e, antes do uníssono harmónico final entre Rudess e Petrucci, há ainda tempo para uma jam, em memória do grande Frank Zappa. Petrucci e Rudess trabalharam bem. Entretanto, Portnoy entra em despique com o teclista, resultando num bom momento de técnica não cansativa. Como só eles sabem fazer, entrou certinho e acabou melhor aquele que eu considero o melhor uníssono da história do metal. Cinco estrelas. Mas será que eles falham?
Hollow Years é o tema que se segue, marcando a primeira incursão da noite no álbum Falling Into Infinity. O tema é aberto com um solo semi-improvisado, muito bluesy, cheio de feeling, do grande Senhor John Petrucci. Um solo acústico dos bons!!
Seguem-se duas partes do tema épico de 40 minutos, Six Degrees of Inner Turbulence, intituladas War Inside My Head e The test that Stumped Them All, com um fundo de imagens de guerra, intemporais.
De novo por paragens mais calmas, retomámos com Under a Glass Moon, do incontornável Images and Words.
Endless Sacrifice marca a grande balada da noite (durante os primeiros cinco minutos), e a loucura quase descontrolada da jam (dos últimos cinco). Sem palavras.
Para finalizar a primeira parte do set, Finally Free, a última incursão pelo álbum Scenes From a Memory.

Eis que, após nove temas e uma hora e meia de conecrto, aparece no ecrã principal o seguinte: "There will now be a 15 minutes intermission". A pior imagem do concerto. No entanto, fomos brindados com boa música ambiente, e uma imagem de palco bastante crEativa. Nos ecrãs secundários aparecia uma imagem de um comboio (alusão a Train of Thought), a vapor, enquanto que no ecrã maior aparecia "The next train will be leaving the station in x (o tempo restante) minutes". Os 15 minutos mais curtos e mais longos da minha vida. Deu para refrescar.

Segunda parte do set. Entram (Petrucci com um gorro negro na cabeça, parece um super-herói, que o é!) com o épico de Falling into Infinity, com imagens bastante boas, Trial of Tears ("It's Raining", "Deep in Heaven" e "The wasteland"). Foi o momento mais comovente da noite, noite em que James LaBrie calou todos os que o criticam. Apesar da voz aguda e melódica que, segundo as vozes mais críticas, destoa da banda, James LaBrie não falhou nunca. E as letras de todos os temas foram entoados pelo público, incansavelmente, como que fossem hinos. Para quem não gosta da voz... Todos sabiam a letra! Grande canadiano!
Entretanto, O Pintelho conseguiu furar para a primeira fila, nas grades, onde, quer queiram quer não, se vê e ouve muito melhor o espectáculo. O som não bate nas cabeças dos outros, não temos que espreitar por entre as "traves", e os músicos fixam os olhares em nós. Por esta altura do concerto, já Portnoy teria arremessado para o público mais de meia dúzia de baquetas, e outras tantas ao ar, em verdadeiras sessões de malabarismo.
Segue-se Honor Thy Father, com James a roçar o hip hop, e os elementos da banda irrepreensíveis!
Cinco minutos de solo de teclado de Jordan Rudess. Cinco minutos avassaladores. Os primeiros com o som de piano, os últimos com os patches de percursão a que ele nos habituou. F-E-N-O-M-E-N-A-L!
Awake não podia ficar de fora, e o tema escolhido foi A mind Beside Itseld (Erotomania, Voices e The Silent Man). Erotomania soberbamente interpretado pelos músicos, com Mike portnoy a dominar completamente o instrumento com uma baqueta só, enquanto fazia brincadeiras com a outra! John Petrucci esteve cinco estrelas ao longo de todo o tema, com uma versão semi-eléctrica da terceira parte (The Silent Man).
In The Name of God, o grande tema da noite, fecha o concerto. Para os que duvidam que aquela velocidade a que Petrucci apresenta o seu melhor solo de sempre no álbum seja possível, ou que pensam ser apenas conseguida graças a efeitos de estúdio, desenganem-se. O homem tocou aquilo TUDO, ÀQUELA VELOCIDADE, e não falhou UMA nota. Roam-se. Eu estive lá!
Para encore, os músicos reservaram Metropolis, de Images and Words, com aquele solo em tapping de John Myung. Os dedos do homem moviam-se de forma tão sensual... E eu nem sequer sou homossexual. Eles é que tocam bem demais! Para o final do tema, Jordan Rudess na guitarra, a solar feito doido (ou a pseudo-solar), Petrucci nas teclas, Portnoy no baixo e LaBrie na bateria (Myung de fora, meio à toa). De salientar o pedal duplo de LaBrie, muito bem executado.
No final do concerto que fechou a tournée europeia dos Dream Theater, os músicos despediram-se, distribuindo meia dúzia de baquetas e palhetas. Ao Pintelho calhou uma palheta, entregue em mão, do guitarrista que constitui a sua maior influência, John Petrucci.
Pena os álbuns When Dream and Day Unite e A Change of Seasons terem ficado de fora. Mas, diga-se em abono da verdade, para que um concerto destes senhores fosse completo, em vez de três horas, deveria contar com pelo menos seis!

Ainda não estou cem por cento certo que esta noite não tenha sido apenas um sonho.
Diz quem já viu mais que este foi a melhor prestação de sempre do supergrupo em Portugal.
Sem palavras!!!!

Uma nota negativa -> T-shirts de 20 a 30 Euros, Sweatshirts de 40 a 60!

Pintelho

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O enigma da semana

O enigma desta semana é:

Durante umas escavações arqueológicas, um arqueólogo encontrou três estátuas de Deuses. O Deus da Verdade, que só diz verdades, o da Mentira, que só mente, e o da Dúvida, que tanto pode mentir como pode contar a verdade.
Rapidamente, os Deuses ganharam vida. O arqueólogo, que não sabia quem era que Deus, perguntou ao primeiro quem era o segundo. Ele respondeu: Este é o deus da Verdade. Perguntou ao segundo quem era ele próprio. Ao que ele respondeu: Sou o Deus da dúvida. E ao terceiro perguntou quem era o segundo. O terceiro respondeu que era o Deus da Mentira.
Quem é quem (tu queres saber...)??

Pintelho

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Resposta ao engima da semana passada

Para que a família atravessasse o rio como deve ser, primeiro as crianças iam as duas no barco, voltando uma para trás. Depois ía o primeiro adulto, voltava a criança, levava a outra criança e voltava atrás. Ia o segundo adulto, voltava a segunda criança e iam as duas.
Uma vez a família reunída, é so voltar para casa.
Fácil?

Pintelho

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Saudações de PC livre !

Cá estou de volta...
A minha mãe chegou à conclusão que, eu sem o computador não sou nada e o computador sem mim também nada é. Por esses motivos, o meu castigo já foi de férias e aqui estou eu, com 30 minutos diários (nada mau...Podia ser pior, tipo 15 minutos. Tenho que aproveitar!!).
Esta semana tem sido um autêntico INFERNO! Pelas seguintes razões:
Na segunda-feira à tarde fui convocada pela associação de estudantes da EBAS, para fazer uma espécie de placar (para o dia de S.Valentim) a pastel (não são os de nata, nem os de Belém. Pastel seco para pintar =P). Conclusão (deste primeiro ponto...atenção...) chego a casa às 18:45h, passeio o meu auau, janto, estudo (wow) e à meia-noite ainda não tinha o placar pronto para o dia seguinte. 3h da manhã, e eu agarrada ao placar...Tinha que o entregar às 8h na escola.
8h de terça-feira, de placar na mão e de mochila às costas, lá vou eu feita crente em direcção à prisão André Soares, à qual denominam de escola. Uma vez com o meu corpo dentro do estabelecimento de ensino, dirijo-me ao Conselho Executivo para pedir permissão para afixar tal coisa mais abstracta que sei lá o quê. Olho para o relógio 8:30h. Dei um alto berro: "Foda-se!! Esqueci-me que tinha uma visita de estudo!". Lá vou eu toda podre, de Braga até Lindoso, na expectativa de ver uma Barragem. A meio do caminho, acho que vomitei...mas, estava tão a leste que nem me recordo de nada (não estava bêbada nem charrada...atenção!).
3ª Para finalizar...anteontem à noite, ou seja, quarta-feira, por volta da meia-noite e meia, recebo uma chamada de um amigo meu, só a dizer que ia para Madrid e a perguntar se me tinha acordado e se tava tudo bem...que lata!Estava tão bem...a sonhar com o meu Keanu Reeves...e lá veio ele interromper! Mas coitadito do moço...está desculpado.

Bem...vou bazar, porque tenho teste de Francês a seguir (é trés difícil!).
Fiquem bem e nada de fazer coisas feias, visto que hoje é mais uma sexta-feira 13 =P

Beijos

Black-Eyed

"It has to start somewhere, it has to start sometime. What better place than here, what better time than now!"
rage against the machine - guerrilla radio =)

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quinta-feira, fevereiro 12, 2004

Atãonhe?

Dado que o Pintelho está neste momento a curtir Dream Theater (e eu aqui... a vida é lixada) e a Black-Eyed continua a suportar o castigo por (é uma hipótese) actos imorais, tenho que ser eu a dar-vos a injecção de cultura e decência diária.

Para começar um conselho muito prático: se tiverem um cú muito peludo, antes de procederem à expulsão de resíduos sólidos do vosso organismo (tradução: dar uma cagada), esfreguem levemente a zona anal com uma folha de papel higiénico para desenrolar os pêlos. Assim, evita-se que os mesmos sejam arrancados (caso o excremento seja duro) ou que passem 50min a limpar o cú (caso seja mole).

Adiante, outro dia tive o prazer de assistir a um espectáculo como já não sucedia desde os tempos da Heidi e do Marco: numa instituição de ensino, uma rapariga dos seus 15 anos (bem boa, por sinal) sentou-se descansadamente a falar com as colegas num banco. Sem esta dar conta, as calças foram para baixo, a camisola para cima e revelou-se ao mundo uma tanga (azul) em todo o seu esplendor. Enquanto a rapariga continuava absorta na sua conversa, começaram-se a juntar grupos de pessoas na área que ficava atrás do referido banco e, 5 minutos depois de ela se ter sentado, verificava-se um ajuntamento curioso: cerca de 100 pessoas a olhar (mesmo à descarada) dispostas em meia-lua, enquanto outras tentavam pôr as câmaras dos telemóveis a funcionar (sempre disse que aquilo não tinha qualidade nenhuma) e um tipo telefonava a um amigo que estava em casa para ele vir a correr para a escola e trazer a máquina fotográfica (não chegou a tempo, azar...)... tudo isto, e a rapariga continuava a falar como se não se tivesse apercebido de nada (e provavelmente não se apercebeu).

Moral da história:
Andem com uma máquina fotográfica no bolso

Caramelo

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quarta-feira, fevereiro 11, 2004

A ciência do clic clic

Quem, entre os leitores do Pintelho, nunca comeu batatas fritas de pacote, daquelas que vêm encharcadas em sal para melhor se conservarem, sal esse que lhes confere uma longevidade de alguns meses?
Pois, é sobre essa nova promoção lançada especialmente para as crianças que eu cá venho hoje falar. Os Metal Tazoo's!!
Os Metal Tazoo's, cuja garantia de autenticidade diz: "Os autênticos fazem clic", são usados como um jogo pela pequenada. As regras são simples: Atiras um tazoo, fazes um barulho incomodativo, viras os outros tazoo's e ganhas!
Pois esses tazoo's, desenhados como uma brincadeira infantil, que até têm bonecos desenhados, são muito mais que simples brinquedos. Por trás dessas rodelas metálicas está toda uma ciência que qualquer jovem/adulto, maior de 16 anos, deve saber dominar.

Como primeira nota, toda a ciência dos metal tazoo's é também aplicada às tampas dos Compal(es), apesar de existirem certas diferenças de tamanho, espessura e forma, que alteram as sonoridades produzidas.

Como bom músico, cedo percebi que o barulho incomodativo que se produz ao pressionar um tazoo (ou a tampa do Compal), pode ser muito mais que um simples clic clic (pois a tampa ou o tazoo, quando em bom estado, volta imediatamente ao estado original) incomodativo. Aliás, pode também tornar-se um ruído mais que incomodativo, mas científico!

Primeiro, vão comprar um pacote de batatas com tira preta. Encontrarão colado na tira um envólucro plástico da côr da tira. Não se acanhem, descolem-no da tira (não envolve grande cientificidade, uma vez que apenas está colado com um pedaço de fita-cola). Está? Neste momento devem ter um metal tazoo na mão. Não se incomodem com o boneco que saiu, nem com o número, pois independentemente disso, poderão obter os mesmos extraordinários resultados.
Agora façam o primeiro teste: Pressionem o tazoo ligeiramente, por um período mínimo de tempo. Ouviram? Clic clic!
Essa é a parte não científica da coisa. Se continuarem por uns cinco minutos a fazer cil clic vão acontecer duas coisas:

1- Vocês vão acabar viciados no clic e não vão querer largar a rodela, que exercerá sobre vós um poder similar ao do Anel Um.
2- Os que vos rodeiam vão começar a ficar nervosos, depois realmente enérgicos, e, por fim, talvez ainda percam as estribeiras e comecem a berrar, dizendo que o vosso Anel Um faz um barulho insuportável.

Agora que já foram possuídos pelo poder do tazoo, vão querer maximizar o ruído, minimizando, no entanto, o prazer do clic clic.
Se querem continuar, aviso-vos que o clic clic vai passar a ser controlado por vocês, não havendo dois clics de cada vez. Passa a soar só uma vez, ficando a concavidade da rodela na posição que vocês desejarem. No entanto, a perda do segundo clic pode provocar uma sensação desagradável.
Nota: Para os indecisos, o poder do clic clic pode ser recuperado até aos 90%, sendo, portanto, reversível.

Com o polegar na parte interior do tazoo, pressionando com o indicador e o anelar em sentido contrário, deformem-no ligeiramente. Provavelmente, a saliência ficou para dentro. Façam-na retomar a posição original, com uma ligeira pressão. Agora tentem fazer clic clic. Pois... Agora só faz o primeiro clic e fica na outra posição, não retornando à posição original. Nada de pânico. Perdemos o segundo clic, mas ganhámos em volume sonoro. Pressionando na ponta do tazoo (e quanto mais na ponta, melhor), exercendo o mínimo de pressão possível no centro do tazoo (a pressão, bem como a sua intensidade, no centro do disco, vai afectar o volume do clic mágico), façam-no retomar a posição original! Entao? Notaram? O clic foi muito mais audível. Repitam este procedimento. Agora têm uma imensa panóplia de sonoridades à vossa escolha, que podem obter com a prática. Desde os agudos aos graves, passando pelo controlo de volume, ressonância e durabilidade do som. Com a prática poderão, um dia, tornar-se tazoo heroes, qual Jimi Hendrix na guitarra.
Caso o vício que o Anel Um provocou em vocês (o do dois clics), se sobrepuser, apesar de tudo, à vossa creatividade (poderia ter escrito criatividade, luzes, mas não...) musical, então, não desesperem. Lembram-se de como procederam para deformar o tazoo? Repitam o procedimento, mas desta vez na outra face.
Não ficará a cem por cento, mas serve. Caso não sirva, corram a comprar um pacote de batatas fritas novo (se não vos apetecer as batatas, podem sempre ir para o licho).

Após o estudo exaustivo das propriedades musicais dos tazoos, despeço-me por dois dias, pois amanhã vuo ver esses deuses, de nome Dream Theater, tocar no Porto. Para Sexta-feira aguardem a crítica.

Pintelho


P.S. Caso persistam dúvidas, ou caso surjam novas funcionalidades musicais dos tazoo's, deixem comentário.
Caso não gostem de música nem de vícios saudáveis, como o do clic clic, metam o tazoo no cú. Ou melhor, na boca!

P.P.S. Por favor, Caramelo e/ou Black Eyed, postem por mim, amanhã. E não Caramelo, não te roas de inveja... Talvez eu arranje uma palheta do Petrucci, ou uma baqueta do Portnoy... Um amigo meu vai tentar gravar aquilo com microfone de alta precisão. Talvez se arranje o bootleg de recordação!

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terça-feira, fevereiro 10, 2004

A boca no cú

Acabei de chegar de uma aula de Biologia, disciplina onde estou a iniciar o estudo do Reino dos Animais. Descobri um facto superinteressante que gostava de partilhar com todos os leitores assíduos (e com os menos assíduos também) do Pintelho.
Como devem saber, ou, caso não saibam, nunca é tarde para aprender, os Reinos dividem-se em Filos, que por sua vez se dividem em Classes, Ordens, Famílias, Géneros, termindando na espécie (pelo meio há ainda subcategorias e supercategorias, que não interessam nada para o caso).
As características que são levadas em conta para dividir o Reino Animal em Filos são: Simplicidade anatómica (que permite estabelecer os sub-reinos Parazoa e Eumetazoa), simetria corporal, número de camadas embrionárias, celoma e, aquela que é de salientar, origem da boca.
Quanto à origem da boca, consideram-se duas categorias: os protostómios e os deuterostómios (categoria na qual nos incluímos).
Agora notem: Nos protostómios, a boca primitiva (uma cavidade formada pela invaginação (nada disso...) da blastoderme (que podem considerar como uma fase muito primitiva do desenvolvimento embrionário)), dá origem àquela que será a boca do animal.
Agora vem a nossa definição, a dos deuterostómios: A mesma boca (sim, é boca...)primitiva, dá origem ao ânus!! Sim, o nosso cú não passa de uma boca!!! A título de curiosidade, aquela que vai ser a nossa boca definitiva, forma-se na extremidade diametralmente oposta do embrião, ou seja, no cú!!
Então, raciocinem logicamente comigo. Se a nossa boca dá origem ao cú, e o nosso cú dá origem à boca, depara-se um grande problema para os sexólogos... Ou seja, eles referem-se a sexo anal quando uma pichota é introduzida num ânus. No entanto, isso é biologicamente incorrecto, uma vez que a dita pichota está simplesmente a penetrar numa boca!! Então, segundo o ponto de vista Pintelhiano, devemos alterar o nome de sexo anal para oral! Os famosos enrabanços não são mais que brochadas!!!
Por outro lado, aquilo que os mesmos sexólogos denominam de sexo oral (mais concretamente, neste caso, o broche), não é praticado com a boca, mas sim, com o cú. Ou seja, um homem, ao fazer o minete, pura e simplesmente está a esfregar o cú na gaja, bem como a gaja, ao efectuar o chamado bico, está só a ser enrabada!
Assim, o Pintelho gostava que todos os leitores mudassem o seu dicionário... Sexo oral -> enrabanço. Sexo anal -> Brochada e minete!
Um momento de cultura e esclarecimento (ou não)! Brought to you by:

Pintelho

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segunda-feira, fevereiro 09, 2004

A merda da moncosidade

Pois, os senhores moncos não me largam... Hoje, até ao corrente momento, já gastei vinte e sete lenços de papel. Esta manhã acordei num cenário surrealista. Tanto a secretária, à beira da cama, como a própria da mesinha de cabeceira, estavam ambas com lenços de papel até um nível considerado de alto risco, pois a pirâmide de derivados da celulose com cola biodegradável ameaçava ruír.
Se isso fosse o pior... O problema é que os lenços se me acabaram a meio da noite (nal dormida, claro). Para não acordar os meus progenitores na minha desenfreada busca por pañuelos (que estão no quarto deles, por sinal), fui à casa de banho, onde cortei uma generosa quantidade de papel higiénico para me assoar de noite.
O problema é que, dado o precário estado de equilíbrio das minhas monumentais pirâmides de handkerchieves, tive de abandonar o papel higiénico "moncado" nos lençóis. Escusado seria escrever que de manhã, quando acordei, não fui capaz de descolar o papel do lençol. No entanto, resolvi escrever na mesma.
Agora imaginem (entretanto parei de escrever e assoei-me ao vigésimo oitavo lenço do dia), como é que logo me vou vou deitar numa cama que tem os lençóis forrados a papel higiénico... Porra!

Pintelho

P.S. Sejam solidários comigo, e pensem no estado em que o desgraçado do meu nariz e redondezas se encontram devido à quantidade de apertadelas que já levaram e à quantidade de muco que por lá já escorreu hoje...

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Sondagem da Semana

Com uma esmagadora vitória, angariando 50% dos votos, o nosso Ministro da Educação, passará, a partir de hoje, a ser oficialmente apelidado no Pintelho de José Mourinho.

A próxima sondagem, já disponível, é acerca de um assunto ainda mais importante para o mundo: O assassinato de George W.... Votem!

Pintelho

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Saudações às escondidas =P

Olá a todos vocês! Tudo bem convosco?
Eu estou na merda (para variar): uma gripe do caralho; um castigo inventado à pressão (com influências da vampira Akasha), que me tira o direito de navegar no mIRC e no Msn, e de por as "minhas patinhas" no computador.
Sim, é verdade, eu estou aqui às escondidas...E esqueci-me, também, de mencionar o corte na semanada e no carregamento do telemóvel...Foda-se caralho! Estou mesmo na miséria...Qualquer ando por aí a pedir...
Ás vezes invejo a vida do meu Ché...Sempre que ele se porta mal, a culpada sou eu! Embora a "verdadeira proprietária" seja a Akasha...eu é que me fodo! Eu bem digo que esta vida não era para mim...Mas o que se pode fazer? Se não tivesse esta vida, não teria a oportunidade de conhecer a maioria dos meus amigos (sim, pintelho...Tas incluído!), que na verdade são poucos..Mas sempre ouvi dizer: "Mais vale poucos,mas bons!"
É a bida...tenho que ir. A minha irmã deve estar quase a chegar, e tenho que ir para a escola (sou mesmo crente, com uma gripe destas, vou para a escola contagiar todo o pessoal...hehehe).
Não quero estar mais a martirizar os vossos pobres miolos...Eu sei o que custa aturar-me (Acreditem! Fala a voz de uma experiência traumática, durante estes 14 anos...).

Aqui me vou, na incerteza do meu regresso ao mundo real (pois, isto de ficar trancada em casa, com o fim de estudar para os testes e de curar esta gripe semi-mortal...Nem vos digo nada! Foda-se).

Despeço-me (não sei se definitivamente) com uma quantidade de beijos rigorosamente seleccionados para todos os que por aqui passaram, pelos que passam e, também, pelos que passarão.

Black-Eyed

"Open your eyes, open your mind. Close your hand and make a fist."

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domingo, fevereiro 08, 2004

As pesquisas do dia

Durante as últimas vinte e quatro horas passou-se algo de inesperado. Alguém encontrou o Pintelho por uma pesquisa com as palavras "diário de um pintelho". Fico feliz pela fama.
Por outro lado, alguém chegou aqui à procura de "nomes russos". Ora... Eu não sei nada disso, mas amanhã vou estar com alguém que aprendeu Russo. Portanto, se quiser, deixe pintelhada que eu comunico.
A clássica das "punhetas" está lá, como todos os dias... Punheteiros do caralho!!
Alguém interessado nesse grande senhor, Zakk Wylde, encontrou-nos quando procurava por "citaçôes de Zakk Wylde". Pois cá fica uma, para ver se angario visitas: "O nível de musicalidade exigido dos músicos e a complexidade dos arranjos nos discos do Frank Zappa são tão elevados, que você provavelmente não vai entender muita coisa se você não for um músico. ".
Para finalizar, alguém procurou "punhetas entre meninos" e entrou aqui. Pedofilía no Pintelho? Fôda-se!!!

Pintelho

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Constipações

Este tempo é fodido. Fodido mesmo... Não, mais fodido que o que vocês estão a pensar.
Graças à merda do Sol que se faz sentir a meio do Inverno, estou perfeitamente gripado, com dores de cabeça e afins. Difícil se torna escrever nestas condições, com o ranho a escorrer pelo nariz abaixo (e que salgadinho que é quando chega à boca...), com a cabeça prestes a estourar (neste caso, penso que seja da ressaca de ontém), e com o espirro sempre à porta...
Portanto, Caramelo e Black Eyed, peço-vos, por favor, que tomem conta deste blog que, graças aos problemas que apareceram nos últimos dias e graças à lista do Technorati que nos anda a roubar Inblound links e inblound blogs à bruta, anda a perder visitas como o caralho...
Sniff... Mais uma fungadela!

Pintelho

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Petição

Isto já tem algum tempo, mas toda a ajuda é necessária:
Petição a favor de reformas iguais para os políticos
A petição já atingiu o número mínimo de assinaturas para ser levado à Assembleia da República, mas quantas mais assinaturas melhor, quanto mais não seja, é uma boa amostra da opinião dos portugueses.
Aliás, já que toda a gente vai ter que se reformar com 60 anos e 35 de serviço no mínimo, não faz sentido termos políticos reformados de 55 anos com 10 de serviço como deputado a receberem 4100€ por mês...

Caramelo

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Felicitações

Hoje, a selecção nacional de futebol feminino defendeu valentemente as cores Lusitanas ao perder em Portugal com as Alemãs por 0-11.
Ainda uma palavra de felicitações à Quincas, autora do único remate português, aos 91 minutos de jogo.

Força Portugal!

Caramelo

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sábado, fevereiro 07, 2004

Tóning

Hoje, caros leitores do Pintelho, irei falar-vos de um fenómeno que, infelizmente, está a assolar o país: o tóning. Não, não é o tuning, é o tóning mesmo.

E qual é a diferença entre o tuning e o tóning? Enquanto que o tuning consiste em pegar no Honda Civic da família e puxá-lo até aos 440 cavalos (sim, é possível), o tóning consiste em fazer com que um pobre e inocente carro pareça que ande de caralho, mesmo que seja um trambolho velho (ESPECIALMENTE se for um trambolho velho). Para conseguir isto, os tónes (praticante do tóning) equipam o carro com adereços de plástico de cores berrantes em tudo o que é lado, jantes enormes, autocolantes estúpidos, escapes feitos de tubos de saneamento que fazem um barulho parecido com um porco a morrer e, se possível, luzinhas de natal a brilhar por todos os cantos e esquinas.

Mas o verdadeiro tóne não se fica por aqui e leva a transformação até ele mesmo: óculos escuros da feira, brinquinho, cabelo empastado em gel, t-shirt preta, chiclet omnipresente, calças de ganga que parece que presenciaram o 25 de Abril de 1974 e camisa desapertada são elementos que ajudam a criar o verdadeiro ambiente do tóning.

Mas há um aspecto que é tão essencial à vida dos tónes como a cannabis era ao Bob Marley: a gravação de um bombo a tocar incessantemente nas alturas no carro. Esta gravação pode sofrer algumas tentativas de ser disfarçada para passar despercebida como música.

Os alvos dos tónes são normalmente carros(?) velhos o suficiente para não valerem um chavo, recentes o suficiente para não serem considerados clássicos e, consequentemente, não valerem um chavo, e ainda pequenos o suficiente para não andarem um chavo (e também não valerem um chavo). Fiat Uno, Fiat Punto, Opel Corsa (1ª geração) e Seat Ibiza (1ª geração) estão entre as vítimas, perdão, alvos dos tónes.

No entanto, apesar de guiarem apenas chaços com pedaços de plástico pendurados, os tónes estão perfeitamente convencidos de que estão a guiar um veículo de competição e, em casos mais graves, que eles próprios são pilotos muito bons, sendo superiores a regras, respeito pela vida dos outros, possibilidade de usar os travões e incapacidade de absorver 15 finos seguidos.

Caramelo

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Inteligência Artificial

Outro dia, estava eu muito descansado a fazer alguma coisa brutalmente importante e ainda mais brutalmente inútil, quando o meu irmão me colocou uma proposta:
"Queres levar uma coça? (tradução: anda jogar Playstation e dar-me para aí 10-0 no simulador de bola)"
ao que eu respondi, e preparem-se, caros leitores, porque esta resposta poderá chocar os mais sensíveis:
"tá bem"

Portanto, lá começamos a mexer freneticamente os polegares e a babar-nos em frente à TV enquanto uma cópia mal feita de um gajo francês careca corria atrás de um pontinho branco no ecrâ. Até que começou a diversão:

Um jogador pressionado chuta a bola para a estratosfera:"Os meus jogadores não fazem o que eu digo!"
Entrada por trás sobre um desgraçado que nem sequer tinha a bola e correspondente cartão vermelho:"O árbitro está-me a roubar!"
"Esta equipa não joga nada!" (nota: nós trocávamos de equipa no fim dos jogos)
Passe para trás da defesa, chapéu ao GR, golo: "Esse golo foi um chouriço de todo o tamanho!"

E claro, a cereja em cima do bolo:
"Poda-se"

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Desabafo

Estou extremamente cansado de mais um longo ensaio (das duas e meia até às oito e meia...), e tenho um desabafo a fazer.
Hoje, pela hora do lanche, o empregado do café onde fui lanchar, pensando que já sabia o meu nome de cor, chamou-me Filipe. Porra, eu sou João.
Isso leva-me a pensar (sim, o Pintelho pensa), acerca da quantidade de vezes que alguém da zona em que eu moro me apelidou com nomes que não são os meus.
Esta situação, pela qual todos vocês certamente já passaram, deixa-me profundamente irritado! Não só demonstra que os comerciantes (sim, porque a maioria desses seres energúmenos são os comerciantes da minha zona) estão sempre com atenção à conversa dos outros (de outro modo, não saberiam o meu nome...), como também não se importam de assumir tal facto (demonstando-o, pois questionam-nos a nós acerca da vida dos outros).
Porra. Temos que acabar com este flagelo dos dias que correm, com essa escumalha que insiste em tentar lembrar-se do nome de todo o bairro, falhando em oitenta por cento das ocasiões, como se o facto de saber os nossos nomes os fizesse felizes.
Abaixo com eles!

Pintelho

P.S. Tenho o desabafo feito... Filipe... Onde já se viu... Só faltava chamarem-me Zé, ou confundir-me com o gajo da padaria e chamarem-me Tone Quim...

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Damageplan

Das cinzas dos Pantera, pela mão do guitarrista Dimebag Darrell e do baterista Vinnie Paul, chegam-nos os Damageplan.
Após o abandono do vocalista Phill Anselmo, que optou por trabalhar a tempo inteiro nos seus Superjoint Ritual (banda que eu, muito sinceramente, considero muito, muito inferior aos Pantera), o guitarrista e o baterista uniram-se para formar este novo projecto, com o apoio de Robzilla no baixo e Patrick Lachman na voz.
Escrito pelos músicos instrumentistas, o primeiro álbum da banda, New Found Power, com lançamento marcado para a próxima Terça-Feira, conta com uma sonoridade abrasiva, agressiva, com um requintado toque de modernismo instrumental, incluindo guitarras com efeitos e vocalizações próximas do new metal. No entanto, para todos os que conhecem os Pantera, a sonoridade não será 100% estranha, uma vez que a base rítmica e melódica se mantém a mesma.
Pessoalmente, tenho saudades do poderio da voz do Phil Anselmo, mas o músico optou, nada posso fazer...
O álbum foi produzido por Vinnie e Dimebag (mais um cheirinho a Pantera), nos estúdios "Chasing Jason". O álbum conta ainda com as presenças de Corey Taylor e Zakk Wylde, nomes que dispensam apresentações.
Os músicos definem-se assim (sem tradução... Vá, façam um esforço!):"The music was written from our heart and soul for ourselves but most of all for our fans who have been so loyal to us over the years. Pantera was everything to us and we put everything we had into it 1000% but it is time for us to move on. We're proud to carry the torch and continue our ass kickin', hell raisin' tradition that you know and love with DAMAGEPLAN. You will not be let down."

Se todos estes motivos não vos suscitaram interesse ao ponto de quererem correr para as bancas e comprar o disco mal ele saia, então visitem http://www.damageplan.com/, onde podem encontrar alguns cheirinhos das músicas da banda.

Pintelho

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De volta

Após todos os problemas que tivemos, estamos de volta com a nossa demência do costume.
A página já está novamente acessível e os comentários funcionam de novo. Usem e abusem.
Força!

Pintelho

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sexta-feira, fevereiro 06, 2004

Demora

Demora, mas vale a espera.
Mais um problema técnico impede-nos de ter a página no seu funcionamento normal, estando muito muito demorada. No entanto, aos fãs do Pintelho, pedimos desculpas, pelo facto que, como todos os outros, nos é alheio.

Desculpem!

Pintelho, Caramelo e Black Eyed

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As procuras do dia

Alguém, em busca de comboios electricos HO, encontrou o Diário. Espero que aqui tenha encontrado aquilo que desejava.

Pintelho

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Os comentários foram de novo a baixo e a sondagem lá vai andando

Após umas horas de funcionamento correcto da secção de comentários, a mesma voltou a pifar. No entanto, a equipa do Pintelho é alheia ao facto, pelo qual pede desculpas. Esperamos retomar os comentários em breve.
Quanto à sondagem, lá vai funcionando, ao empurrão. Sejam persistentes que ela há-de vos deixar votar.

Pelos dois factos, mais uma vez, as nossas mais sinceras (ou não) desculpas.

Pintelho, Caramelo e Black Eyed

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O engima da semana

Para acabarmos os enigmas com barcos, cá vai:

De um lado do rio (que até pode ser o mesmo rio que o pastor teve que atravessar), está uma família, composta por dois adultos, pesando 80 Kg cada, e duas crianças, pesando 40 Kg cada.
O local onde eles querem fazer o piquenique fica do outro lado do rio, sendo que dispõe de um barco cuja capacidade máxima são 80 Kg. Como raio consegue a família pôr-se toda na outra margem do rio, afim de conseguir piquenicar como deve ser??

Pintelho

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Resposta ao enigma da semana passada

Pois, para os poucos burros que ainda não descobriram a solução, aqui fica:

Numa primeira viagem, o pastor leva a ovelha, regressando sozinho. Leva então a alface, regressando com a ovelha. Pega no lobo, mete-o no barco, levando-o até à outra margem. Quando regressa, sozinho, leva a ovelha de novo.

Difícil??

Pintelho

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quinta-feira, fevereiro 05, 2004

O amigo que namora com a jogadora do vólei

Um amigo meu namora para uma jogadora de vólei. Cheguei hoje à conclusão que ele é um sortudo, no que toca à sexualidade. Senão reparem:

Ela bloqueia as bolas como ninguém, sendo que todos sabemos o quão bem que sabe quando elas bloqueiam as bolas e aquilo faz "plam, plam"!
Por outro lado, faz grandiosas manchetas com as duas mãos, de pernas bem flectidas e braços bem esticados. Oh que bom que deve saber receber uma porrada de manchetas...
No que concerne aos remates, a mulher tem uma potência assustadora. Se por um lado mete medo receber um remate dela, por outro todos sabemos o quanto isso nos excita.
É claro que, no respeitante aos toques de bola, ela tem uma classe própria das atletas de alta competição. Não magoa, mas é eficiente!
Para finalizar, a gaja tem um poder de suspensão imenso, tão imenso que na fase descendente de um salto, é capaz de excitar a um nível extremo...
Enfim, tudo isto para quê? O gajo joga futebol, e não há, de certo, jogo mais abichanado que o futebol... Correr atrás de bolas??
Desperdício de jogadoras... (Não, não perguntem como é que eu sei dos pormenores acerca do modo como ela joga...)

Pintelho

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